A adoração é um dos temas mais discutidos atualmente na Igreja do Senhor Jesus Cristo e, de fato, é um assunto crucial para a vida espiritual do crente, pois toca no propósito divino para homem e sua existência. Se não temos consciência de que estamos neste mundo para adorar ao Deus Único e Verdadeiro, fazemos o papel de consumidores de religião, fanáticos que não sabem o porque fazem o que fazem, que estão vinculados em torno de uma entidade mística, distante e inativa, simplesmente por motivos sociais, terrenos e egoístas.
Na Prática Adorar Significa:
a) RENDER-SE (Mt. 4:10), que dá a idéia de submissão, quem aprendeu a ser adorador, sabe ser submisso ao Senhor e a liderança por ele constituída.
b) SERVIR (Lc. 2:37; Rm.12:1), quem sabe adorar sabe servir e quem sabe servir geralmente sabe adorar.
c) REVERENCIAR (Jo. 9:31), é impossível adorar como Deus quer ser adorado sem reverência. Onde não há reverência não há adoração verdadeira.
d) POR EM ORDEM BÍBLICA AS PRIORIDADES (Mt. 6:33, Sl. 34:1-3), quem aprende adorar sabe colocar o reino de Deus em primeiro lugar em sua vida.
Obstáculos à adoração
a) Pecados Não Confessados (Is. 6:5)
b) Desinteresse e Ingratidão (1 Tm. 4:1)
c) Preguiça e Negligencia (Pv. 26:4; Is. 40:30)
d) Tradicionalismo e Exterioridade (Sl. 51:6) A tradição na religião inevitavelmente produz exterioridades. Ex. Entrega do dizimo (Mt. 23:23), oração(Mt. 6:5), Jejum(Lc. 18:12)
e) Mundanismo (1 Jo. 2:15) mundanismo pode tudo aquilo que compõe a vida independente de Deus como: prazeres,, pessoas, coisas, planos, lugares, desejos, pensamentos, ect.
f) A Rotina:
1o. Deus se cansa das solenidades rotineiras do seu povo (Is. 1:14)
2o. Na igreja primitiva não encontramos cultos rotineiros, cansativos nem pecados (At. 20:7-11)
3o. Jesus condenou a rotina de uma igreja na Ásia menor (Ap. 3:1)
Conclusão:
Precisamos estar atentos aos hábitos que vão surgindo, e passam a regular nossa vida e nos fazer ignorar a necessidade de aprende e renovar constantemente nossas atitudes, de forma que não haja um desgaste em nosso relacionamento com Deus.
Pr. Manoel França
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