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sábado, 6 de novembro de 2010

Tem dinheiro para a saúde

Ao longo dos últimos sete anos, a receita do Governo Federal cresceu duas vezes a arrecadação da CPMF. Em 2003, primeiro ano do governo Lula, o Tesouro absorvia 21% da renda nacional, por meio de impostos e taxas. Em 2011, com Dilma Rousseff, a proporção alcançará 24%. A evolução da receita mostra que não há necessidade da volta da CPMF. O governo tem dinheiro para a saúde, só precisa priorizar.

Jornal de Fato

Prefeita pedirá apoio da bancada para emendas individuais e coletivas

A prefeita Fafá Rosado (DEM) adiou para a próxima semana a conversa com a bancada federal. Ontem o secretariado municipal se reuniu para definir pleitos que serão apresentados aos senadores e aos deputados federais do Rio Grande do Norte. Fafá havia informado que iria pedir apoio dos parlamentares potiguares para a construção do Hospital Materno-Infantil de Mossoró, por meio de emenda coletiva. Pelas primeiras análises divulgadas pela prefeita, a obra representa um investimento de R$ 12 milhões. Isso sem incluir a parte de equipamentos.
Além do Hospital Materno-Infantil de Mossoró, a prefeita incluirá, dentre outras reivindicações, emenda coletiva da bancada para a duplicação da Avenida Francisco Mota, cujo projeto já foi elaborado.
De emendas individuais, o chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado, informou que a prefeita solicitará apoio dos deputados federais e senadores para apoio ao "Mossoró Cidade Junina" e para a sinalização turística do município.

Jornal de Fato

Inscrições para Prefeitura de Carnaúba dos Dantas se encerram amanhã

Oportunidades têm carga horária de 30 a 40h semanais, e remuneração entre R$ 510,00 a R$ 1.510,08.
As inscrições para concurso da Prefeitura de Carnaúba dos Dantas, interior do Rio Grande do Norte, se encerram amanhã (7). Para concorrer a uma das 172 vagas, é preciso efetuar cadastro até a data limite, exclusivamente. O valor da taxa de inscrição varia entre R$ 30,00 a R$ 70,00, de acordo com o cargo pleiteado pelo candidato e o nível de escolaridade exigido pelo mesmo, devendo ser pago até a data do vencimento. As oportunidades têm carga horária de 30 a 40h semanais, e remuneração entre R$ 510,00 a R$ 1.510,08.
Os cartões de inscrições estarão disponibilizados no portal eletronico da empresa organizadora, a partir do dia 22 de novembro de 2010 até o dia 04 de dezembro de 2010. O cartão de inscrição conterá além do número de inscrição, o nome completo, número do documento usado na inscrição, local e sala onde o candidato prestará exame.
As provas serão aplicadas na cidade de Carnaúba dos Dantas-RN, nos dias 04 e ou 05 de dezembro de 2010, podendo ainda ser no turno matutino ou vespertino, dependendo da quantidade de candidatos inscritos e de conveniência com a quantidade de unidades de aplicação de provas.
O certame tem validade de dois anos, podendo ser renovado por igual período.
Portal no minuto.com

Mossoró completa na terça-feira 140 anos de emancipação política

A próxima terça-feira, dia 9 de novembro, será uma data importante para a história de Mossoró. A cidade completará 140 anos de emancipação política. Em 9 de novembro de 1870, a cidade passava da condição de vila à cidade, marco temporal contestado por alguns, mas que a meu ver está correto. Se todas as vilas fossem consideradas cidades, teríamos de mudar a data da emancipação de muitos municípios. Mas isso é assunto para um outro artigo. Hoje, quero destacar que apenas de sermos tão jovens, temos em Mossoró um potencial enorme que faz desta cidade não apenas a maior renda per capita do Rio Grande do Norte, mas principalmente o motor da sua economia. É claro que Natal tem a sua importância política e econômica também, mas nenhuma outra cidade do Estado tem tanto potencial quanto Mossoró. E nenhuma outra cresceu tão rápido nos últimos seis anos. Com taxas de crescimento que variam de 7% a 10%, segundo o Instituto de Pesquisas e Economia Aplicada (IPEA), órgão do Governo Federal, Mossoró cresceu quase que 50% neste pequeno período. O número de empregos cresceu vertiginosamente e já há escassez de mão de obra em algumas áreas. A construção civil explodiu e hoje tem investimentos na casa dos R$ 100 milhões. Isso sem falar nos demais setores. Com apenas 140 anos de vida, Mossoró tem muito o que comemorar.
Jornal Correio da Tarde

Estados que defendem a volta da CPMF não investiram o previsto em saúde

Piauí, Ceará, Paraíba, Minas, Mato Grosso e Rio Grande do Sul defendem a recriação do imposto do cheque, mas descumprem índice de investimento em saúde fixado pela Constituição

Grande parte dos Estados cujos governadores eleitos integram o movimento pela volta do imposto do cheque para custear a saúde pública não aplica os 12% como previsto na Constituição e nos critérios estabelecidos pela resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS). As informações constam da análise técnica das receitas e das despesas dos Estados do Ministério da Saúde. Os dados consolidados mais recentes são referentes a 2008. O balanço mostra que 13 Estados não atingiram o porcentual de 12% dos recursos com a saúde pública em 2008.
Entram nesse rol o Piauí, Ceará, Paraíba, Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, cujos governadores eleitos ou reeleitos declararam ser a favor da volta de um imposto nos moldes da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF), como levantamento publicado nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. A nota técnica do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde e do Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento do ministério leva em conta os dados declarados pelos governos estaduais, relatórios de execução orçamentária, dados de receita e de despesa com saúde.
Os Estados informam ter atingido o mínimo exigido de gastos, mas incluem como despesas com saúde ações não diretamente destinadas a serviços de acesso universal, igualitário e gratuito e confundindo o setor com outras áreas de políticas públicas. Eles declaram, por exemplo, gastos em instituto de previdência e em assistência médica de servidores, em fundo de apoio habitacional de assembleia estadual, em melhorias no sistema prisional, agricultura familiar e com ações de assistência social.
A resolução do CNS (número 322 de 8 de maio de 2003) em vigor e defendida pelos parlamentares e entidades de saúde pública no projeto de regulamentação da aplicação dos recursos, apelidada de emenda 29, em tramitação no Congresso é clara e específica sobre o que pode ser ou não considerado gasto dentro desse porcentual de 12%. O Rio Grande do Sul foi o Estado que menos aplicou recursos na saúde pública em 2008 (4,47%). Nos dados constam gastos de R$ 921,81 milhões, mas a análise do balanço de gastos concluiu que foram aplicados R$ 616,81 milhões. Entre as despesas, a análise constatou uso do dinheiro para gestão de saúde do servidor público estadual, saneamento básico urbano e programa de prevenção da violência.
No Ceará, foram contabilizados R$ 38,3 milhões de gastos com a saúde de servidores e R$ 5,6 milhões com residência médica. O Estado informou ter gasto R$ 1,07 bilhão com saúde pública, mas a análise constatou R$ 719 milhões. "O total de despesa com saúde declarado é superior ao analisado no balanço geral do Estado", diz nota técnica aprovada pelo ministério. A aplicação dos recursos fora dos critérios da resolução tem acumulado um passivo nos últimos 10 anos que pode chegar a R$ 16 bilhões. Na reunião de ontem do Conselho Nacional de Saúde foi levantada a discussão de uma ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos Estados que, ao mesmo tempo, serviria para injetar recursos no Sistema Único de Saúde (SUS).
"É impossível exigir dos Estados que coloquem em dia os recursos de uma hora para outra. Devemos fazer um estudo de securitização financiado pelo BNDES", afirmou Elias Jorge, diretor do Departamento de Economia da Saúde e Desenvolvimento do Ministério da Saúde. A exemplo do que faz com empresas e com dívidas agrícolas, o BNDES colocaria os recursos para os Estados que, poderiam aplicar em ações do SUS e zerar esse passivo. "Um fundo de investimento seria criado e, a partir daí, Estados e municípios passariam a cumprir o previsto."

Portal Veja

Cristãos são agredidos por não deixarem o cristianismo


     Em outubro um cristão de 63 anos, foi agredido junto de seu filho mais novo, por se recusarem a voltar ao islamismo. No mesmo período em uma vila das proximidades, outro cristão também foi agredido e roubado pelo mesmo motivo, no sudoeste de Bangladesh.
     Aynal Haque, de 63 anos, voluntário da organização cristã Way of Life Trust, disse ao Compass Direct News que seus irmãos e parentes, juntamente com os aldeões muçulmanos agrediram ele e seu filho de 22 anos, Lal Miah, em 09 de outubro, quando eles se recusaram a renegar o cristianismo.
     A família vive na vila Sadhu Hati Panta Para, no distrito de Jhenaidah, cerca de 250 quilômetros a sudoeste de Dhaka.
     Haque foi convocado em 09 de outubro para uma reunião com cerca de 500 homens e mulheres de várias aldeias e relatou: "Eles tentaram nos forçar a se desculpar por nosso erro de aceitar o cristianismo e também tentaram nos obrigar a voltar ao islamismo. Eu lhes disse: "Enquanto houver fôlego em nossos corpos, não vamos rejeitar o cristianismo. "Quando negamos fomos severamente agredidos."
     No dia seguinte (dia 10 de outurbo) em Kola, uma aldeia a cerca de cinco quilômetros bateu num amigo cristão de Haque e roubaram sua loja de sementes. Tokkel Ali, de 40 anos, contou que cerca de 20 pessoas chegaram em sua loja por volta das 11h e uma "multidão invadiu e começou a me agredir, jogando minhas sementes por todos os lados", disse.
     Ali perdeu a consciência e a multidão arruaçou seu estabelecimento, além de roubarem 24.580 taka, e sua bicicleta. Ele disse que não se atreveu a abrir queixa por quaisquer encargos. "Se eu abrir qualquer processo ou queixa contra eles,morrerei." 
Portal creio

A MÚSICA CRISTÃ DE QUALIDADE

Paulo Cézar do Logos analisa qualidade da música gospel
O título desta entrevista é o mesmo de uma das canções mais conhecidas do grupo Logos. Mas também sintetiza parte importante da vida do pastor, cantor e compositor Paulo Cezar da Silva. Aos 60 anos de idade e com mais de trinta de carreira – ou, conforme ele mesmo define, ministério –, Paulo é dos nomes mais conhecidos da música evangélica brasileira, de cuja evolução participa desde os anos 70. Foi naquela época que, ainda aluno do seminário Palavra da Vida, em São Paulo, formou um conjunto musical, já com a presença de Nilma, com quem acabou se casando. A iniciativa entre amigos deu origem, em 1979, ao grupo Elo, que marcou uma geração de crentes. Alguns de seus álbuns, como Calmo, sereno e tranquilo e Ouvi dizer, viraram clássicos, e Paulo Cezar, com sua poesia, uma referência.
A trágica morte do talentoso instrumentista Jayro Gonçalves, o Jayrinho, acarretou o fim do Elo. Mas Paulo quis seguir adiante. “Fui buscar consolo e inspiração na Bíblia”, conta. E foi das Escrituras que surgiu a ideia para batizar o novo grupo. “O nome foi escolhido por significar a palavra viva e por ter tudo a ver com nosso ministério, onde a Bíblia tem centralidade absoluta”, diz o artista. Com o Logos, Paulo Cezar legou ao público cristão 17 álbuns e pérolas como as canções Mão no arado, Portas abertas e Autor da minha fé. Compositor da maioria das músicas do grupo, o artista defende um louvor com conteúdo – coisa que, segundo ele, já não é prioridade. “A falta de conhecimento bíblico e os interesses comerciais estão na base da superficialidade”, resume.
Apesar da já longa jornada, o Logos não está parado no tempo. Com uma formação que vem se renovando ao longo dos anos, o grupo é a base de um ministério evangelístico cuja sede fica em São José dos Campos (SP). O Logos faz pelo menos três grandes viagens por ano, levando não apenas louvor musical, mas evangelismo, edificação espiritual e encorajamento às igrejas. Em janeiro, o Logos esteve na África, em ação missionária. Nesta entrevista a CRISTIANISMO HOJE, Paulo Cezar permitiu-se falar de coração aberto sobre o que pensa acerca da indústria musical, do próprio ministério e da Igreja. E não escondeu: “Sonho com bons músicos, crentes de verdade, que rendam seus talentos ao Senhor e testemunhem com suas vidas o caráter de verdadeiros adoradores.”
CRISTIANISMO HOJE – Você é um dos nomes mais conhecidos da música cristã brasileira, tendo acompanhado de perto sua evolução nos últimos 30 anos. O que mudou para melhor e para pior ao longo desse tempo?
PAULO CEZAR – Para melhor, acho que mudou a qualidade técnica. A evolução dos músicos, dos estúdios, dos instrumentos e do som é perceptível. As chances de alguém gravar e fazer um bom trabalho, hoje, são muito maiores do que antes. O que mudou para pior, com algumas exceções, foi o conteúdo, tanto do que se produz como do objetivo com que se canta. Atualmente, a chamada música evangélica, ou “gospel”, está sendo atacada de todos os lados. O mundanismo tomou o lugar da contextualização. Além disso, vemos a repetição de muitos jargões, palavras de ordem e mensagens de prosperidade.
 Por que a música evangélica de hoje carece de conteúdo?
As músicas e tais tendências nos conduzem a nomes, mas eu não quero, de modo algum, reconhecer ou classificar adoradores. Afinal, se Deus os procura, quem sou eu para achá-los? Mas creio que as letras são escritas de acordo com várias influências. O conhecimento é um desses aspectos, e é importantíssimo. Ninguém, mesmo que queira, poderá escrever sobre o que não sabe. A falta de conhecimento ressalta a superficialidade e o apelo emocional. Em outras palavras, um compositor ou pregador superficial ficará contente diante de pessoas chorando no altar ou mãos erguidas no auditório – mesmo que os ouvintes não sejam salvos ou que seu caráter não seja mudado nos dias que se seguem. Outro aspecto é a razão. Responder conscientemente ao motivo pelo que se compõe é determinante para quem o faz. E isso é que faz toda a diferença!
 Mas essa contextualização é boa ou não?
Acredito que essa tal contextualização tem levado compositores, escritores e pregadores a compor, escrever e dizer o que seus “clientes” gostam, e não o que precisam. Eles não percebem que, agindo assim, perdem a inspiração divina e a própria criatividade.
Ainda existe espaço para grupos de louvor com visão missionária, como Logos e Vencedores por Cristo?Com toda certeza, ainda existe sim. O Senhor nos tem aberto portas em muitas denominações. Fazemos três grandes viagens todo ano, cada uma com duração de dois meses e meio, nas quais visitamos as igrejas diariamente. Nosso trabalho é evangelístico – e o que queremos é anunciar o Evangelho de forma séria, através de boa música e de mensagens claras e objetivas.Como foi a viagem à África e como você avalia a realidade espiritual de lá?
Fomos convidados a participar de uma conferência para missionários brasileiros em Dakar, no Senegal. Resolvemos aproveitar a oportunidade para visitar também Guiné Bissau. Nos dois países, estivemos em igrejas, escolas e agências missionárias.  Os missionários brasileiros que atuam lá choraram ao ouvir as músicas que foram usadas por Deus no seu próprio chamado ou em momentos marcantes de seu ministério. A rea lidade espiritual é a de um povo oprimido pela religiosidade. A tradição familiar é muito forte; ela tira a individualidade das pessoas, tornando muito difícil a absorção do Evangelho. Afinal, a Palavra de Deus apresenta uma nova tomada de posição espiritual. E uma mudança religiosa significa rompimento direto, não só com a religião predominante, mas, sobretudo, com a própria família.
O que você e o ministério Logos têm feito no sentido de dar contemporaneidade ao seu trabalho, evitando parar no tempo?
Bem, emprimeiro lugar, temos seguido o exemplo da Bíblia, nunca mudando a essência do que fomos chamados a ser e a fazer. Temos também procurado usar os instrumentos modernos em nossa música. Ao dizer isso refiro-me tanto aos instrumentos que são pessoas, quanto aos instrumentos que são coisas; porém, sempre tomando o cuidado de não permitir que um ou outro assuma o centro das atenções. Estamos conscientes de que, quando a performance ofusca o brilho do conteúdo, só resultados superficiais são colhidos.
Quais são os artistas que hoje atuam e que chamam sua atenção positivamente pela postura e pelo ministério?
Há vários adoradores no meio artístico. Eu prefiro não citar nomes para evitar injustiças, mas resumo minha resposta afirmando que os que chamam a minha atenção são aqueles que têm um compromisso verdadeiro com o Senhor e fazem de suas vidas a maior expressão daquilo que pregam.
 É correto alguém dizer que a música é um ministério? Qual seria a base b´blica para tal afirmação?
Vivemos dias em que as nomenclaturas fazem parte de um complexo esquema organizacional. Não creio que isso, em si, seja mau. E é verdade que cada crente tem que achar o seu lugar funcional na obra. Mas a incompreensão do uso de um ministério pode trazer orgulho ou desajuste na função de alguns. A Palavra de Deus nos ensina sobre dons, serviços e ministérios. Entendo que existe aí uma sequência lógica, onde o dom é a capacidade espiritual que o Senhor dá a cada um, segundo o seu propósito, como, por exemplo, a misericórdia. Já o serviço é o meio pelo qual aquele dom é manifesto, como o diaconato. E o ministério é o que é executado no final dessa sequência. Quando isso é entendido, os ministérios voltam ao seu lugar de trabalho, perdendo a característica perigosa de ostentação.
 E quando esse entendimento é jogado para escanteio em nome do mercado?
Se eu não tivesse certeza de que este veículo de comunicação circula na Igreja, pularia esta pergunta. Testemunhar de coisas que não são boas não me traz alegria. Acho que as coisas ruins que eu tenho testemunhado são frutos de falsas conversões e de distorções daquilo que alguns chamam de “ministério”: A ganância por posição, popularidade, fama e dinheiro é absolutamente antagônicos ao caráter do Reino de Deus e em momento algum reflete o ministério daquele em quem nos espelhamos, Jesus. Quando sei dos valores que alguns “homens de Deus” cobram para fazer algo “em nome de Jesus,” sinto-me enojado. Não fora minha consciência de ministério, eu me sentiria ultrajado como servo. Mas isso também não me surpreende; a Bíblia está repleta de admoestações relativas a esse tipo de pessoas. Muitos se escandalizam por um político que esconde dinheiro nas meias, não é? Pois isso é muito pouco diante de “servos” que o escondem no coração.
Com a decadência da indústria fonográfica gospel, qual o panorama que se desenha para o futuro? As grandes gravadoras e grupos do segmento estão com os dias contados?
Depende. Acho que, pela ordem natural das coisas, tanto a indústria como o comércio fonográfico terão que fazer adaptações severas. Alguns conseguirão sobreviver; outros, não. O uso da tecnologia moderna é um fator básico do desenvolvimento. As indústrias correrão sempre nessa direção e farão as adaptações necessárias para driblar a crise, abrindo assim um novo cenário. Creio ainda que, diante do mercado paralelo crescente – a pirataria – e com o advento da internet, os valores e condições de pagamento dos produtos dessa indústria se ajustarão a um modo cada vez mais pessoal, fácil e ágil, que satisfaça perfeitamente ao cliente. Isso acabará resultando em maior consumo.
Você tem uma postura crítica em relação à apropriação comercial da música evangélica, particularmente por parte das grandes gravadoras do segmento?
Não sou contrário a essa apropriação da música em si, porque os direitos de um contrato são mantidos por lei. Minhas críticas são por outros motivos. Tenho certeza de que a parte comercial de uma gravadora – evangélica ou não – sempre dará prioridade ao lucro. É o lucro que a fará conquistar o mercado, e por causa disso a visão ministerial, ainda que exista, será considerada em um plano inferior. Não vejo problema em que se venda a Bíblia no bar da esquina. Ora, qualquer um pode vender o que quiser; a diferença, para mim, está só na razão pela qual se faz isso. E é aqui que eu vejo o problema mais sério, quando o conteúdo de uma música realmente cristã não é o produto desejado para ser difundido pelas gravadoras chamadas evangélicas. Vale qualquer coisa, desde que resulte em grana!  Então eu pergunto: Onde está a visão do Reino nesse negócio?
 O Logos teve uma passagem pela Line Records, gravadora ligada à Igreja Universal do Reino de Deus. O que representou para você aquela experiência?
Quanto à Line Records, sempre tive e tenho por ela profundo respeito. Nunca o Logos foi destratado ali e não há nada pendente em relação ao contrato que fizemos, que foi de distribuição. Tanto, que a previsão do contrato era de dois anos, mas nossa relação perdurou por mais quatro anos além do que foi assinado. Aqui, preciso ressaltar que, embora pessoalmente, discorde de certas práticas e costumes da Igreja Universal – algo, aliás, nunca escondido e respeitado em nosso relacionamento –, reconheço que eles foram sérios conosco, e somos gratos por isso.
 Se uma grande gravadora propusesse hoje ao Logos um contrato vantajoso, qual seria sua resposta?
Olha, se uma gravadora vir o Logos como um grupo sério e maduro, que goza de respeito e aceitação por parte de várias denominações em todo país, não haverá impedimentos para uma aproximação. Temos princípios, mas nunca estamos fechados a contratos se a visão do contratante for de fato, ministerial, independentemente da competitividade artística do momento.
 Como está a situação do ministério em termos de viabilidade financeira?
Bem, somos uma missão, e realmente sem fins lucrativos. Isso significa que sempre estamos com nossas contas em dia e nunca temos recursos antes de projetos. Funciona assim: temos projetos antes de recursos. Mas não estranho isso; acho que é coisa de Jesus, mesmo... Aprendemos com ele a ver pães e peixes serem multiplicados. Então, quando saímos, fazemo-lo como trabalhadores que o representam, e não como artistas e empresários.
 Como é o seu processo de composição?
Eu componho após pensar: pensar na minha própria vida, na vida das pessoas, nas necessidades; e sempre trago essas coisas diante da Palavra de Deus, que me diz o que fazer, ou como ir adiante. Evidentemente que os talentos natos vindos do Senhor afloram e a excelência de quem quer adorar não permite a futilidade. Sei que, se eu for superficial e não verdadeiro, os resultados do que estou compondo serão também assim.
É dif´cil conciliar essa busca por autenticidade com a necessidade de vender CDs?
Veja, o comércio não é pecaminoso, como também o dinheiro não é. O que faço com ele é o que me diferencia. Não componho para ganhar dinheiro, mas sei que vender os trabalhos é o modo de fazê-los chegar a quem preciso atingir. Sabemos que o trabalhador é digno de seu salário. Não é pecado ser bem remunerado. As pessoas pagam entradas para assistir jogos de futebol, peças de teatro e filmes no cinema. Nada mais justo do que remunerar o artista segundo a arrecadação que ele mesmo produz. Mas fazer missões é outra coisa!
 Na sua opinião, é lícito ao músico cristão tocar profissionalmente fora da igreja? Isso não seria desvirtuar o talento dado por Deus?
Vamos por partes. Primeiro, é preciso compreender que a música é um talento, e não um dom espiritual. Como talento, ela não é santa em si mesma. Há coisas lindas compostas por artistas descrentes. Depois, é preciso pensar que a música é também uma profissão artística reconhecida em todo mundo; portanto, qualquer pessoa que tenha esse talento pode exercer essa profissão, sendo crente ou não. Há, entretanto duas grandes observações aqui. A primeira é que o músico crente, como qualquer outro profissional que conhece Jesus, tem que ter a sua vida santificada ao Senhor. Isso implica no seu testemunho comum de crente e na santificação de seu caráter de forma geral. Então, se ele cantava palavrões ou obscenidades quando não era crente, agora, com Cristo, terá de mudar essas coisas. A outra observação tem mais a ver com o chamado ministerial, e creio ser este o ponto mais importante. Se um músico, após a sua conversão, receber de Deus um chamado de dedicação total à obra e atendê-lo, então, também como qualquer outro profissional, estará à disposição do Senhor para servi-lo e por ele ser sustentado, não mais como um artista lá fora, mas como um servo no lugar onde estiver servindo.
 É cada vez mais comum músicos populares no segmento secular dizerem-se convertidos ao Evangelho, logo engatando uma carreira art´stica entre os crentes. Qual o resultado disso?
Se forem verdadeiramente convertidos pelo Espírito Santo, e, como consequência disso, deixarem-se discipular como qualquer outro pecador rendido ao senhorio de Cristo, poderão ser usados pelo Senhor, a despeito do que foram ou fizeram. Se assim não for, será simplesmente uma troca de posicionamento profissional.
Por outro lado, gravadoras seculares andam de olho e até contratando nomes mais expressivos do gospel nacional. Como um músico evangélico deve se comportar diante de uma proposta como essa?
Para qualquer músico eu diria que, caso a proposta seja boa, agarre-a com todas as suas forças. Mas, se o músico em questão for um crente verdadeiro, ele deve saber aproveitar a oportunidade, mas nunca negociando seus reais valores.
Sem uma igreja ou ministério provendo sustento, e sem pagar “jabá”, o grupo Logos ainda toca em rádios?
Acho que sim. Deus é fiel, não é? Ele nos deixaria viver para pregar para paredes? Acho que não! Então, nossa música será ouvida até que ele queira, mesmo que já não estejamos mais aqui.
 Autor da minha fé é uma das composições mais conhecidas de seu repertório. A letra fala sobre a segunda vinda de Cristo, tema meio esquecido ultimamente. Você acha que a música evangélica no Brasil perdeu seu papel profético?
Não posso generalizar o que acontece nos púlpitos, até porque, devido ao trabalho de viagens evangelísticas, estou mais tempo pregando do que ouvindo pregações. Mas, com certeza, reconheço que o assunto não figura entre os temas mais abordados.
 Como você vê a formação musical nas igrejas e nos seminários?
Há várias igrejas que estão trabalhando isso. Conheço também algumas escolas voltadas nessa direção. No seminário onde estudei, embora não se tenha, especificamente, ensinado sobre os temas louvor e adoração, recebi as bases para ser um verdadeiro adorador.  E é isso que, desde então, tenho procurando ser. Mas o que tenho constatado é que a dificuldade maior hoje não está em treinar musicalmente os alunos, capacitando-os e ensinando-lhes posturas de um ministro de louvor. O problema é quais são seus modelos. Certamente, o que esses alunos considerariam como referência seriam aqueles que estão na mídia, fazendo shows. Eles desejariam imitar seus gestos, seus jargões, seu tipo de música e até suas roupas.  Assim, se tivéssemos que prepará-los de acordo com a modernidade do ministério, teríamos que ensinar-lhes matérias como presença de palco, expressão corporal, vestuário artístico e um vocabulário de palavras de ordem, além de estimulá-los a moldar suas músicas ao que está “rolando” hoje. Mas é disso que a Igreja está precisando ou é isso que a está afastando cada vez mais do genuíno papel da música evangélica?
Você já disse em várias ocasiões que é contra a cobrança de cachês por cantores evangélicos. Como o ministério Logos se sustenta financeiramente?
O Logos nunca cobrou cachê, e por princípio nunca o fará. Em todos esses anos de trabalho, sempre usamos o bom senso para termos as necessidades da missão supridas, sem colocar uma corda no pescoço de ninguém. Todos os pastores que nos conhecem, no Brasil ou fora dele, recebem o Logos com confiança. O que praticamos é uma taxa chamada de manutenção que qualquer igreja pode absorver. Ela cobre gastos com as viagens, que fazemos a bordo do nosso ônibus, com toda a equipe e equipamentos, aos lugares mais remotos do país.
O que você acha que deve acontecer com a música evangélica brasileira daqui para a frente?
Não quero responder com pensamentos previsíveis, mas com desejos de alma. Eu sonho com uma música diversificada em estilos e mensagens, que atenda as reais necessidades das igrejas. Sonho com bons músicos, crentes de verdade, que rendam seus talentos ao Senhor e testemunhem com suas vidas o caráter de verdadeiros adoradores. E, finalizando, sonho com uma Igreja que permaneça fiel diante dos modismos sufocantes da falsa contextualização

Portal Creio

Briga entre pai de aluna e adolescente termina em tiroteio

Depois de ter sido informado que sua enteada havia sido agredida no rosto por um colega de classe da Escola Estadual José de Freitas Nobre, localizada no Costa e Silva, o trabalhador braçal Rogério Barbosa da Silva, acompanhado de seu primo Luís Cezar da Silva foram tirar satisfações com agressor e por pouco não acabaram mortos por um menor armado de revólver.
O pintor Luís Cezar, de 27 anos, ainda chegou a ser atingido de raspão na barriga, mas não corre risco de morte.
A tentativa de homicídio registrada ontem teve como motivo uma briga ocorrida um dia antes entre uma adolescente de 16 anos e outro estudante identificado como Francisco Mendes de Almeida Júnior, de 18 anos.
Segundo a diretora do colégio, a professora Rosana Maria Costa Cavalcante, ela foi informada que na quinta-feira passada, 4, o estudante Francisco Júnior havia esbofeteado uma garota durante uma discussão no intervalo das aulas. A diretora ouviu as versões de ambos os alunos e pediu para que a mãe da menor comparecesse ao colégio para explicar as providências adotadas contra os alunos brigões. A educadora definiu ambos os estudantes como problemáticos e acrescentou que não foi a primeira vez que Francisco Júnior se envolveu em brigas com outros alunos.
Ontem pela manhã, o padrasto da menina agredida, Rogério Barbosa, foi ao colégio tirar satisfações com Francisco Júnior. Rogério Barbosa estava acompanhado de seu primo Luís Cezar quando teve início uma discussão entre o padrasto da menor e Francisco Júnior.
Rogério Barbosa e Francisco Júnior não chegaram a entrar em luta corporal porque estavam separados pela grade do colégio. Durante a troca de insultos, um menor de 17 anos, colega de Francisco Júnior, chegou ao local em uma moto e passou a trocar tapas com Rogério Barbosa.
Francisco Júnior correu para pegar uma arma de fogo que havia trazido para o colégio dentro de sua mochila, escondida em meio aos seus cadernos. Percebendo que o estudante havia ido buscar uma arma, Luís Cezar pediu para que seu primo fosse embora e em seguida fugiu do local. Francisco Júnior entregou um revólver ao menor que saiu em perseguição de Rogério e Luís.
Cerca de 100 metros após o colégio o menor encontrou Luís Cezar fugindo em uma bicicleta e efetuou vários disparos contra ele. Uma das balas atingiu a vítima de raspão na região da barriga.
Imaginando ter matado Luís Cezar, o menor retornou à porta do colégio e no percurso encontrou com a mãe da menina agredida, exibiu a arma de foge e disse que havia matado seu esposo. A Polícia Militar foi acionada, e encontrou Francisco Júnior enquanto ele pulava o muro do colégio tentado escapar da prisão. O menor autor dos disparos não foi localizado e a vítima baleada de raspão foi à Delegacia de Plantão registrar a ocorrência. 

http://www.gazetadooeste.com.br/policia.php#

Diante do Trono em Natal

Pop star entre os cantores gospel do Brasil, Ana Valadão estará em Natal no dia 26.
Ela e a banda que acompanha, "Diante do Trono" maior sucesso brasileiro entre os evangélicos, farão show na Vila Folia.
A intenção da Viva Promoções era fazer o show no Machadão...só que, segundo o empresário Jarbas Filho, o dia seguinte será de jogo do América...exatamente no Machadão.
http://www.thaisagalvao.com.br/tg/index.php

Inscrições do concurso do Detran terminam amanhã


Termina amanhã, 7, o prazo para as inscrições do concurso do Departamento Estadual de Trânsito (Detran). As inscrições foram prorrogadas até amanhã, no entanto, o pagamento da taxa pode ser efetuado até segunda-feira, dia 8. O concurso oferece 285 vagas para todo o Estado em cargos de nível médio e superior, com salários de R$ 799,30 até R$ 2.337,31.
A instituição responsável pela realização do processo é a Fundação Getúlio Vargas (FGV), cujo modelo de provas para este concurso incluirá apenas questões de múltipla escolha. De acordo com o calendário previsto pela instituição, as provas serão aplicadas no dia 5 de dezembro, nas cidades de Mossoró, Natal, Caicó, Pau dos Ferros e Nova Cruz.
As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo sítio www.fgv.br/fgvprojetos. A taxa para participar do concurso varia entre R$ 50 a R$ 70 para os cargos de nível médio e superior, respectivamente. Entre os cargos disponíveis, estão os de assessor técnico (nível superior), Arquiteto, Relações Públicas, Jornalista, Contador, Economista, Engenheiro Civil, Engenheiro Eletricista, Estatístico, entre outros. O edital com todas as informações também está disponível na página da FGV.
O concurso deverá sanar o déficit de funcionários do órgão em todo o Rio Grande do Norte. Essa reivindicação esteve na pauta das greves realizadas pelo Detran nos últimos anos. Em Mossoró, dos 30 trabalhadores que atuam no órgão, apenas 11 são efetivos, os demais são cedidos de outros órgãos ou estagiários.

O Mossoroense