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terça-feira, 25 de outubro de 2011

População mundial atingirá 7 bilhões no dia 31 de outubro, diz ONU

bebe_pop_mundial_7_biA população mundial está crescendo em uma velocidade jamais vista e vai chegar a 7 bilhões no dia 31 de outubro, segundo a ONU.
Em 2050, este número deve alcançar 9,3 bilhões.
Alguns dos fatores que contribuem para o rápido aumento populacional são a alta taxa de natalidade em alguns países e a maior longevidade da população. Hoje, 893 milhões de pessoas tem mais de 60 anos.
Até a metade deste século, segundo a ONU, este número vai praticamente triplicar, chegando a 2,4 bilhões.
A expectativa de vida média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950.
População envelhecida
Na Grã-Bretanha, o número de pessoas com mais de 85 anos mais do que dobrou entre 1985 e 2010 para 1,4 milhão, enquanto o percentual de pessoas com menos de 16 anos caiu de 21% para 19% no mesmo período, segundo estatísticas oficiais.
Aos 85 anos, Helen Moores representa esta faixa da população britânica que está crescendo. Ela vive sozinha em Londres e atribui a longevidade a uma vida ativa e de muito trabalho.
"Eu me alistei no Exército aos 17 anos e servi por 12 anos em diversos países: Cingapura, Hong Kong, Egito e Chipre, onde conheci meu marido, 42 anos atrás", conta ela.
Moores diz que hoje tem uma vida confortável, mas teme que seus netos não tenham tanta sorte. Com a população trabalhando cada vez mais antes de se aposentar, ela acha que há menos oportunidades para jovens saindo da universidade.
"Eu me preocupo com eles. Não sei se vai haver empregos suficientes."
Baby boom
Já na Zâmbia, no sul da África, a grande questão para o governo é o altíssimo número de nascimentos. Com uma população de 13 milhões de pessoas, as estimativas são de que esse número triplique até 2050 e chegue a 100 milhões até o fim do século, fazendo com que o país tenha uma das populações mais crescem no planeta.
Enquanto a fertilidade global caiu de cinco para 2,5 crianças desde 1950, as mulheres de Zâmbia tem seis filhos, em média.
Este também era o número de crianças que Robert e Catherine Phiri, de Lusaka, queriam ter, mas após o nascimento do terceiro bebê, eles não sabem se terão condições de criar mais filhos.
Robert trabalha como agricultor e ganha menos que o salário mínimo.
"É difícil comprar roupas. Todo o dinheiro é usado em comida. Compramos coisas usadas quando podemos", diz Catherine.
Ainda assim, a família tem grandes expectativas para os filhos, incluindo uma menina recém-nascida, que ainda não tem nome.
"Quando ela crescer, quero que ela vá para a escola e universidade para nos ajudar. Temos tão pouco dinheiro e nos preocupamos com o futuro", afirma Robert.
Segundo a ONU, que divulga nesta quarta-feira um relatório sobre o Estado da População Mundial, é preciso mais planejamento e investimento nas pessoas para lidar com a crescente população mundial e suas consequências - a necessidade por mais alimentos, água e energia e a maior produção de lixo e poluição.
"Permitindo que as pessoas melhores suas próprias vidas, podemos apoiar cidades sustentáveis, que sirvam como catalisadoras para o progresso, forças de trabalho produtivas que estimulem o crescimento econômico, populações jovens que contribuam para o bem-estar das economias e sociedades, e uma geração de pessoas idosas saudáveis, que estejam ativamente envolvidas nas questões sociais e econômicas de suas comunidades."
Fonte: BBC Brasil
Foto: Divulgação

Alagoas ganha a primeira igreja para lésbica, gay e bissexual

Com o slogan “uma igreja que acolhe a diversidade humana”, seus integrantes se utilizam da Bíblia para afirmar que “Deus não faz acepção de pessoas”, justificando que Ele acolhe a todos, sejam eles heterossexuais ou homossexuais. Realidade verificada por um dos membros da igreja, que mesmo preferindo não se identificar, cita o livro de Eclesiastes para justificar que Jesus Cristo acolhe a todos, independente da sua orientação sexual. “Se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará?”, cita o fiel entrevistado por nossa equipe de reportagem, ao salientar que “este trecho da Bíblia seria a prova de que não existem diferenças de gênero perante Deus, principalmente quando duas pessoas se amam”. Chocando ou não os mais conservadores, principalmente àqueles que têm atitudes homofóbicas, os freqüentadores da CCNE afirmam que a igreja foi criada por pessoas cansadas do preconceito e da intolerância, a exemplo do reverendo Troy Perry, primeiro pastor assumidamente homossexual, que em 1968 iniciou a obra de pregação do evangelho para Gays, Lésbicas Bissexuais e Transgêneros. Para isso, eles não se preocupam em driblar o versículo 22 do capítulo 18 de Levítico, onde está escrito que “é uma abominação deitar com o homem, como se fosse mulher”. Isso porque, segundo defendem os integrantes da mais nova denominação religiosa alagoana, “Deus não faz acepção de pessoas”, como afirma o versículo 34 do capítulo 10 do livro Atos dos Apóstolos.
Amparados pela Lei
Ainda de acordo com um dos integrantes da Comunidade Cristã Nova Esperança, que também preferiu o anonimato, a criação da Igreja está amparada na Constituição Federal, que em seu artigo 5º estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo a proteção aos locais de culto. “Nossa igreja evangélica pentecostal é destinada para àqueles que são excluídos e também buscam salvação, pois temos convicção que os homossexuais, assim como os heterossexuais, também têm direito a louvar a Jesus Cristo”, defende, ao informar que a igreja foi criada pelo pastor Pr. Presidente Justino Luiz, em São Paulo (SP), onde está situada a sede internacional.
Segundo detalhou o integrante da CCEN em entrevista ao Tudo na Hora – que visitou o templo com a condição de não identificar os fiéis – , denominações religiosas destinadas ao público LGBT  foram criadas nos Estados Unidos da América (EUA) e no ano de 2002 chegaram ao Brasil, sendo a primeira delas a Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM). Quanto à Comunidade Cristã Nova Esperança, além de São Paulo e Alagoas, ela já está presente no Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rio de Janeiro e no Maranhão.
Práticas adotadas
Com relação às práticas adotadas, são realizados cultos assim como as demais igrejas evangélicas espalhadas por todo o Estado. Com foco na teologia inclusiva, o integrante da CCNE explicou a nossa equipe de reportagem que “todos são bem-vindos, independente da sua orientação sexual, cor, raça, já que a igreja acolhe toda a diversidade humana, sempre pregando uma mensagem de amor, alegria, vida, vitória, conquista, dedicação e celebração”, evidenciou.
O integrante da CCNE destacou que são realizados cultos de Intercessão, da Vitória e de Louvor e Adoração. Também são realizadas consagrações e celebração da Santa Ceia, onde todos os fiéis também contribuem com o seu dízimo mensal, assim como ocorre em todas as igrejas espalhadas pelo mundo. “A contribuição é espontânea e tem como foco ajudar nas despesas necessárias à realização das reuniões. Mas o que queremos é oportunizar um espaço de oração e encontro com Deus para àquelas pessoas que são vítimas do preconceito e se sentem marginalizadas, pois em nossos encontros todos são iguais e bem vindos, inclusive os heterossexuais que saibam conviver com a diversidade”, sentenciou.
Ele lembrou que dois alagoanos radicados no Rio de Janeiro puderam se casar na Comunidade Cristã Nova Esperança da Vila Valqueire. Bruno Antônio Bállico, 18 anos, e João Lourenço Neto, 27 anos, migraram de Alagoas e sacramentaram o relacionamento homoafetivo que ambos mantinham em abril deste ano.

Portal Evangelizai

Deputado evangélico quer proibir produção de armas de brinquedo
    O deputado federal Marcelo Aguiar (PSD/SP) apresentou projeto para impedir, oficialmente, a produção e venda de armas de brinquedo. O projeto de Lei 2561/2011, apresentado na última quinta-feira, 19, altera o Estatuto do Desarmamento – que já proíbe a comercialização de réplicas e de armas de brinquedo – multando quem infringir a Lei e destruindo as armas apreendidas.
    “O Estatuto é claro: está vedada a fabricação, venda ou importação desse tipo de arma que imita as verdadeiras. Mas sem a sanção correspondente, é impossível coibir essa pratica de conduta anti-social”, acredita Marcelo Aguiar.    
    O parlamentar, que é membro da diretoria da Frente Parlamentar em Defesa da Família acredita que impedir a fabricação e venda dessas armas é uma forma de impedir a influencia que elas exercem no imaginário infanto-juvenil. “Estou preocupado com as famílias e com a formação das nossas crianças. Nossas famílias e, principalmente, nossos jovens continuam sofrendo com a falta de fiscalização e punição aos infratores! É nosso papel lutar impedir que esse tipo de armamento seja fabricado”, defende Marcelo Aguiar.
    De acordo com o projeto, o artigo 26, que já veta a fabricação e venda desse tipo de material, será alterado para incluir o texto: “a infração deste dispositivo implicará a apreensão e destruição dos itens fabricados, colocados à venda, comercializados ou importados e a cominação de multa duas vezes o valor do material apreendido, quintuplicada no caso de reincidência”.

Portal Creio