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terça-feira, 17 de julho de 2012

“Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé”, afirma médico renomado

Presidente da rede Albert Einstein diz que já fez reuniões com o Papa e o Dalai Lama sobre o assunto
por Jarbas Aragão

“Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé”, afirma médico renomado
O médico oftalmologista Claudio Lottenberg, 51, é ex-secretário municipal de saúde de São Paulo (gestão 2006) e atual presidente da rede de Hospital Albert Einstein, uma das maiores na área da saúde particular e filantrópica do País.
Além da rede Einstein, ele também é responsável pela administração do M’Boi Mirim, hospital público da periferia da zona sul paulistana e 14 Unidades Básicas de Saúdes. É Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do MBA em Saúde do IBMEC, Lottemberg é autor do livro “A Saúde Brasileira pode dar Certo” (Ed. Atheneu).
Embora não seja bem aceito por todos os médicos, ele defende que é preciso fazer da fé dos pacientes um procedimento padrão e essencial da medicina. “Se não for uma questão humanista, que seja por uma razão econômica. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé”, explica.
Em uma entrevista ao site iG, ele afirmou que faz distinção entre fé e religião:
“As pessoas usam a religião para compreender a fé, porque é um mecanismo mais fácil de entendimento. Mas a fé não precisa ser atrelada à religião. Na saúde, até os ateus podem ter os benefícios do que as pessoas chamam de fé. É por meio da fé que conseguimos gerenciar o estresse, que libera hormônios e neurotransmissores tóxicos ao organismo”, comentou.
O motivo para essa posição é porque ele entende que há benefícios comprovados nesse processo: “O nervosismo não causa asma em ninguém, mas cientificamente sabemos que os asmáticos, quando nervosos, podem ter crises agravadas e morrer por isso. Também é científico que as pessoas que exercem a fé apresentam melhoras de saúde mais rápida, tempos mais reduzidos de internação. Já existem pesquisas que mostram que os pacientes terminais com câncer que exercem a espiritualidade, por exemplo, dão menos custos aos hospitais do que os com o mesmo perfil que não têm fé. Os hospitais precisam começar a dar espaço para a fé”.
Mas isso tudo é parte de um processo que pode ser bastante demorado. “Já demos alguns passos, estamos engatinhando ainda. Só o número crescente de evidências científicas que mostram os benefícios da espiritualidade nos tratamentos clínicos já mostra que o divórcio entre fé e ciência está chegando ao fim”.
Por isso, faz uma proposta: “Eu defendo que os médicos, ao menos, se mostrem disponíveis e dispostos em perguntar se a fé é importante para o tratamento dos pacientes. E se a resposta for sim que não impeçam o exercício dela. Isso, no Einstein, já é protocolo de atendimento e uma das bases da nossa missão”.
Lottemberg conta que já conversou pessoalmente sobre essa questão com o ministro da saúde Alexandre Padilha, e líderes religiosos como o papa Bento XVI e com o Dalai Lama. Segundo ele, todos tem interesse nessa questão.
Questionado se os médicos estão preparados para abrir espaço à fé de seus pacientes, ele é direto: “Einstein já disse que é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito. Acredito que começamos este processo. Os médicos precisam ocupar este espaço. Porque deixá-los vazios é permitir a invasão de pessoas de má fé. Medicina tradicional é complementada pela espiritualidade e vice-versa. Uma oração não vai substituir uma droga anticâncer”.



VerdadeGospel.com

Cinquenta cristãos são queimados vivos em casa de pastor na Nigéria

Os ataques a cristãos continuam com força total da Nigéria. Relatórios apontam que mais de 100 pessoas foram mortas por terroristas armados na semana passada e o grupo extremista islâmico Boko Haram, mais uma vez assumiu a responsabilidade por eles.
Enquanto fontes diferentes contabilizam a quantidade de pessoas que perderam suas vidas na semana passada, uma história divulgada pela Baptist Press chamou atenção.
Cerca de 50 membros da Igreja de Cristo na Nigéria, moradores da aldeia de Maseh, foram queimados vivos depois de se refugiarem na casa de seu pastor quando fugiam de mais um ataque terrorista.
“Cinquenta membros de nossa igreja foram mortos no prédio da igreja, onde tinha ido se refugiar [na casa pastoral]. Eles foram mortos junto com o pastor, sua esposa e seus filhos”, explicou Dachollom Datiri, vice-presidente da denominação Igreja de Cristo na Nigéria.
Lideranças da Igreja confirmaram que mais de 100 membros foram mortos em diversas aldeias na Nigéria, incluindo Maseh, Ninchah, Kakkuruk, Kuzen, Negon, Pwabiduk, Kai, Ngyo, Kura Falls, Dogo, Kufang e Ruk.
“A Nigéria está realmente se tornando um novo campo de morte para os cristãos. Centenas de cristãos já foram brutalmente assassinados pelo Boko Haram, incluindo mulheres e crianças”, disse Jerry Dykst, porta-voz do ministério Portas Abertas nos EUA. ”O Boko Haram divulgou, no início desta semana, uma ameaça que todos os cristãos devem se converter ao Islã ou eles nunca terão paz novamente. Seu objetivo é fazer toda a Nigéria um país governado e dominado pela lei sharia”, concluiu.
Innocent Chukwuma, consultor de justiça criminal da Nigéria, vai mais além. “Eu não acho que o Boko Haram poderia, invadir essas aldeias sozinhos. Eles precisam do apoio e colaboração dos moradores locais”, disse.
O pastor Ayo Oritsejafor, presidente da Associação Cristã da Nigéria, fez um apelo, afirmando que o Boko Haram é uma organização terrorista e pedindo que a comunidade internacional lute contra ela como faz com a Al Qaeda.
“Há certos extremistas muçulmanos que acreditam que a Nigéria deve ser uma nação islâmica e o Boko Haram é o principal órgão desse grupo de pessoas… O país sempre teve uma população muito bem dividida entre as duas grandes religiões [cristianismo e islamismo ], então não é possível simplesmente islamizar a Nigéria “, acrescentou o pastor.
[Fonte: Gospel Prime]
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Queridos irmãos, neste exato momento diante de nossa insignificante comodidade e liberdade cristã mal aproveitada oremos pelos cristãos perseguidos na Nigéria.


Fonte: Púlpito Cristão

Que cristianismo de araque é esse o nosso?

 
Edson Camargo, no Mídia sem Máscara
“Quanto mais você está certo de uma crença, mais ela passa a ser parte de sua alma, e mais você conta com ela como base para sua ação”.
O cristianismo que se torna relevante culturalmente é aquele que é vivido de fato. Na vida individual dos milhões de cristãos de um país, na vida das famílias cristãs, nas comunidades, nas igrejas, até chegar ao grande debate político e cultural, à Academia, até, por fim, tornar-se uma força transformadora onde os rumos de uma nação são decididos. Assim surgiu o mundo ocidental, ainda que com seus muitos conflitos e problemas, e assim surgiu e velha e gloriosa Europa cristã, onde as artes, a música, a grande literatura, e a ciência moderna floresceram. A Europa de Shakespeare e Bach, Dante e Dührer, Leibniz e Kepler. O segredo: a profunda influência da cosmovisão cristã na cultura.
E por que falar disso? Ora, estamos no Brasil, e acabou de sair o Censo 2010 do IBGE, com informações sobre o segundo maior país cristão do mundo. Sim, e um dos mais violentos, constando no ‘Top 20’. O pior nos exames internacionais de educação. Um país alinhado em sua política externa com o Eixo do Mal: Irã, Venezuela, Cuba, etc. Um país com péssima colocação em liberdade econômica, em qualidade de modelo institucional, e despontando nos índices de corrupção. Com um mínimo de vergonha na cara, cabe aos cristãos brasileiros perguntarem a si mesmos: que cristianismo de araque é esse o nosso?
Penso que vale um autoexame com algumas questões. Qual é o real conteúdo da nossa fé? Qual a real força dessa fé? E, por último, mas não menos importante: quão central é na vida dos brasileiros que se dizem cristãos esta fé? A centralidade desta fé diz respeito ao quanto as convicções a ela ligadas são decisivas para dar suporte a outras e para modelar a cosmovisão pessoal, sobretudo nas grandes questões existenciais: a natureza da verdade, o caráter de Deus, a estrutura da realidade imanente e transcendente, o reconhecimento de aspectos fundamentais da condição humana, e então, daí, para os grandes temais sociais e contemporâneos. Com isso em mente, podemos perguntar: “sou cristão, mas até que ponto?”
Perguntar a si mesmo sobre o conteúdo real de sua fé pode levar a pessoa a perceber que, ainda que siga uma denominação cristã, ainda que se sinta alinhado com certas correntes teológicas e filosóficas, no fundo, crê de forma meramente parecida e ainda viva de forma totalmente dissonante com o que profere publicamente. Realmente creio como os grandes sábios, mártires, teólogos e heróis da fé criam? Até que ponto vivo conforme creio? Ou apenas creio conforme vivo? Crer conforme vive talvez seja a descrição mais perfeita do idiota, do filisteu, do homem-massa, do novo bárbaro, e dos portadores do “eu vazio” (ver a obra de Phillip Cushman), essa epidemia dos nossos tempos e, infelizmente, de nossas igrejas.
A força da fé não é menos importante, e parece que é o principal alvo de ataque dos secularistas, sejam eles defensores das modernas ideologias de massa, sejam os pseudo-cristãos adeptos do liberalismo teológico em suas mais diversas vertentes. Até que ponto você crê que milagres são possíveis? O quão à vontade e convicto você se sente para declarar publicamente que você acredita, sim, piamente, que Adão e Eva de fato existiram (como Jesus afirmou), que Ele, Jesus, nasceu de uma virgem e que, de fato, ressuscitou ao terceiro dia e subiu aos céus? Como bem observa J. P. Moreland, de quem faço uso da obra O Triângulo do Reino para tratar destes três aspectos da fé: “Quanto mais você está certo de uma crença, mais ela passa a ser parte de sua alma, e mais você conta com ela como base para sua ação”. Daí se vê também a importância do trabalho e da instrução apologética, que tem sido negligenciado nas igrejas (e daí o imenso número de jovens cristãos que largam a fé assim que adentram as Universidades) e corrompido na internet.
A verdade é que é altamente problemático tratar dessas questões num país que vive uma derrocada cultural sem precedentes, pois este caos adentrou as igrejas, muitas vezes adornado de bela roupagem pseudoteológica, ou mesmo travestido de piedade, devoção e consagração. O fato é que não temos mais a antiga visão cristã do que é o conhecimento. Ou, se a temos, não a ensinamos, nem a vivemos. É preciso recuperá-la para logo compreender que o crescimento espiritual e o crescimento intelectual andam juntos, um fortalecendo o outro. Avivando, e gerando talentos. Trazendo renovo para a cultura e restauração às almas.
Sem esse crescimento integral, o segundo maior país cristão do mundo continuará sendo uma vergonha para o cristianismo a cada índice internacional que for divulgado.


Pavablog
Razões porque eu não concordo com o namoro entre cristãos e não cristãos

Eu poderia enumerar inúmeras razões porque não concordo com o namoro entre cristãos e não cristãos, mas, vou citar somente uma: A Bíblia, a Palavra de Deus não recomenda.

Talvez ao ler essa afirmação você esteja dizendo consigo mesmo: Que coisa ultrapassada! Qual é o problema? Não tem nada demais. Eu posso evangelizá-lo e levá-lo para a igreja. Vai ver que essa é forma dele conhecer a Cristo! Ah! Que caretice! Isso é palhaçada! Esse tempo já passou!

Pois é, é comum ouvirmos de nossos adolescentes e jovens frases como estas. Para muitos deles não existe o menor problema em namorar um não cristão. Entretanto, o que talvez eles desconheçam é o ensino bíblico de que não devemos nos colocar em jugo desigual com os incrédulos (II Co 6.14). "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?
Para Calvino, o jugo desigual era nada menos que manter comunhão com as obras infrutíferas das trevas e estender-lhes a destra de companhia. Em outras palavras isto significa estar ligado ao mesmo tempo, lado a lado na mesma canga. É a metáfora dos bois ou cavalos que têm de andar juntos, desfrutando das mesmas práticas, porque estão presos na mesma canga.

Caro leitor, escolher uma pessoa que compartilha da mesma fé e sonhos é fundamental a construção de um namoro equilibrado e saudável. Como escrevi no meu livro "Namoro.com", o namoro deve ocorrer entre pessoas que estejam em igualdade de situações. O fato de existir discrepâncias espirituais pode proporcionar um seriíssimo problema relacional entre aqueles que se gostam.

Do ponto de visto bíblico o namoro entre não cristãos e cristãos é absolutamente desaconselhável. Paulo, ao escrever aos coríntios ordena que um cristão ao se casar, deve fazê-lo “somente no Senhor”. Obviamente isso proíbe o casamento com incrédulos e, portanto, namorá-los.

Vale a pena lembrar o que a Confissão de Fé de Westminster diz a respeito do casamento entre cristãos e não cristãos: “A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar, mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem os piedosos prender-se a jugo desigual por meio do casamento com os que são notoriamente ímpios em suas vidas, ou que mantêm heresias perniciosas”

Isto, posto, afirmo sem titubeios que uma aliança não aprovada por Deus proporciona consequências terríveis para o cristão. Como bem disse o meu amigo Mário Freitas, não existe pecadinho e pecadão e sim "Consequênciazinhas e consequêciazões".

Pense nisso!

Renato Vargens