Total de visualizações de página

sábado, 5 de novembro de 2011

Padres italianos, pasmem, não sabem os 10 mandamentos

Ignorando os mandamentos de Cristo
O programa humorístico Le Iene, que numa tradução livre o nome seria “as hienas” e é uma versão do CQC apresentado aqui no Brasil, não largam mesmo do pé do clero romano. No passado  fizeram uma gravação com câmera escondida mostrando o comportamento sexual licencioso de alguns sacerdotes.
Desta vez, deram um passo além e foram até a Praça de São Pedro, no Vaticano, para investigar um assunto doutrinário básico.
Os sacerdotes entrevistados mostraram-se inseguros e hesitantes diante da câmera.  A maioria foi incapaz de responder a perguntas simples como qual é o quinto ou o sétimo mandamento.  Claro, todos tinham desculpas para justificar seu desconhecimento.
A repórter, de microfone em punho, deu uma volta pelo Vaticano, centro do catolicismo, e perguntava aos sacerdotes que passavam coisas simples como: Qual é o oitavo mandamento? E quanto ao quinto? E o décimo?
Apenas o cardeal brasileiro Cláudio Hummes, ex-prefeito da Congregação para o Clero, conseguiu responder de forma adequada. Os outros entrevistados são provenientes de vários países e falam línguas diferentes (como espanhol e inglês). Porém, a dificuldade não foi responder em italiano.
A repórter disse que podiam citar como lembravam, em sua própria língua. Alguns lembravam apenas da frase de Jesus, que os resumiu no Novo Testamento: “Amar a Deus sobre a todas as coisas e o próximo como a si mesmo”. Outros mencionaram mandamentos que sequer existem na Bíblia. Um deles pediu ajuda para o câmera. Há, inclusive, quem afirmasse que o importante não é saber os mandamentos, mas reconhecer que todos se resumem a um só: o amor.
A exibição teve repercussões dentro e fora da igreja católica: “Eu não vi a gravação, mas registrei os ecos negativos em muitos cristãos e também em alguns não católicos e não crentes. Percebi um forte desconforto”, explica o bispo Luigi Negri.
Para assistir ao programa, em italiano, clique aqui.
Fonte: Gospel Prime

Grupos protestam por compra de editora evangélica

A editora Thomas Nelson foi comprada recentemente pela Harper Collins. Isso não seria noticia aqui se não fosse o fato de que a Harper é responsável por editar material ocultista e pornográfico.
As editoras Zondervan e Thomas Nelson foram criadas no início do século 20 por cristãos desejosos de divulgar o evangelho através de livros. Durante muitos anos ambas serviram a este propósito.
A Zondervan foi vendida em 1988 ao grupo Harper Collins, que hoje é a maior editora do mundo. A Harper pertence a um dos maiores conglomerados de mídia do planeta, a News Corp, de Rupert Murdoch, que inclui os canais de TV CNN e FOX, além de mais de 100 jornais.
Porém, a News Corp também é um dos maiores produtores mundiais de pornografia. Sendo uma empresa capitalista, a empresa de Murdoch produz todo o tipo de produto que pode gerar lucro. Em sua busca por dinheiro e liderança de mercado, esta semana eles anunciaram a compra da sua rival mais antiga, a Thomas Nelson.
O negócio não teve valores divulgados, mas deve afetar grandemente o mercado editorial cristão. A aquisição precisa passar pelo crivo dos órgãos reguladores norte-americanos e deve ser finalizada até o final do ano.
Em comunicado, a Harper Collins destacou que está adquirindo uma empresa que tem em seu catálogo “alguns dos livros mais vendidos da indústria” e oferece conteúdo em variadas plataformas, incluindo e-books, áudio, vídeo e aplicações digitais.
Para Brian Murray, presidente da HC, o “amplo apelo espiritual dos produtos da Thomas Nelson complementa bem a Zondervan”. Juntas, os dois selos produzem material evangélico em mais de 100 países, inclusive no Brasil.
Uma crítica antiga de segmentos evangélicos é o fato de a Harper Collins não ser regida por princípios cristãos. Ela publica e vende, através de diferentes selos, livros sobre satanismo, tarô, misticismo e nova era.
Entre os mais conhecidos estão a Bíblia Satânica, escrita por Anton Lavey e os  livros de bruxaria pela satanista que assina como Starhawk.
Outra dificuldade é que a empresa também publica livros pró-homossexualismo, como The Book of Lesbian Sex and Sexuality [O Livro do Lesbianismo e da Sexualidade].
A Thomas Nelson funciona no Brasil través de uma parceria com o grupo Ediouro desde 2006, e já se firmou como uma das maiores produtoras de livros de literatura motivacional do país. Entre os autores publicados por ela estão best-sellers de Augusto Cury e Max Lucado, além de obras de teólogos polêmicos como Brian McLaren e Donald Miller. Entre as Bíblias publicadas por ela está a Bíblia de Vitória Financeira e Batalha Espiritual, popularizada pelo pastor Silas Malafaia.
A Zondervan durante muitos anos foi dona da Editora Vida, mas acabou vendendo o selo por entender que a empresa não dava o lucro desejado. A editora produz desde 1988 a Nova Versão Internacional da Bíblia. Entres seus campeões de venda estão os pastores Rick Warren e Rob Bell.
Fonte: Gospel Prime

Padre proíbe enterro de evangélico


Um impasse na hora do enterro. Foi assim que se viu Paola Wasen quando, após ficar abalada pela morte de seu pais Irineu Wasen, 60 anos, de sua Eunice Teresinha Ely, 58 anos, e de sua avó Carmelita Maria Ely, 78 anos, ficou sabendo que o sonho de enterrar os três no mesmo cemitério não poderia ser cumprido devido a uma intransigência do pároco e diretor do cemitério católico da cidade Poço das Antas – RS.
Ao procurar para pedir autorização para enterrar seus entes queridos, que morreram em um acidente de trânsito na rodovia Tabaí-Lajeado (BR-386) no feriado de Finados, na quarta-feira, a moça ficou sabendo que por seu pai ser luterano, não teria permissão para enterrá-lo junto as demais
De acordo com o padre João Paulo Schäfer, responsável pela paróquia e pelo cemitério católico, Irineu era evangélico e, portanto, não poderia ser enterrado junto à mulher.
“É uma norma da igreja que não podemos quebrar. Só podemos sepultar em nosso cemitério pessoas católicas que contribuem e estejam em dia com a taxa anual. Expliquei isso para a família, e eles entenderam”, disse o padre, que ainda afirmou não poder abrir exceções.
O corpo de Irineu foi enterrado no cemitério da cidade de Teutônia junto com os avós.
Irineu, Eunice e Carmelita moravam na capital e passaram o feriado de Finados em Poço das Antas para visitar a família e também prestar homenagens a parentes já falecidos. Retornavam para Porto Alegre quando o carro em que estavam bateu em uma caminhonete no km 377 da rodovia Lajeado-Tabaí, perto do trevo de acesso ao município de Paverama.
Fonte: ClickRS

A modernidade e as amplas prateleiras do mercado religioso

Ed René Kivitz

O aspecto mais relevante do novo cenário religioso no Brasil revelado pelas pesquisas recentes é o surgimento de uma nova personagem: o religioso não institucionalizado, que busca uma experiência de espiritualidade não tutelada pelas hierarquias das religiões formalmente organizadas em termos de dogmas, rituais e códigos morais. Vivemos os dias da religião sob medida, montada por consciências individuais que misturam os ingredientes disponíveis nas prateleiras do mercado religioso.
O sociólogo Otto Maduro define religião como “conjunto de discursos e práticas referentes a seres superiores e anteriores ao ambiente natural e social, com os quais os fiéis desenvolvem uma relação de dependência e obrigação”. As ciências da religião sugerem que as religiões se estruturam com base em dogmas, rituais e tabus, isto é, crenças adotadas como verdades inquestionáveis, celebrações litúrgicas em homenagem e devoção às divindades, e regras de comportamente moral que acarretam benesses ou maldições. A modernidade não conseguiu acabar com a relação de dependência e obrigações, pois o ser humano é essencialmente assustado com a ideia da morte, atormentado pela sua finitude, encurvado pelo peso de uma culpa ancestral, apovarado ante o mistério da imensidão do Cosmos, e perdido em termos de sentido para a existência. Por essa razão, buscará sempre seus deuses, fabricará seus ídolos e se curvará diante disso que Rudolf Otto chamou de mysterium tremendum, a que damos o nome de Deus.
Mas a modernidade destruiu, sim, a religião como sistema de dogmas, rituais e tabus. O conceito de modernidade nos remete à segunda metade do século XVIII, com a revolução industrial – capitalismo, ciência e técnica, urbanismo, desenvolvimento ilimitado, e a revolução democrática sensível aos direitos humanos, e principalmente ao conceito de indivíduo e ao descobrimento da subjetividade, que afirma a consciência individual acima de qualquer autoridade, e liberta o indivíduo de sua dependência das instituições sociais, inclusive e principalmente religiosas.
Este ideário moderno exige dois outros aspectos da individualidade: a autonomia e a racionalidade. Autonomia – a lei em si mesmo, fala da capacidade do indivíduo agir movido e orientado por sua própria consciência, assumindo, portanto, a responsabilidade pelos seus atos. Implica todo poder normativo subordinado à consciência individual, e conseqüentemente a rejeição de todo poder arbitrário e dogmático, quer seja ele representado por um Estado ou governo, uma ideologia ou religião, ou mesmo uma divindade ou em última instância Deus. O princípio cartesiano “penso, logo existo” explica o Iluminismo como esclarecimento racional, em oposição ao dogmatismo fundamentalista e obscurantista.
O resultado desse processo é que a modernidade, apesar de avanços significativos – o pluralismo ideológico, a abrangência da educação, a superação da superstição e a emancipação da ciência, também significou racionalismo, individualismo, humanismo e secularismo – a religião fora do espaço público e o universo vazio do divino e do sagrado. A modernidade deu origem a “ismos” tão opressivos e escravizadores das consciências e das massas quanto os “ismos” religiosos contra os quais se levantou.
A verdade é que os avanços da ciência, da técnica e da razão, que em tese deveriam construir um mundo melhor, promover a justiça e a paz, e apontar caminhos para a felicidade e a realização existencial do ser humano, de fato fizeram água. O saldo da modernidade é o rompimento com as instituições sociais religiosas e o abandono da pessoa humana à sua própria consciência e à mercê de sua liberdade. Mas ainda carregando no peito as mesmas questões que afligiam nossos antepassados. O vazio do universo implicou também um vazio de sentido (niilismo) e um vazio de critérios morais para ordenação da vida. Essa é uma das compreensões possíveis à denúncia de Fiódor Dostoiévski: “Se Deus não existe tudo é permitido”. Eis porque a experiência religiosa tutelada pelas religiões institucionalizadas se esvaziou, mas a busca pelas dimensões da espiritualidade cresce a olhos vistos.
O rebote da modernidade é a chamada pós modernidade – ou hiper-modernidade, alta modernidade, modernidade tardia, modernidade radicalizada, modernidade líquida, seja lá como quiser chamar. O tempo se encarregou de desmascarar as pretensões da razão humana e fez as vezes dos profetas e sábios místicos que sempre insistiram em afirmar que a realidade é distante e profunda, e que o universo esconde mais mistérios do que é capaz de descernir a “vã filosofia”. O mundo atual se explica mais pelo recrudescimento dos fundamentalismos religiosos do que pela ausência de religião. Em resposta ao relativismo e ao niilismo moderno, a religião ressurge na pós modernidade com uma força avassaladora.
Ainda que afetados por interesses geopolíticos e econômicos, o conflito entre Ocidente e Oriente não pode ser entendido nem terá solução sem uma clara comprensão das forças e implicações do embate entre o Cristianismo e o Islamismo como matrizes de sentido para as civilizações que sustentam. Alguns dos mais relevantes debates contemporâneos, quer sejam científicos, éticos, políticos ou econômicos são travados na arena religiosa: criacionismo versus evolucionismo como teoria a ser ensinada nas escolas, o aborto como questão moral ou de saúde pública, e os direitos civis dos homossexuais e as controvérsias ao redor das leis contra a homofobia, são exemplos recentes de conflitos entre os que acreditam na prosperidade social atrelada ao retorno aos valores religiosos da tradição judaico-cristã contra aqueles que defendem um estado laico e secular.
Assim como em muitos de seus intentos, a modernidade fracassou também em acabar com a religião. A racionalidade científica e o secularismo obviamente não conseguiram provar que Deus não existe, pois Deus não é variável epistemológica, isto é, Deus não é passível de verificação em testes de laboratório. Mas a modernidade conseguiu ainda que temporariamente desferir um duro golpe nos representantes de Deus, notadamente as instituições religiosas e seu clero. A experiência religiosa já não se resume à obediência cega aos dogmas e à hierarquia institucional. A sociedade moderna não abandonou Deus, mas colocou seus intérpretes e seus representantes coletivos sub judice. Deixou de lado as tradições e seus necessários hábitos, costumes e crenças. E partiu para uma viagem pessoal e particular rumo à religião privatizada e a uma experiência de fé à la carte.
As massas decepcionadas com a modernidade e suas promessas voltam a correr para as categorias do sagrado, do transcendente, e do divino. Nos países do chamado terceiro mundo a religião nunca saiu de moda. Conceitos como modernidade e pós modernidade passam longe dos dilemas de quem vive na pobreza e na miséria extrema. Os resultados das últimas pesquisas a respeito do cenário religioso no Brasil indicam que com sua mensagem que enfatiza o poder do Espírito Santo e a interferência de Deus no cotidiano das pessoas, as igrejas evangélicas crescem sem parar. Motivados pela busca de solução para seus problemas pessoais e dificuldades de inserção na sociedade, as massas se convertem à esperança prometida pela religião. As pessoas trocam de religião ou de credo em virtude de questões como desemprego, doenças na família, problemas conjugais, perdas significativas e sofrimento intenso, e também e principalmente a solidão e a necessidade de sentido existencial. Quem não tem para onde correr, corre para Deus. Os que sabem disso e não têm escrúpulos em se aproveitar da fragilidade de quem sofre são protagonistas de um processo nefasto que mantém acesa a fogueira da religião entendida no pior de seus sentidos.
O atual retrato da fé permite a afirmação de que, se é verdade que as instituições religiosas estão abaladas, Deus continua vivo como sempre, e adorado – ou idolatrado – como nunca.


[Publicado originalmente no jornal Valor Econômico, 14 de outubro de 2011]

Divulgação Genizah

Não sou melhor do que ninguém

 Manoel dC

Reflexões de um peregrino na véspera de seu aniversário.

Não sou melhor do que ninguém. Sou um simples passageiro do tempo, nada mais. Um sobrevivente que luta sofregamente pela vida, “carregando no costado” 53 anos, um pouco mais de meio século de existência. Sinto-me um peregrino a caminho do céu, que se vê muitas vezes, anacrônico, inadequado e perdido no mundo, como no meio de densa tempestade de areia no deserto da vida, me vendo às vezes sem direção, sem norte e sem companhia, mesmo rodeado de gente querida que me estime muito.

Não sou melhor do quer ninguém. Vejo-me como um cristão comum em meio a milhões de outros inconformados, um profeta fora de lugar, um provocador de inquietações, com certa dosagem de subversão para conspirar contra o status quo da religião legalista e contra a injustiça na sociedade enfermiça.

Não sou melhor do que ninguém, por isso minha teologia é inclusiva e graciosa, não contendo o teor triunfalista dos que levantam a bandeira da versão gospel do “corpo fechado”, baseada na hermenêutica capenga que interpreta o “caiam mil ao meu lado, não serei atingido” do salmo 91 como o cristão sendo uma espécie de super-homem inatingível e “os outros” que tropecem e caem no inferno.

Como não sou melhor do que ninguém, minha teologia passa pela Graça Comum que admite que Deus faz nascer o sol sobre justos e injustos, bem como também, por inferência, faz cair a chuva e as nuvens sombrias sobre todos, indistintamente, incluindo a enfermidade, a morte física e toda dor que isso implica.

Não sou melhor do que ninguém
. Assim, sou um cristão que em nada se sente especial em relação aos outros romeiros que vagueiam pelo vale árido que é esse planeta chamado Terra. E caminhando passo a passo ao lado desses milhões de valorosos companheiros de mochila, mesmo dotado de equipamento de segurança e bússola de orientação, ainda sim, posso ser alvejado por meteoritos de dificuldades que me infligem dor, dúvidas, choro e angústia junto com meus outros companheiros de crepúsculo.

Não sou melhor do que ninguém
, por isso, confessando minha vulnerabilidade, e se não fosse a ação libertadora e soberana do Senhor Jesus na minha vida, posso ser contagiado por qualquer um dos milhões de vírus e bactérias invisíveis que permeiam o ar como qualquer outro mortal, e ser acometido por enfermidades as mais variadas, mesmo aquelas que fazem estremecer o corpo e arrepiar a espinha cervical de qualquer um.

Não sou melhor do que ninguém
, e posso ser surpreendido por acidentes nas ruas ou estradas como qualquer um, ser assaltado nas calçadas, passar por qualquer tipo de coerção física ou moral, igualzinho a qualquer pessoa que vive nesse tempo de violência generalizada e receber todas as consequências que resultam de uma cidade socialmente necrosada e o que isso possa acarretar, como cidadão que mora aqui.

Não sou melhor do que ninguém, portanto admito minha limitação cultural, intelectual, espiritual e econômica, que não tenho todas as respostas na ponta da língua, que ainda não tenho casa própria, e que não viajei pelos principais países do mundo e nunca pus os pés na Terra Santa. Não estou vinculado a nenhuma denominação histórica, e não tenho aval de nenhum figurão denominacional que me dê qualquer segurança futura ou garantia de suporte que me venha a ser confortável no presente.

Sinto-me e quero continuar me sentindo como um cidadão comum que dependa exclusivamente da graça de Deus. E quero continuar assim.

Não sou melhor do que ninguém
. Por isso, quero dar passos decididos adiante, tendo uma postura de quem espera a morte inevitável com serena certeza do porvir com Jesus, mantendo a reverência, a esperança e a alegria, antevendo a eclosão do raiar de um novo dia, e a abertura do portal que me transportará para a eternidade para sentar à mesa, na presença de Jesus.

Não sou melhor do que ninguém, e por causa disso, tenho e preciso de pessoas ao meu redor que me amam, me apoiam e me acolhem. Li essa semana um livro de Jo Nesbø que dizia em um diálogo que o problema não é eu me sentir só no mundo, mas não ter ninguém no mundo, que se importe comigo. E amigos verdadeiros que se importam comigo de fato são raros, mas eu os tenho...

E como não sou mesmo melhor do que ninguém, por fim compartilho com meus amigos os meus parcos pertences, o pouco que carrego em minha mochila de peregrino: sementes de grão de mostarda para quem quer conspirar pelo Reino junto comigo, mantas de acolhimento R15, um abrigo no coração, e mantimentos de esperança, força de vontade e fé que nos darão alento renovado e novas forças para continuar a jornada, e avançar mais um pouquinho o Reino, e contando com a ajuda imprescindível do Espírito Santo, junto com meus companheiros de caminhada, prosseguir assim, enquanto Deus nos conservar com vida.


Mano é um queridão e nos honra com a sua amizade. Parabens!

Só Cristo Salva - com Michela Fonseca

Cristianismo X Religião III
No dicionário da língua portuguesa, encontramos "religião", como sendo: serviço ou culto a Deus, ou a uma divindade qualquer; crença ou doutrina religiosa; veneração às coisas sagradas; devoção; fé; piedade. Depreendemos, portanto, que não é a sua religião que o torna cristão - há pessoas que prestam culto a animais, objetos e até ao Diabo -. E mais, que o cristianismo não tem sua origem no homem, mas, no próprio Deus. "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más" (João 3:16-19). O fundador do cristianismo chama-se Jesus Cristo, o único e soberano Deus, a quem devemos adorar e cultuar (Êxodo 20:3-5). Essa é de fato a verdadeira religião, porque antes de qualquer uma se notabilizar, Ele já existia! E é por essas e outras que... Só Cristo Salva!

Cumprir o "Ide" de Jesus Cristo. Este tem sido o trabalho do irmão Edvaldo Ribeiro da Silva, líder do Ministério de Louvor Servos do Rei. Ele é o responsável pela inovadora ação evangelística realizada em baixo de um pé de árvore - um juazeiro -, localizado na área interna do Posto São Cristovão (antigo Posto Maranata) na saída para Fortaleza (CE). Ali, todos os domingos, às 8h, o Irmão Edvaldo recebe pastores (as), cantores (as) e amigos (as) que o ajudam na pregação do Evangelho a caminhoneiros de todo o Brasil. Casado com a irmã Naudiana e pai da cantora Cryslene, ele também realiza trabalhos evangelísticos em locais como a Casa de Apoio Betel e na comunidade do Puxa Boi.

CONVERSÃO - Eu não conhecia a verdade que é Jesus Cristo, e vivia de farras, com muitas mulheres. Meu vício era mulher. Então um dia cheguei em casa, e li numa Bíblia que ficava de enfeite na estante, que a prostituição me levaria a condenação eterna. Na mesma hora, pedi perdão a Deus rogando que Ele me salvasse. A partir dali, passei a buscar ao Senhor, pedindo para me libertar. Foi quando conheci um amigo chamado Nildo, que na época, estava afastado de Deus. Passei a pedir informações sobre a Bíblia a ele, e através deste fato, ele voltou para Jesus, e Cristo me salvou. Fui o primeiro da família a me entregar a Jesus. Depois foi minha filha Cryslene, e em seguida, minha mulher e hoje 50% da minha família são evangélicos.
EVANGELISMO - Me converti e passei a me congregar na Igreja Assembleia de Deus, no bairro Abolição IV. Um ano depois, através de uma senhora que tinha um filho dependente químico, internado na Casa de Recuperação Desafio Jovem fui fazer uma visita. A partir dessa visita, senti um chamado para evangelizar aqueles internos. Assim, passei três anos pregando a palavra de Deus no local, quando vários deles aceitaram a Jesus. Hoje, alguns deles são até pastores, como é o caso do irmão Abimael, da Igreja Verbo da Vida.  
LOUVOR - Depois da conversão, minha filha começou a louvar a Deus, e após um ano, gravou um CD. Mais tarde, meu cunhado, que tinha uma banda de pagode em Fortaleza, se converteu e se desfez da banda, doando os instrumentos para mim. Foi aí que comecei a montar o Ministério de Louvor Servos do Rei, em dezembro de 2010. Hoje, minha filha Cryslene é vocalista do grupo, composto por mais seis integrantes e temos contribuído com a obra de Deus, pregando o Evangelho através da música e pregação da palavra.
JUAZEIRO - No dia 4 de janeiro de 2009, realizamos um culto em baixo de um pé de juazeiro, localizado na área interna do posto de combustíveis que era chamado de Maranata - hoje é São Cristovão -. Aí passamos a realizar o trabalho evangelístico todo domingo. Estamos prestes há completar três anos, sempre com a colaboração de pastores e cantores de várias denominações. Já ganhamos mais de cem caminhoneiros de várias partes do Brasil para Jesus. O trabalho é puramente evangelístico, sem placa denominacional.  Sempre pregando que só Cristo salva.
CONTATO - Os pastores e igrejas que desejarem nossa colaboração podem contar com nosso apoio, pois o Ministério Servos do Rei tem como prioridade, pregar o evangelho a todas as criaturas, independente de cor, raça, posição social e religião. Os telefones para contato são: 9656-7852, 9411-8108 e 8896-7291.
Confira esta entrevista na íntegra no site www.nomomento.com

 
ENTRELINHAS
. A Igreja Assembleia de Deus encerra hoje sua Conferência Missionária, iniciada quinta-feira, no Templo Sede, sob o comando do pastor Martin Alves.

. Neste sábado, no Culto de Jovens, da Igreja Cristã Evangélica do Inocoop, participação dos Ministérios de Louvor, G-4 e de Dança, da Igreja do Evangelho Quadrangular. Será a partir das 19h, na rua engenheiro Carlos Dumaresque, Inocoop São Manoel.

. O conferencista Ubirajara Almeida, do Ministério "É já a Última Hora", se prepara para realizar uma viagem missionária para África. Contribua via 8886-7374 ou 9999-4748.

. O irmão Arnon Dutra, da Igreja Batista Fundamentalista, coordena o IX Campeonato Evangélico de Futsal, que este ano conta com 26 equipes de denominações distintas.



O pastor Renato Oliveira comandou equipe da Igreja Internacional da Graça de Deus, quarta-feira, 2, no Cemitério São Sebastião, quando distribuiu o jornal Show da Fé, para populares e autoridades como a prefeita Fafá Rosado


MULHERES - A Igreja Batista Memorial realiza no dia 15 de novembro o seu I Congresso de Mulheres. A abertura será às 9h, na sede da igreja, localizada na Rua Nossa Senhora de Fátima, s/n, conjunto Santa Delmira II. O tema é "Mulheres de Joelhos - Famílias de Pé", tendo como preletoras, Sandra Paiva, de Brasília e Kaline Guirra, de Mossoró.


O pastor Marcelo Menezes prepara a festa de 32 anos da Igreja do Evangelho Quadrangular em Mossoró. Será dia 12, às 16h, com a Caminhada da Paz, e às 19h, com culto de ação de graça com pregação do pastor Jessé Santana da MINJ e louvor de Carlos Skarlack


O Pr. Irailde Galdino dirige toda quinta-feira do mês de novembro a Campanha "Por Causas Impossíveis". A reunião de oração acontece até o dia 8 de dezembro, às 19h, na Igreja Assembleia de Deus Madureira, localizada na Av. Diocesana, 63, Doze Anos


O Pr. Edson Magalhães, da Igreja Batista Ágape, comanda o Ministério de Louvor "Nascidos Para Adorar". O grupo tem abençoado várias igrejas de Mossoró e Região. Para contatá-los é só ligar: 8898-2671 

Jornal Gazeta do Oeste