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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Prefeitura de Mossoró leva Caravana da Cidadania ao conjunto Vingt Rosado

A Caravana da Cidadania, da Prefeitura de Mossoró, chega nesta sexta-feira (19) ao conjunto Vingt Rosado (zona Oeste da cidade). As atividades ocorrem das 8h às 12h na área de lazer.
A Caravana é realizada pela Secretaria da Cidadania e disponbiliza à população os serviços das Gerências de Desenvolvimento Social, Saúde, Educação, Funger, entre outros órgãos municipais. 


http://www.gutembergmoura.com.br/

Aprendendo a apascentar

Penso que todos nós, pastores, deveríamos observar alguns princípios que estão contidos na parábola da ovelha perdida enquanto estamos apascentando as ovelhas de Deus que estão sob nossos cuidados:

1. DEVE HAVER ORGANIZAÇÃO E CONTROLE – é imprescindível que haja, por parte do pastor, CONHECIMENTO E ACOMPANHAMENTO de suas ovelhas. O pastor da parábola sabia exatamente o número de ovelhas que tinha: eram cem. Ele teve o trabalho de contar. Todas tinham um rosto e um nome. Ele sabia também que uma das ovelhas tinha sumido. Se não há organização e controle, também não haverá conhecimento e acompanhamento. Resultado: não poderemos saber o estado em que se encontram nossas ovelhas e o pior: elas se perdem e nós nem ficamos sabendo. Em I Coríntios 14:33 diz que “Deus não é um Deus de desorganização”. É necessário que o pastor mantenha um rol de membros organizado e atualizado a fim de poder apascentar adequadamente suas ovelhas.

2. NÃO DEVE HAVER ATITUDE COMERCIAL – um comerciante não acharia sensato deixar noventa e nove ovelhas no aprisco e sair para buscar apenas uma. A lógica comercial diz que é melhor preservar as noventa e nove, pois uma perda de um por cento é aceitável e até esperada. Em João 10:12 Jesus diz que existe o pastor e o mercenário. O mercenário pensará: “só perdi um por cento, isso não é nada mal. Existem igrejas por aí que têm perdido muito mais. Não posso gastar um tempo precioso do meu ministério, afinal é só uma ovelha”. O pastor da parábola com certeza não deixou as noventa e nove ovelhas em perigo, mas priorizou a ovelha perdida e, por um momento dedicou menos atenção às outras que estavam bem. O pastor não pode pensar em vantagens ou prejuízos financeiros quando precisar sair e buscar a ovelha que se perdeu.

3. NÃO DEVE HAVER ATITUDE DE PASSIVIDADE – o pastor da parábola não ficou esperando a ovelha voltar por si mesma. Talvez pudesse pensar: “quando tiver fome ela volta” ou “quando escurecer, ficará com medo e voltará”. Ele foi atrás da ovelha a fim de livrá-la do perigo e trazê-la de volta. Ezequiel 34:1-10 diz “ai dos pastores que não apascentam minhas ovelhas. A fraca não fortaleceste, a doente não curaste, a quebrada não ligaste, a desgarrada não tornaste a trazer e a perdida não buscaste”. Deus vai cobrar do pastor cada ovelha que ele deixar se perder por negligência ou comodidade.

4. NÃO DEVE HAVER ATITUDE RANCOROSA – o pastor da parábola poderia dizer: “essa ovelha que se foi é uma ingrata, uma traidora. Não merece o meu amor e cuidado. As noventa e nove que estão comigo nunca reclamaram, mas esta sempre me deu trabalho. Não vale a pena ir atrás dela”. O pastor não pode ficar ressentido com as ovelhas. Infelizmente existem pastores que exigem gratidão eterna das ovelhas: “depois de tudo o que eu fiz por você, é assim que retribui?” Esperam que a ovelha nunca discorde dele ou pensem de forma diferente. Toda discordância é vista como ingratidão. Outros esperam o retorno do investimento e quando não vem ficam neuróticos: “agora que eu resolvi seus problemas, vai contribuir em outra Igreja”! Quando o pastor encontrou sua ovelha ele simplesmente a colocou nos ombros e a levou pra casa. Os pastores são os “pais espirituais” das ovelhas e são os pais que entesouram para os filhos e não os filhos para os pais. O pastor não deve esperar retorno do investimento que faz em suas ovelhas. Sua recompensa está reservada com Deus (I Pedro 5:1-4).

5. DEVE HAVER EMPENHO NA BUSCA – o pastor da parábola não apenas procurou, mas buscou sua ovelha. Ele não desistiu: revirou, vasculhou, investigou, até encontrá-la. Ele não tinha como saber se a encontraria, mas se empenhou ao máximo. Para buscar sua ovelha o pastor precisa PLANEJAR uma maneira de encontrá-la. Ele precisa CONHECER os hábitos dela, seus gostos, preferências e assim saber os prováveis lugares onde poderia estar. Quando a ovelha perdida foi encontrada houve uma grande festa. Há festa no céu quando um pecador se arrepende. Se um dia você tiver uma ovelha perdida, não desista de procurá-la.

http://www.ejesus.com.br/exibe.asp?id=4284&titulo=Aprendendo%20a%20apascentar

Quem diria? Esse é o velho Lino de guerra!

Não se assustem, esse é Jailson Rodrigues

Bombeiro proíbe crucifixo e gera polêmica no interior de SP

   Uma ordem de serviço assinada pelo capitão José Natalino de Camargo, comandante do Corpo de Bombeiros de Tatuí, a 137 km de São Paulo, causa polêmica na cidade. Ele mandou retirar todos os crucifixos e imagens de santos católicos das unidades sob seu comando.
    Nesta quarta-feira, 17, os 11 vereadores da Câmara Municipal assinaram moção repudiando a medida tomada pelo comandante da corporação. Camargo diz que a exibição de símbolos católicos em repartições públicas causa constrangimento a pessoas que professam outra fé.
    Para ele, imagens e crucifixos fazem “apologia” da religião católica e contribuem para a “manutenção da falsa crença de que aquela religião seria a única detentora da benesse estatal”.
    O capitão invoca ainda a Constituição Federal, que, segundo ele, estabelece que o Estado brasileiro é laico e, portanto, a exibição dos símbolos é ilegal e inconstitucional. A comunicação foi repassada às unidades e postos dos bombeiros sob o comando do Grupamento de Tatuí, com ordem para cumprimento imediato.
    Na moção aprovada por unanimidade, os vereadores consideram que o militar usou termos desrespeitosos ao se referir aos símbolos católicos. “O ato é arbitrário, com expressões equivocadas, desrespeitosas e imprudentes sobre a religião católica, refletindo total falta de sensibilidade”, diz a nota da Câmara.
    De acordo com os vereadores, a ordem de serviço fere o livre direito de professar a fé, também defendido pela Constituição. O comando regional da Polícia Militar, ao qual os bombeiros são subordinados, não se manifesta a respeito. O pároco de Tatuí, padre Milton de Campos Rocha, está em viagem e não foi localizado.

Portal Creio

Em entrevista, pastor não poupa desabafo sobre acusação de heresia

Fim de culto na Betesda. A igreja ocupa um imenso galpão na zona sul de São Paulo. Ricardo Gondim chama um dos pastores para fazer a oração final e deixa a plataforma a passos rápidos enquanto a congregação está de olhos fechados. No entanto, em vez da saída à francesa, ele opta pela “versão Ceará”, postando-se à porta do templo para cumprimentar as pessoas. Tudo como manda o mais autêntico figurino presbiteriano. Posa para fotos, autografa livros e distribui sorrisos e abraços para aos que se comprimem à sua volta.
    Para desapontamento de inúmeros desafetos, o escritor e pastor parece revestido de uma espécie de couraça contra os rótulos que lhe são atirados com freqüência. “Arrogante”, “herege”, “polêmico” e “mundano” são apenas alguns, digamos, publicáveis. Após receber muitos protestos sobre as supostas heresias defendidas por seu articulista, a revista evangélica Ultimato se pronunciou no ano passado (edição 308) usando dois adjetivos sobre os textos de Gondim: “Apreciados” e “saudáveis”.
    Um rápido exame nas dezenas de textos de seu visitadíssimo site já é suficiente para identificar algumas preferências pouco (ou nada) ortodoxas para um líder pentecostal. De Vinicius de Moraes a Lenine, a lista para lá de eclética inclui nomes como Almodóvar, Rubem Alves e Simone Weil. Com o fôlego de quem correu onze maratonas e dezesseis vezes a São Silvestre, Gondim revela que a corrida funciona como espécie de exorcismo para ele e para os amigos que o acompanham. “Após vários quilômetros percorridos, costumamos dizer que suamos vários demônios”, graceja.
Confira abaixo a entrevista concedida à revista Cristianismo Hoje
Agora em maio, duas grandes catástrofes – o ciclone em Mianmar e o terremoto na China – assustaram o mundo e novamente levaram os crentes a pensar sobre as razões do sofrimento humano. Como o senhor, que na época do tsunami ocorrido na mesma Ásia em 2004 causou polêmica com um artigo sobre as tragédias, analisa a questão do sofrimento humano diante da existência de um Deus que se apresenta ao homem como pleno de amor?
RICARDO GONDIM – Discordo da explicação fundamentalista de que “todas as tragédias são provocadas pelo pecado original”. É um simplismo cruel e inútil. Como escrevi inúmeras vezes, não consigo acreditar numa divindade que tudo ordena e orquestra. Em Os irmãos Karamazov, de Dostoievski, Ivan diz num certo momento: “Há uma coisa no Universo que clama: o choro de uma criança”. O Deus da Bíblia não é sádico de provocar a morte de milhares de vidas. Exatamente pelo fato de Deus ser amor, ele possibilita a felicidade e a infelicidade. Nossas escolhas, decisões e articulações sociais interferem nos resultados. Ao mesmo tempo, a vida é trágica e feliz. Deus é sempre parceiro do homem nessa busca de tornar a vida mais intensa e prazerosa. Como afirma André Comte-Sponville, “somos os únicos seres do Universo que podem humanizar ou desumanizar”.
Na época do tsunami, teólogos se insurgiram contra alguns de seus textos, desfiando uma série de argumentos. Hoje, o senhor é mestrando em ciências da religião na Universidade Metodista. É importante estudar teologia?
Depende de como você entende a teologia. Deus não pode ser dissecado. Como disse Paul Tillich, “Deus está além de Deus”. Entendo teologia como o estudo e a maneira como organizamos nossa vida a partir da compreensão que temos de Deus, ou, lembrando Rudolf Otto, do nosso “encontro com o sagrado”.
Mesmo entre as pessoas que não professam nenhuma religião, a sucessão de fatos trágicos e de episódios de crueldade humana explícita, como o assassinato da menina Isabella Nardoni, sugerem que algo muito grave e de contornos ainda indefinidos esteja acontecendo. O atual recrudescimento da brutalidade humana aponta a proximidade dos eventos escatológicos bíblicos ou são apenas novas expressões de um quadro que sempre houve?
Todos esses fatos recentes são apenas expressões de algo que sempre aconteceu. Repare que, ao longo da história, foram comuns perseguições contra judeus, hereges, escravos... A própria Reforma Protestante foi um episódio violento. Em Casa grande & senzala,Gilberto Freyre discorre sobre o que algumas senhoras faziam por ciúme da beleza das escravas. Quebravam-lhe os dentes com chutes ou mandavam-lhes cortar os peitos. De certa maneira, creio que o que aumentou foi o nível de intolerância social à brutalidade – por isso a comoção e a revolta provocadas por esses episódios.
Quando foi a última vez que o senhor chorou?
Na semana passada, durante reportagem na TV sobre o terremoto da China. Depois de quatro dias, conseguiram resgatar uma criança com vida. Um pai tentou invadir a ambulância ao imaginar que era seu filho. Chorei ao ver o desespero daquele homem.
Quais são as principais diferenças entre o Ricardo Gondim de hoje e aquele que começou o ministério há três décadas?
Eu era um homem com um idealismo ingênuo. Não sabia diferenciar ilusão e encantamento. Ilusão é baseada em fantasias; já o encantamento nasce da observação da realidade. Continuo encantado com o Evangelho, com “E” maiúsculo.
Então, quem é Ricardo Gondim?
Um homem introspectivo e nostálgico. Gosto de ambientes intimistas e tenho profunda necessidade de estabelecer relacionamentos significativos, sem trocas ou quaisquer tipos de interesses.
Nos últimos cinco anos, o senhor tem se notabilizado como um crítico do segmento evangélico. Iniciativas como o blog Outro Deus e a maciça produção de textos nesta linha têm marcado seu ministério. Até que ponto isto se confronta ou complementa sua atuação pastoral?
Comecei a escrever pelo fascínio da própria literatura, cuja excelência intrínseca é maior que a da oralidade. Esse exercício adensa pensamentos e complementa idéias que surgiram nas mensagens. Todas as semanas posto textos inéditos e meu site recebe cerca de 1.400 visitantes por dia e mais de 1,5 mil e-mails por mês.
Em seus pronunciamentos recentes, o senhor revela a vontade de afastar-se de tudo e chega a sugerir que as pessoas não compareçam sequer aos eventos que promove. No entanto, o senhor continua participando e promovendo eventos destinados ao público evangélico e permanece na direção da Betesda – uma igreja com corte social de classe média urbana, presença na mídia e atuação institucionalizada, como tantas outras denominações cuja existência legitimam suas críticas. Não é um paradoxo?
É preciso definir os acampamentos. Há um movimento evangélico que mostra ter exaurido as forças. Alguns sinais dessa exaustão são a falência ética e as campanhas constantes para trazer pessoas à igreja. Para mim, agenda cheia demonstra fraqueza. Para fidelizar o público, há gente buscando atrações cada vez mais fantásticas. No caso da Betesda, é explícita a posição de não repetir modelos falidos e teologias engessadas da década de quarenta. O que faço hoje são eventos voltados para a própria igreja. Recentemente, decidi suspender o Congresso de Reflexão e Espiritualidade, voltado basicamente para pastores, que acontece há vários anos. E não compactuo com nenhum messianismo do tipo “impactar a nação por meio de eventos”.
Falar de gigantismo e inchaço da Igreja brasileira tornou-se atitude recorrente nos últimos 20 anos, período no qual a população evangélica do país quase triplicou. Quais são, na sua opinião, os efeitos de tal avanço? Existem premissas equivocadas na tradição evangélica e na práxis desta Igreja?
Alguns efeitos são perigosíssimos. A Igreja passou a ser vista como outra força, entrando na disputa de poder. O crescimento acentuado enfraqueceu o zelo pelo conteúdo da mensagem. Isso promoveu sentimentos de ufanismo e triunfalismo desmedidos. Mas não ocorreu avivamento. O que aconteceu foi uma confluência de fatores sociológicos que explicam o crescimento do rebanho. Não é necessário enfatizar princípios espirituais para explicar o aumento do número de evangélicos.
O movimento da Igreja emergente, que tem ganhado força nos EUA, começa a influenciar lideranças no Brasil. Qual é o seu posicionamento acerca dele?
Depois de muitos anos de crescimento do fundamentalismo, nomes como Brian McLaren, Rob Bell e o próprio Phillip Yancey representam um certo ar fresco na ambiência evangélica dos Estados Unidos. Ainda assim, vejo o movimento como algo norte-americano, sem diálogo com outras tradições cristãs ao redor do mundo.
A dinâmica dos grupos pequenos cresce no contexto do Evangelho urbano. Eles vão representar necessariamente a extinção das grandes igrejas?
O futuro mais lúcido da Igreja Evangélica está nos pequenos grupos. As instituições não vão acabar; porém, não serão solo fértil para as grandes inovações. Enquanto as grandes igrejas repetem clichês, pessoas reunidas em grupos menores vão experimentar o enriquecimento da alma.
Quais foram os motivos da recente divisão ocorrida na Igreja Betesda, cujo núcleo em Fortaleza, no Ceará, desligou-se da sede em São Paulo?
Não houve desligamento de São Paulo. O que aconteceu foi uma divisão dentro da Betesda de Fortaleza. Um grupo alegou que minhas propostas teológicas eram “incompatíveis”. No entanto, na realidade tratava-se apenas de disputa interna de poder. Na época, a igreja perdeu alguns líderes e cerca de 40% dos membros.
Igrejas pentecostais como a Assembléia de Deus, à qual o senhor foi ligado, foram durante muito tempo estigmatizadas devido ao perfil de sua membresia, prioritariamente formada por pessoas dos estratos sociais mais populares. De acordo com sua observação, essa visão ainda persiste?
Um dos fenômenos comprovados em relação aos pentecostais foi a ascensão social do segmento. Obviamente, isso trouxe benefícios e problemas. A produção teológica e literária é um fator positivo. Por outro lado, muitas pessoas passaram a se comportar como os demais estratos da população, supervalorizando o status e outros sinais de riqueza. Daí para a teologia da prosperidade pregada pelos neopentecostais a distância foi curta.
“Ao tentar transformar-se em ciência, a teologia só conseguiu produzir uma caricatura do discurso racional, porque essas verdades não se prestam à demonstração científica.” As palavras são de Karen Armstrong, autora do livro Em nome de Deus – O fundamentalismo no Judaísmo, no Cristianismo e no Islamismo. Qual a face mais aguda do fundamentalismo no Cristianismo de hoje?
O fundamentalismo confunde fé com aceitação de conceitos doutrinários. Seus defensores acreditam numa verdade que pode ser totalmente abraçada a partir de certas lógicas. Crêem chegar a uma verdade plena, fechando-se ao diálogo.
Quem são, hoje, as lideranças e pensadores que influenciam sua atuação ministerial?
Além da ala “emergente” (Bell, McLaren), tenho lido autores católicos latino-americanos, como Juan Luis Segundo. Gosto bastante também das obras do espanhol Andrés Torres Queiruga, além de teólogos judeus como Jonathan Sacks e Abraham Heschel.
Ideologicamente, como o senhor se define?
Sou um pensador independente, de esquerda. Não acredito no neoliberalismo capitalista. Ele produz os excluídos. O Evangelho defende os pobres e os marginalizados.
O senhor é um autor bastante apreciado pelos crentes brasileiros. Qual sua opinião sobre a literatura evangélica em nosso país?
A produção literária evangélica é deficiente. A razão é o freio dogmático que gera pessoas mais preocupadas com a defesa da fé do que em produzir literatura.
Quais os autores que mais o influenciam?
Entre vários escritores que fazem parte da minha vida, posso citar José Lins do Rego, Machado de Assis, Thomas Mann e Victor Hugo. O clássico Os miseráveis é uma das minhas obras favoritas.
Lançado em 1998, É proibido é um de seus livros mais vendidos. Dez anos depois dele, o que a Bíblia permite e a Igreja ainda proíbe?
A Igreja brasileira ainda não soube, por exemplo, lidar com a questão do álcool. Os conceitos lembrados remetem à Lei Seca dos Estados Unidos. Portugal já resolveu essa questão de forma equilibrada há muito tempo e ninguém fica escandalizado ao ver um cristão tomar vinho.
E a relação do povo evangélico com a arte, por exemplo?
É esquizofrênica e mal-resolvida. Dicotomizaram as manifestações artísticas em “sacra” e “profana” – mas não fazemos essa mesma distinção na hora de ler um texto. Em resultado disso, os cristãos sofrem empobrecimento generalizado na hora de saborear e desfrutar da vida. As expressões mais belas de uma geração estão em sua produção artística.
No ano passado, a Editora Ultimato publicou Eu creio, mas tenho dúvidas, obra que traz vários de seus artigos. Quais são suas principais dúvidas e inquietações?
Reflito com freqüência sobre a banalidade da vida. Basicamente, essas reflexões são ressonâncias do livro de Eclesiastes: nem sempre o justo prevalece, nem sempre o forte vence, nem sempre a vida faz sentido...
Em mensagem pregada recentemente, o senhor afirmou que às vezes lhe vêm à mente pessoas que o machucaram, e confessou ter mágoa de algumas delas. Como é esse sentimento?
Tenho mágoa de pessoas que lidaram comigo a partir de rótulos e preconceitos. Tenho mágoa de pessoas que foram intelectualmente desonestas comigo, tentando desconstruir meus textos sem sequer ler as referências. Tenho mágoa de pessoas que me chamaram de “herege” e “apóstata”, uma verdadeira perversidade de gente que não conhecia toda a extensão das questões em debate. 

Portal Creio

Segurança por conta de Deus

Cerca de 12 veículos que deveriam estar fazendo ronda na segurança pública, de Mossoró, estão no pátio do II Batalhão de Polícia Militar.
Falta gasolina. Falta pagamento operacional aos policiais.
Na campanha eleitoral tínhamos a sensação de que a segurança pública havia melhorado. Pós-eleições, a volta à realidade.
Estamos entregues à própria sorte no velho "cada um por si e Deus por todos" (inclusive pelos ateus).
 


Blog de Carlos Santos

Venda de Bebida

O caldo engrossou para proprietários de bares e restaurantes que vendem bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Ontem, foi aprovado na Assembleia Legislativa projeto de lei de Antônio Jácome que combate a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, ao instituir o Programa de Prevenção à Venda Ilegal de Bebida Alcoólica e Desestímulo ao seu Consumo por Crianças e Adolescentes. Para o parlamentar, uma série de medidas para conscientizar os norte-rio-grandenses sobre os malefícios do uso de bebida alcoólica e punir os estabelecimentos que comercializarem o produto sem observar a legislação. A nova medida define que bares, casas noturnas e até ambulantes que venderem bebida alcoólica para menores serão multados em R$ 4.500. Esse valor é dobrado na segunda reincidência, e o estabelecimento que descumprir a lei por três vezes terá seu alvará de funcionamento cassado e será lacrado. Antes, o valor da multa para quem comercializasse esse tipo de bebida para crianças e adolescentes era de apenas R$ 500 e não havia nenhum artigo que previsse o fechamento do local. Se liguem, então.

Jornal Gazeta do Oeste

Ufersa em Caraúbas

A Ufersa lançará o edital de concorrência para a construção do campus de Caraúbas no início de 2011. O processo levará três meses, até a ordem de serviço. O campus será construído no terreno doado pelo empresário Ademus Ferreira. 
Jornal de Fato

Advogado denuncia que Apodi não tem juiz

Apodi - O advogado Sávio José de Oliveira compareceu ontem à Redação do JORNAL DE FATO para reclamar que a comarca de Apodi está sem juiz desde o dia 9 passado. Disse que, inclusive, foram agendadas várias audiências de réus presos no dia 10, mas só que o juiz titular, no caso Wagnus Kelly, havia sido transferido para Mossoró no dia anterior.
Segundo Sávio Oliveira, a comarca de Apodi cobre também as cidades de Felipe Guerra, Severiano Melo Rodolfo Fernandes e Itaú. Somando tudo, são cerca de 60 mil habitantes. "Não vamos deixar o Tribunal fazer com Apodi o que já faz com Campo Grande, Umarizal e outras comarcas que não têm juiz há vários meses", denuncia o advogado.
Sávio Oliveira recebeu ontem o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), secção de Mossoró, para cobrar do Tribunal de Justiça a nomeação o mais rápido possível de um juiz para Apodi. "O juiz Magnus Kelly estava fazendo um ótimo trabalho de segunda a sexta no Fórum de Apodi. Às vezes, a gente o via por lá até nos domingos, agora foi embora", lamentou.
O advogado garante que na próxima semana, se não aparecer juiz para despachar na comarca de Apodi, vai reunir os colegas e fazer um protesto em frente do Fórum. "Isto não pode acontecer, pois com certeza vai prejudicar o bom trabalho que vem sendo realizado pelo delegado Claiton Pinho e pelo capitão PM Brilhante no combate ao crime", diz.

OUTRO LADO
A reportagem do DE FATO tentou contactar a Assessoria de Comunicação da Corregedoria para saber quando seria nomeado um novo juiz para trabalhar na comarca de Apodi, mas foi possível o contato. É provável que fique respondendo pela comarca de Apodi, em substituição, o juiz titular da comarca de Upanema.