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sábado, 30 de abril de 2011

Alô Casais!

O Nosso encontro de hoje sera em minha casa. Conto com sua presença. Convidem casais não crentes. Vai ser muito bom.
País de analfabetos
Quase 14 milhões de brasileiros, com 15 ou mais anos de idade, não sabem ler nem escrever. É o que revela o Censo 2010, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Nordeste é a região mais castigada, com a maioria dos analfabetos do país – 7,43 milhões (53,7%), percentual maior que o registrado no Censo 2000, que era de 51,4% dos brasileiros. Alagoas, com 24,3% da população de analfabetos, é o pior Estado do NE.




Jornal de Fato

Censo 2010 


Mossoró tem 259.815 habitantes. O número consta na Sinopse do Censo Demográfico 2010, que contém os primeiros resultados definitivos do XII Recenseamento Geral do Brasil, divulgada hoje pelo IBGE. A população brasileira é de 190.755.799 habitantes.
Segundo o Censo 2010, a população residente na zona urbana é de 237.241 pessoas (91,3%), 22.574 pessoas (8,7%). Foram recenseados 86.628 domicílios entre ocupados e vagos.
A população feminina está em vantagem em relação à masculina. 51,6% (134.068) são mulheres enquanto os homens são 48,4% (125.747).
Os dados de Mossoró acompanham a tendência nacional. Conforme o IBGE, no Censo 2010 verificou-se a relação de 96,0 homens para cada 100 mulheres. São quase quatro milhões de mulheres a mais do que homens.

Jornal Gazeta do Oeste
Uern lança projeto de exibição de
filmes gratuitos para a comunidade
A Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) lança na próxima quinta-feira o projeto de um cineclube, no qual serão exibidos filmes de forma gratuita à toda comunidade acadêmica.
Um cineclube é uma associação de pessoas, sem fins lucrativos, sem filiação partidária ou religiosa, e que se volta para o conhecimento e a difusão do cinema, através de exibições e debates sobre os filmes.
Com o objetivo de oferece à comunidade universitária e a outros interessados uma programação regular de cinema, atividade de cultura e lazer voltadas para o enriquecimento cultural e intelectual dos seus participantes, a PROEX, através do Departamento de Educação Cultura e Artes - DECA, e o Departamento de Comunicação - DECOM apresentam o projeto Cine Calango, cineclube que funcionará com sessões de cinema e debate todas as quintas-feiras, às 19h, no Auditório da Faculdade de Educação Física - FAEF, localizado no Campus Central da UERN.
A estreia será no próximo dia 5, às 19h, com apresentação do filme "Edukators", uma produção Alemã, dirigida por Hans Weingartner. O projeto é coordenado pelo professor Francisco Giovanni Fernandes Rodrigues do Departamento de Comunicação. 


Jornal de  Fato

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Atenção Lideres
Amanhã às 16:30 hs da tarde teremos uma reunião aqui na igreja com Pr. Rinaldo. Todos os lideres precisam esta presente.

Informes da Fé Vingt Rosado
Fique Por Dentro

1.       Casamentos: Jeferson & Mônica foi adiado. Márcio & Adriana, será próximo Sábado, 07 de Maio ás 18h: 00 aqui na Ibrfé São Manoel, toda a igreja é convidada.
2.      Os crentes e o sustento da Igreja.  Há muitos crentes que são infiéis e injustos na entrega dos dízimos e ofertas e para justificar criam desculpas. Se dependesse deles a Igreja fecharia as portas
3.      Ministérios. Não somos detentores de ministério, pois, não é algo que possuímos. O ministério não é nosso. Somos colocados no ministério pelo Senhor da igreja, por que fomos achados fiéis (I Cor.4:1)
4.      Crescimento real. Todos os crentes devem participar do crescimento da Igreja:  Adorando , edificando e evangelizando.Cada crente deve se importar em agregar outros.O crente que cresce e se envolver ajuda a igreja a crescer.
5.      Irmãos que somem. Eu tenho o privilégio e o prazer de viver a igreja e de participar de todas as atividades ministeriais tanto das gerais como dos ministerios especificos. Fico Feliz em ver sempre gente nova e os crentes firmes. Mas entristeço com todos os que desaparecem, somem, sem nenhuma explicação. Ajudem-me a entender, tal atitude, por favor.
6.      Os Injustos e infieis serão revelados. Deus jamais deixará impunes filhos infieis e ingratos e jamais os usará no ministério da Igreja. “Tu não tens parte neste Ministério, por que o teu coração não é reto diante o do Senhor” (At.8:21)
7.       Dia das mães. Próximo Domingo, 08 de Maio, durante o culto vamos fazer uma homenagens as mães. Portanto, aqueles que têm mãe traga-as e vamos juntos aprender de Deus.
8.      É pedagógico. A Igreja da Fé, não reconhece grupinhos acepcionista. A Igreja ensina e desenvolve ministérios com pessoas respeitando as faixas etárias e não aceita qualquer ideia de ministrar pessoas diferenciadas por status social  econômico- financeiro.Grupos por faixa etária é pedagógico

A barragem Armando Ribeiro sangrou hoje

Deu no blog de Carlos Skarlack
A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, localizada na cidade de Assu, na região central potiguar, sangrou na manhã desta sexta-feira (29).
Por volta faz 11h30, a barragem transbordou.
O nível de água ainda não provocou prejuízos à população, mas é possível que o aumento do nível do rio Piranhas inunde algumas residências da região da Várzea do Vale do Assu.
A Barragem Armando Ribeiro Gonçalves foi construída pelo Dnocs, e é o segundo maior reservatório de água construído no Rio Grande do Norte, com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos.
Está localizada no Rio Piranhas (também chamado Rio Assu), 6 km a montante da cidade de Assu.


http://www.fatorrrh.com.br/

Serie Antídoto (2): A cura para a igreja evangélica brasileira



Por Leonardo Gonçalves

Depois que escrevi o primeiro texto da série Antídoto, fiz uma pausa em minha vida virtual para testar até que ponto eu estava sendo fiel aos princípios ali elencados. Creio que ser fiel a Deus e ao chamado dele para nossas vidas é essencial para se tratar de um assunto como estes. Também tenho dedicado meu tempo a observar os padrões e as formas da igreja contemporânea, sempre em oração e buscando discernir o que há de errado com a igreja evangélica. Obviamente que o que escrevo aqui não é norma absoluta de verdade e reconheço que posso ser refutado em um ou outro ponto. No entanto, o texto que segue é um exercício sincero do sentimento do meu coração, fruto do desejo de ver uma igreja sã, que embora imperfeita, glorifica a Deus neste mundo e não se esconde da sua missão de ser sal e luz.
A igreja é fruto do evangelho, e o evangelho é o anuncio da igreja. Deste modo, nada mais sensato que começar nossa meditação falando de evangelho. A palavra evangelho é oriunda do grego e significa “boas notícias”. Biblicamente falando, a noção de evangelho está bastante próxima do conceito de redenção, proclamação e comunhão.
Evangelho é proclamação. Não é qualquer proclamação, mas a proclamação de que o reino de Deus foi inaugurado na terra na pessoa de Jesus Cristo e está presente na vida dos seus súbditos. O reino de Deus está presente, embora não em sua plenitude. O conceito do “já e não ainda”, isto é, a idéia de que a vontade de Deus é realizada na terra mais ainda não alcançou o seu auge é parte da proclamação, e nos impulsiona a continuar expandindo este reino através de nossas palavras e ações.
Evangelho é redenção. Redenção no sentido mais puro e mais gratuito. E redimir significa comprar. No evangelho, Deus revela sua generosidade ao comprar para si a humanidade caída, desfigurada e destituída de genuíno valor. Uma vez que todos pecaram e se fizeram inúteis, não havia razão alguma, a parte da generosidade de Deus, para que ele nos comprasse para si. No entanto, em um ato gratuito e soberano, Ele decidiu resgatar o homem da sua condição pecaminosa oferecendo o que de melhor ele tinha. Na cruz, o filho de Deus foi moído por nós.
Evangelho é comunhão. E comunhão é a essência da nossa nova vida. Comunhão é ao mesmo tempo o próprio evangelho (a boa notícia de que os homens que estavam separados de Deus podem entrar na presença dele e chamá-lo de pai), como a conseqüência dele (o acesso a uma nova vida na família de Deus, pela fé em Cristo). Desfeitas as inimizades, podemos sentar juntos para adorar e compartilhar.
Estes três elementos, embora básicos, dificilmente podem ser encontrados nas igrejas ditas cristas. Ora, a proclamação do evangelho é o reino de Deus, que é a sua vontade feita na terra através dos seus servos. No entanto, nada mais esquecido do que a vontade de Deus. Sermões sobre entrega, rendição incondicional á soberana vontade de Deus e conformidade com os seus planos estão totalmente out. O pacote evangélico contemporâneo, salvo raras e justas exceções, não admite a humildade e a subordinação entre as suas virtudes, exceto quando se trata de obedecer cegamente aos líderes eclesiásticos. O “evangelho” pregado nos púlpitos da atualidade exalta a vontade do homem e o coloca no centro das atividades cósmicas. Do homem, pelo homem e para o homem são todas as coisas, bastando apenas determinar o milagre.
Também a redenção perdeu sabor e significado. Em um mundo movido a feedback, não há sentido em pregar uma obra restauradora intimamente ligada ao conceito de eternidade. Além disso, em nosso mundo relativista não há espaço para noções “obscurantistas” tais como certo e errado, e o pecado se transforma em uma questão de ponto de vista. Em termos práticos, a presença do pecado deixou de ser reconhecida, e conseqüentemente, a redenção deixou de ser necessária. Do mesmo modo, a comunhão, o companheirismo, o discipulado integral não encontrou cabida neste mundo de Martas, onde todo mundo está continuamente ocupado com tantas coisas. Restam poucas Marias, dispostas a sentar aos pés do mestre no aconchego de uma reunião caseira, e ouvir o que ele tem a dizer, enquanto desfruta da companhia e do calor humano dos demais, irmanados, unidos.
Como restaurar a igreja e seu tripé evangélico (proclamação, redenção e comunhão) que durante séculos nos caracterizou pela alcunha? A verdade é que a forma de pensamento que criou os problemas que temos hoje não é capaz de resolvê-los. Não é criando novas comunidades engessadas, feitas nos moldes daquelas que repudiamos, que vamos resolver o problema. Aliás, não é o atual esfriamento das relações e a ausência de vida na igreja o resultado de termos copiado o modelo católico de catedral, preterindo as relações e relegando-as a um plano inferior? A reforma protestante foi uma reforma de doutrinas, mas faltou aos reformadores a coragem de reformar também as estruturas.
Assim, reconhecemos que a estrutura eclesiástica contemporânea e ocidental é um estereótipo ruim. Variam as liturgias, mas perdura a idéia extravagante de que o templo é um lugar sagrado, ao invés de um ambiente funcional, tal como na igreja romana. O resultado disso é o engessamento e a letargia crista, já que a igreja não oferece uma estrutura que favoreça a propagação da sua mensagem, concentrando todos seus esforços no interior dos seus edifícios e fazendo da reunião do templo seu momento mais solene e importante.
A igreja precisa voltar ao evangelho para elaborar uma eclesiologia que sirva os interesses do reino de Deus, e não dos homens. Ela precisa olhar para o Novo Testamento a fim de encontrar nele o paradigma que lhe falta. Parte deste labor consiste em corrigir e lapidar a liturgia do templo, facilitando a comunicação, colocando Cristo novamente no centro da adoração e contextualizando sua mensagem. Outra parte, e talvez seja a mais difícil para a igreja institucional, é promover uma estrutura de cultos nos lares, bem como reconhecer sua autenticidade como igreja de Cristo. Além de fomentar a comunhão, esta iniciativa levará a igreja aos diferentes lugares, cumprindo de forma espontânea a ordem de anunciar o evangelho a toda criatura.

O resultado deste modelo de igreja? Redenção!

Série Antídoto: A cura para a igreja evangélica brasileira


O antídoto para a restauração da saúde da igreja brasileira é mais simples do que parece

Que a igreja brasileira não está vivendo o seu melhor momento, não é nenhuma novidade. Basta pesquisar a palavra “igreja” no Google para se dar conta do quanto a instituição carece de integridade e doutrinamento. No entanto, creio que apenas criticar os novos rumos do cristianismo tupiniquim, com seus pastores-apóstolos, profetas mercenários e pregadores cheios de estrelismo, não ajuda a resolver o problema. Obviamente, sei reconhecer o valor de uma crítica bem articulada, mas desprezo a atitude de quem somente destrói sem edificar nada no lugar, apenas pelo prazer de ver os escombros. A agressividade de quem só ataca sem oferecer uma resposta satisfatória à problemática eclesiástica e a hostilidade de quem aponta o problema, mas é incapaz de (tal como Neemias) ser a resposta ao próprio clamor é tão reprovável quanto a conduta dos mercadores da fé. Em síntese, tal atitude redunda em hipocrisia e grande desejo de aparecer às expensas daqueles que são objeto da sua fúria voraz.
Nesse ínterim, mentes esclarecidas argumentam contra o atual estado das coisas, mas na maioria dos casos, esquece-se de dizer como as coisas deveriam ser. Preocupam-se em execrar os farsantes, mas não indicam uma outra via, uma possível eleição. Deste modo, acaba-se promovendo uma generalização banal. A “apologética denuncista”, tão popular nos últimos anos, acaba fortalecendo o estereótipo latente no imaginário popular de que todo pastor é ladrão e que igreja evangélica é sinônimo de bandalheira.
Não quero assumir nenhuma postura messiânica. Não tenho o brilhantismo de Lutero, nem o zelo teológico de Calvino. Falta-me a coragem de John Huss e Wyclyffe, e sobra-me o pedantismo e a inconstância de Pedro. Sendo assim, ninguém mais improvável do que eu, para querer dogmatizar a apologética ou indicar a única via possível para a restauração da igreja evangélica neste país. Apesar disso, a paixão que tenho pela igreja, somada a pouca experiência de 10 anos como plantador de igreja, me conferem um pouco de autoridade para abordar este tema tão polemico. E visto que tenho falado sobre indicar o caminho sobre o qual a igreja evangélica brasileira deve trilhar para desenvolver-se de modo saudável, passarei a discorrer sobre aqueles tópicos que, a meu ver, deveriam ser tratados com mais responsabilidade pelos líderes eclesiásticos do nosso Brasil.
Primeiramente, a igreja brasileira precisa de pastores com vivencia apologética. Observe que não estou falando de pregação apologética, mas de vivencia apologética. Não creio que pregar contra a rosa milagrosa, o sabonete ungido e a fogueira santa seja mais necessário que a integridade ministerial. Já dizia um antigo pastor: “uma grama de testemunho vale mais que um quilo de pregação”. A crise da igreja evangélica brasileira não é apenas teológica; ela é moral. A própria teologia neopentecostal com sua ênfase na prosperidade adquirida através de vultosas ofertas nada mais é do que o reflexo do caráter hediondo dos seus arautos, verdadeiros estelionatários que já estariam atrás das grades, se este fosse um país sério. A vida do ministro sempre falará mais alto que seu sermão, razão pela qual sua vida, e não apenas o seu sermão, deve ter ênfase apologética. Pietismo, santidade, pudor, vergonha na cara, devem ser buscados mais do que as unções, os poderes, as línguas e as profecias.
Em segundo lugar, nossa liderança precisa ser mais tolerante com respeito à liturgia, adequando-se ao mundo contemporâneo. Precisamos deixar de perder tempo discutindo se podemos ou não dançar, se o rock é de Deus ou do diabo, se devemos ou não aplaudir, e concentrar-nos mais no evangelho de Jesus. Peço desculpas pelo tom de desprezo, mas sinceramente acho ridículas as discussões presbiterianas sobre “salmodia exclusiva”, e risível o argumento pentecostal de que a verdadeira musica sacra foi escrita há cem anos. Se temos como objetivo comunicar as verdades espirituais aos homens e mulheres do nosso tempo, precisamos de uma liturgia que se adapte as necessidades do mundo contemporâneo.
Logo, em terceiro lugar, penso que a igreja evangélica precisa de contextualização missionária. Isso decorre do segundo ponto: O povo brasileiro é ímpar por causa da sua diversidade cultural, e isso vai refletir na igreja. No entanto, a maioria dos pastores brasileiros parecem insensíveis a essa diversidade cultural, e acabam impondo a linguagem e os costumes do “gueto gospel” aos incrédulos. Dessa forma, criam uma geração de crentes estereotipados, meros papagaios de chavões de mau gosto: “Fala vaso!”, “Oh, varão, tem fogo aí?”, e outras fraseologias que são acessíveis apenas aos iniciados e que excluem a todos os demais. Precisamos de uma igreja cuja pregação se adapte a linguagem, contexto e necessidades do povo brasileiro.
Precisamos resgatar a pregação cristocentrica, a mensagem da justificação pela fé, e enfatizar estas verdades em todo tempo, pois elas são o cerne da teologia protestante. Nossas igrejas não possuem ênfase cristocentrica em seus ensinos. Aliás, para ser sincero, Cristo é um personagem coadjuvante nas pregações hodiernas. Fala-se muito sobre Davi, Sansão, Elias e Eliseu, profetas e reis do Antigo Testamento, mas muito pouco se fala sobre os méritos da cruz e sua aplicação na vida do crente. A justificação pela fé permanece apenas na qualidade de dogma, pois na prática o que vale mesmo é a teologia da barganha, da permuta, do “fiz por merecer”. A doutrina da justificação pela fé é o contraponto para refutar as heresias da prosperidade e a manipulação do sagrado, tão propaladas no meio pentecostal e mais recentemente pelos neopentecostais, sendo esta mais uma razão pela qual ela deve ser enfatizada.
Em quinto lugar, se queremos ser realmente bíblicos em nossa forma e próposito, precisamos elaborar uma eclesiologia menos centralizadora, que faça jus a doutrina protestante do sacerdócio de todos os crentes e introduza os leigos no ministério cristão, servindo com seus dons. Uma das maneiras de conseguir isso é através de pequenos grupos, reuniões caseiras, criando uma estrutura que promova a comunhão ao mesmo tempo em que permite que os crentes descubram seus talentos e ministrem a outros. Ao fazê-lo, estaremos permitindo que “a justa operação de cada parte produza o crescimento” (ênfase acrescentada).
Finalmente, creio que devemos ser sensíveis o suficiente para perceber até que ponto vale à pena lutar contra o sistema, e em que ponto é necessário abandonar o barco. Como disse no início deste texto, opor-se ao mercantilismo evangélico, as barganhas e vida pecaminosa dos líderes eclesiásticos, sem dispor o próprio coração para ser você mesmo a cura que a igreja precisa, nada mais é do que palavrório vão. As “igrejas S/A” tem ferido a milhares de pessoas, e é preciso que se levantem servos de Deus para apascentar, restaurar e re-orientar estas pessoas. Há uma grande necessidade de igrejas sadias no nosso país e eu oro para que alguns dos críticos de hoje ultrapassem a barreira da crítica pela crítica e se proponham a ser a mudança que a igreja precisa. Oro para que muitos dos que hoje acusam a igreja de tantos pecados, se disponham a ser, eles mesmos, os líderes que anelam ver.
É claro que há muitos outros aspectos em que a igreja brasileira pode e deve melhorar, mas creio que se conseguirmos aplicar estes, já teremos feito um grande progresso.



***
Leonardo Gonçalves ama a igreja e deseja amá-la cada vez mais. Sonha com uma igreja diferente e se dispôs a ser – ele mesmo – a resposta da sua oração. E você? Será que você está disposto a se transformar na igreja que você sonha ver? Está disposto a se transformar no líder ético e espiritual que você anela ter? #isso_é_reforma!

Pastor nega uso de Limousine ou de ter estado em Porto Seguro

A suposta limousine que teria sido usada por Malafaia
O pastor Silas Malafaia negou a noticia publica pelo Jornal Bahia On-line de que tenha estado na cidade de Porto Seguro e que teria se utilizado, durante esta estadia, de uma limousine e frequentado restaurantes à beira-mar.
Leia, na integra, o texto enviado pela assessoria da igreja Vitória em Cristo.
“Srs. responsáveis pelo Jornal Bahia Online,
A falta de profissionalismo é notória na matéria divulgada pelo site do Jornal Bahia Online. É inadmissível um veículo que deveria zelar pela veracidade das informações propagar difamações e calúnias, porque sua equipe não se deu ao trabalho de apurar os boatos a respeito do pastor Silas Malafaia.
Recentemente divulgaram nesse site, mais precisamente no endereço , uma reportagem difamatória afirmando que o pastor Silas Malafaia teria participado do 12º  Congresso de Resgate da Nação em Porto Seguro, na Bahia, evento este que aconteceu de 19 a 23 de abril de 2011. A tônica da referida matéria, intitulada Pastor anda de limousine em Porto durante evento que debate o resgate da Nação, era a celeuma provocada pelo luxo do “polêmico pastor Silas Malafaia”, que haveria percorrido as ruas da cidade e frequentado restaurantes à beira-mar, desde 18 de abril, em uma limusine especialmente alugada para ele.
Diante das deslavadas mentiras, vimos trazer alguns esclarecimentos. O pastor Silas Malafaia não estava presente em Porto Seguro no período informado na matéria, tampouco participou do 12º  Congresso de Resgate da Nação realizado na cidade. No dia 19 de abril, ele ministrou naAssembleia de Deus Vitória em Cristo na Penha (RJ), igreja presidida por ele. Nos dias 20 e 21, o pastor Silas continuou no Rio de Janeiro, para atender aos seus compromissos. No dia 22, ele embarcou para o exterior, para cumprir agenda.
Informamos ainda que o pastor Silas Malafaia se desligou da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) em maio de 2010. Portanto, não é vice-presidente dessa instituição, conforme é afirmado na reportagem.
Por fim, o pastor Silas Malafaia não comprou um avião por R$ 20 milhões, como consta na matéria. O valor dessa aquisição foi infinitamente menor, e a compra foi feita em nome da Associação Vitória em Cristo (AVEC). Sendo assim, a aeronave não é propriedade dele, e sim da AVEC, para atender às necessidades do ministério.
Após o exposto, desafiamos a equipe do Jornal Bahia Online a provar que era realmente o pastor Silas Malafaia quem usufruiu do veículo de luxo (a limousine) em Porto Seguro. O redator da matéria, que não se identificou, fez tanta questão de dizer que, “depois de muitas tentativas, uma fonte do Jornal Bahia conseguiu fotografar o veículo estacionado”. Por que ele mesmo não se preocupou em apurar os boatos para saber se eram falsos? Aquela foto não prova nada!
Lamentamos pelo fato de o Jornal Bahia Online tentar denegrir a imagem do pastor Silas Malafaia e, garantidos pela Lei de Imprensa, solicitamos o Direito de Resposta, com o mesmo espaço da matéria publicada, no prazo de 48 horas, a contar da data de hoje, 27 de abril de 2011. Caso o pedido não seja atendido, tomaremos imediatamente as medidas judiciais cabíveis.”
Com informações AVEC

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Atividades do Final de Semana

Amanhã: Sexta - teremos culto Infantil
Sábado: teremos culto dos Joverns e encontro dos casais.
Domingo: teremos escola Dominical às 9 da manhã e Culto de Louvor e adoração a noite.
Particpe!

Culto de Oração

Hoje a noite no culto de oração falaremos sobre a personalidade de Deus. Espero vocês hoje a noite na igreja.

“Que Deus NÃO nos livre de um país evangélico”, afirma o bispo Robinson Cavalcanti

Fazendo diferença entre o joio e o trigo ele agradece a Deus por todos os missionários que trouxeram as igrejas congregacionais
“Que Deus NÃO nos livre de um país evangélico”, afirma o bispo Robinson Cavalcanti
O bispo Anglicano Robinson Cavalcanti escreveu um texto agradecendo a Deus por ele não ter livrado o Brasil dos imigrantes que trouxeram o evangelho até nós.
Ele fala também sobre os problemas sociais que temos no país e que acredita que o Brasil seria melhor “com uma Igreja madura que, sem fugas alienantes, adesismos antiéticos ou tentações teocráticas, possa “salgar” e “iluminar” com os valores do Reino.”
Por esse motivo é que ele escreve pedindo para que Deus não nos livre de ter um país cada vez mais evangélico. Vale lembrar que alguns dias atrás, o pastor Ricardo Gondin causou polêmica ao escrever um artigo com o titulo “Deus nos livre de um país evangélico“, confira aqui.
Leia o artigo completo:
“Uma primeira constatação é que estamos ainda distantes de ser um “país evangélico”: quarenta milhões da população é formada por miseráveis; uma insegurança pública generalizada; uma educação pública de faz-de-conta; uma saúde pública caindo aos pedaços, assim como as nossas estradas, a corrupção endêmica no aparelho do Estado, o consumo da droga ascendente, prostituição, discriminação contra os negros e os indígenas, infanticídio no ventre, paradas de orgulho do pecado, uma das maiores desigualdades sociais do mundo. Uma grande distância do exemplo de vida e dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, cujas narrativas e palavras somente conhecemos por um livro chamado de Bíblia, que o mesmo citava com frequência, e que foi organizado por uma entidade fundada pelo próprio: uma tal de Igreja. Uma grande distância da ética e da “vida abundante” apregoada pelas Boas Novas, o Evangelho.
Percebemos sinais do sagrado cristão em nossa História e em nossa Cultura, mas, no geral, ficando na superfície. Se os símbolos importassem tanto, o Rio de Janeiro, com aquela imensa estátua do Cristo Redentor, deveria ser uma antecâmara do Paraíso.
Como cidadão responsável, e como cristão, como eu gostaria que o meu País fosse marcado pela justiça, pela segurança, pela paz, fruto do impacto das Boas Novas, do Evangelho. Sinceramente, gostaria muito que tivéssemos um Brasil mais evangélico.
Fico feliz que Deus não tenha nos livrado da imigração dos protestantes alemães, suíços, japoneses, coreanos, e tantos outros. Fico feliz pelo seu trabalho e por sua fé.
Fico feliz por Deus não nos ter livrado do escocês Robert R. Kalley, médico, filantropo e pastor escocês, fugindo do cacete na Ilha da Madeira (Portugal), pioneiro da pregação do Evangelho entre nós, nos deixando as igrejas congregacionais. Ele nem era norte-americano, nem fundamentalista, pois esse movimento somente surgiria meio século depois. Eram norte-americanos, e também não-fundamentalistas os pioneiros das igrejas presbiteriana, batista, metodista e episcopal anglicana que vieram ao Brasil na segunda metade do século XIX.
Fico feliz por Deus não nos ter livrado desses teimosos colportores que varavam os nossos sertões sendo apedrejados, vendendo aquelas Bíblias “falsas”, cuja leitura, ao longo do tempo, foi tirando gente da cachaça e dos prostíbulos, reduzindo os seus riscos de câncer de pulmão, cuidando melhor de sua família, como trabalhadores e cidadãos exemplares.
Fico feliz por Deus não ter nos livrado desses colégios mistos, desses colégios técnicos (agrícolas, comerciais e industriais), trazidos por esses missionários estrangeiros, em cujo espaço confessei a Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador. E, é claro, tem muita gente agradecendo a Deus por não nos ter livrado do voleibol e do basquetebol introduzido pioneiramente nesses colégios… nem pelo fato do apoio à Abolição da Escravatura, à República ou ao Estado Laico.
Por essas e outras razões, é que vou comemorar (com uma avaliação crítica) com gratidão, dentro de seis anos, os 500 anos da Reforma Protestante do Século XVI, corrente da Cristandade da qual sou militante de carteirinha desde os meus dezenove anos.
Essa gratidão ao Deus que não nos livrou dos protestantes de imigração e dos protestantes de missão, inclui, sinceramente, os protestantes pentecostais, herdeiros daquela igreja original, dirigida por um negro caolho (afro-descendente portador de deficiência visual parcial, na linguagem do puritanismo de esquerda, conhecido por “politicamente correto”)…, mas que abalaria os alicerces religiosos do mundo. Eu mesmo sou um velho mestiço brasileiro e nordestino, e não me vejo como um ítalo-luso-afro-ameríndio de terceira idade…
Olhando para o termo “evangélico”, usado sistematicamente na Inglaterra, a partir de meados do século XIX, como uma confluência da Reforma e de alguns dos seus desdobramentos, como o Confessionalismo, o Puritanismo, o Pietismo, o Avivalismo e o Movimento Missionário, com paixão missionária pelo Evangelho que transforma, dou graças a Deus que Ele não nos tenha livrado da presença dos seus seguidores e propagadores. Até porque, por muito tempo, não tivemos presença fundamentalista (no sentido posterior) e nem do liberalismo, pois esses últimos são bons de congressos e revoluções de bar, mas não muito chegados a andar de mulas por sertões nunca antes trafegados…
Minha avó é quem dizia que “toda família grande vira mundiça”, se referindo ao fato de que quando qualquer instituição, grupo ou movimento social cresce, é inevitável que ao lado do crescimento do trigo haja um aumento significativo do joio. Nesse sentido, o protestantismo e o evangelicalismo brasileiro são normais (com desvios e esquisitices), mas, garanto que temos muitíssimo mais trigo (às vezes armazenados nos celeiros, quando deveriam estar sendo usados nas padarias). No meu tempo só tinha crente militante e desviado; depois apareceram os descendentes, os nominais, os de IBGE, os bissextos e os ocasionais.
No sentido histórico dou graças a Deus pelo localizado movimento fundamentalista nos Estados Unidos, em reação ao racionalismo liberal, pois também afirmo a autoridade das Sagradas Escrituras, o nascimento virginal, a cruz expiatória, o túmulo vazio e a volta do Senhor. Depois o termo foi distorcido por um movimento sectário, antiintelectual, racista, e hoje é aplicado até ao Talibã, em injustiça à proposta original
Quanto ao Tio Sam, nem todo republicano é evangélico, nem todo evangélico é republicano, embora, de época para época, haja deslocamentos religiosos-políticos naquele país. Eu mesmo não tenho muita simpatia (inclusive aqui) pelo Partido do Chá (Tea Party), pois tenho longa militância no Partido do Café e no Partido do Caldo de Cana com Pão Doce.
A Queda do Muro de Berlim assinalou o ocaso da modernidade e o início de uma ainda confusa pós-modernidade, com a mundialização da cultura anglo-saxã, no que tem de bom e no que tem de mau, mas, como nos ensina Phillip Jenkins, a Cristandade está se deslocando do hemisfério Norte para o hemisfério Sul, e, inevitavelmente, revelamos nossas imaturidades, que devem e podem ser superadas.
Agora, todo teólogo, historiador ou sociólogo da religião sérios, perceberá a inadequação do termo “protestante” ou “evangélico” (por absoluta falta de identificação caracterizadora) com o impropriamente chamado “neo-pentecostalismo”, na verdade seitas para-protestantes pseudo-pentecostais (universais, internacionais, mundiais, galáxicas ou cósmicas), e que é algo perverso e desonesto interpretar e generalizar o protestantismo, e, mais ainda, o evangelicalismo brasileiro, a partir das mesmas.
O avanço do Islã e a repressão aos cristãos onde eles dominam é um “óbvio ululante”, a defesa da vida em relação ao aborto, à eutanásia, aos casais que não querem ter filhos, ao homossexualismo, o atentado ao meio ambiente (“cultura da morte”) é coerente com o princípio da Missão Integral da Igreja na “defesa da vida e da integridade da criação”.
A identidade evangélica se faz por um rico conteúdo e não por antagonismo ou relação reativa a conjunturas.
Sabemos que o mundo jaz do maligno, que o evangelho será pregado a todo ele, mas não que todos venham a se converter, e que descendentes de cristãos nem sempre continuam nessa fé. Assim, o Brasil nunca será um País totalmente cristão, protestante ou evangélico, mas creio que será bem melhor com uma Igreja madura que, sem fugas alienantes, adesismos antiéticos ou tentações teocráticas, possa “salgar” e “iluminar” com os valores do Reino.
Para isso necessitamos (na lícita diversidade protestante quanto a aspectos secundários e periféricos) de líderes sólidos e firmes, vestindo a camisa do nosso time com entusiasmo e garra para o jogo, sem se perderem em elucubrações estéreis, de quem já perdeu a fé na Palavra, não acredita mais na Queda, nem na Redenção, nem na singularidade de Cristo, deixando uma geração órfã de heróis.
Assim, espero que Deus não nos livre dessa presença cultural transformadora; que Deus não nos livre de ser, cada vez mais, um País evangélico.
A Ele, Onipotente, Onisciente e Onipresente, Senhor do Universo e da História, com os anjos e arcanjos, coma Igreja Triunfante e a Igreja Militante, intercedendo por todos que atravessam crises espirituais, seja toda a honra e toda a glória!”
Robinson Cavalcanti
Fonte: Gospel Prime
Artigo retirado do Pavablog

Morre David Wilkerson, pastor americano e autor do livro “A Cruz e o Punhal”

Falece David Wilkerson, deixando esposa, quatro filhos e 11 netos.
Morre David Wilkerson, pastor americano e autor do livro “A Cruz e o Punhal”
O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Igreja de Times Square em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas. Seu carro perdeu o controle e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.
Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.
A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo Wilkerson confirmou a morte no Twitter.”Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.
Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”.
“Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro Pai:”Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo.”
Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller A Cruz e o Punhal .
Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.
Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, e um programa cristão para recuperação de jovens viciados.
Fonte: Gospel Prime

quarta-feira, 27 de abril de 2011


Hoje e Amanhã

Hoje a noite teremos culto no Alto da Pelonha. Amanhã o culto de oração será na igreja e todos os crentes devem esta presente para crescerem no conhecimento do senhor.



As três principais religiões monoteístas que dominaram a história da humanidade (judaísmo, cristianismo e islamismo) deixaram explicitados os estragos causados todas as vezes que a religião procurou institucionalizar o divino e o sagrado.
Por diversos momentos, na história da humanidade, a religião virou o próprio “diabo”, perseguindo, condenando, e matando homens e mulheres em nome de Deus.
O evangelho de Jesus Cristo é a própria contraversão da religião adoecida que deseja submeter, escravizar, e condicionar almas moribundas que necessitam de salvação.
É evidente que em meio a esse panteão religioso existem os discípulos do caminho, aqueles que Jesus chamou de “suas ovelhas”, mas é estarrecedor observar a sagacidade e a crueldade praticada pela religiosidade subversiva.
Dentro do nosso contexto religioso (brasileiro) é incomum observarmos os estragos causados pela religião no nível da agressão, perseguição ou morte física, mas é alarmante o acumulo de estragos no nível da subjetividade, aquela que acontece na dimensão da mente e das emoções.
Eu reprovo os modus operandis dessa religião porque ela propaga a repressão, enquanto o evangelho proclama a expressão. Quantas pessoas vivem reprimidas, imaginando estarem vivendo o real significado da santificação, enquanto na verdade estão vivendo as agruras da repressão, que culminará em algum momento em loucura e desequilíbrio. O evangelho nos convida para a moderação e o crescimento através de uma consciência livre e renovada em Deus.
Eu reprovo a religião, porque ela proclama o evangelho como um produto e não como um processo de Deus em nós. Infelizmente é crescente a ideia de que a salvação é adquirida por procedimentos ou méritos humanos e não através da graça e do agir de Deus no homem. A religião defende o engessamento do individuo, enquanto que, o evangelho promove a continuidade consciente da pacificação com Deus através de Cristo Jesus.
Eu reprovo a religião, porque ela promove a falsa sensação de bem estar para seus adeptos, enquanto que, o foco do evangelho é desnudar o homem através da verdade eterna de Deus. Uma vez que, o evangelho não é fruto da humanidade, mas é a manifestação do favor de Deus em Cristo Jesus, sua mensagem na maioria das vezes choca-se com as atitudes humanas, marcadas pelo pecado e rebeldia contra o criador. A religião de contrapartida é o esconderijo perfeito em nome de “Deus” para o pecador, que procura se esquivar do confronto com a verdade do verdadeiro Deus.
Eu reprovo a religião porque ela manifesta-se de acordo com a vontade humana, enquanto que, o evangelho ecoa e manifesta-se de acordo com a vontade divina. É incrível notar a facilidade com que a religião se adapta no tempo e no espaço. Basta olhar para a história e veremos atrocidades religiosas que autenticam a sua eliminação imediata do contexto humano, porém, observe que a religião continua presente adaptada ao novo conceito de mundo.
Eu reprovo a religião porque ela formata os homens, enquanto que, o evangelho regenera o homem. Uma característica de todo religioso é a estagnação em todos os níveis. A sensação é que a religião condiciona o homem dentro dos seus muros, impossibilitando-o de ser livre através de uma consciência amadurecida pela palavra de Deus. A regeneração por sua vez, é a própria influencia de Deus em nós, transformando nosso estado pecaminoso em uma nova realidade de vida e percepção de mundo.
Eu reprovo a religião porque ela aliena as pessoas, enquanto que o evangelho inclui o homem na vida. É comum encontrar religiosos sincronizados com as programações, campanhas, rituais, ilusões e sacrifícios de suas congregações, enquanto que o crack, desigualdade, pedofilia, desastres naturais, e todo tipo de violência e morte aumentam do lado de fora dos muros da igreja. Uma das máximas do evangelho é a inclusão dos filhos de Deus como sal , luz, e testemunhas, em um mundo de trevas e pecado.
Eu reprovo a religião porque ela fragmenta os homens, enquanto que o evangelho unifica as pessoas. A religião sempre foi um dos maiores fenômenos que fragmentou ou dividiu pessoas na história humana. O evangelho por sua vez, sempre visou a unidade mesmo em meio as diversidades (diferenças humanas) através do espírito de amor e serviço manifestados em Cristo Jesus.

Eu reprovo a religião... enquanto amo cada dia mais o evangelho de Cristo Jesus.



Samuel Torralbo

Estudo aponta que muçulmanos ignoram teoria de Darwin

Quase a totalidade dos muçulmanos do mundo ignora a teoria da evolução das espécies defendida por Charles Darwin e acredita que a atual configuração dos continentes é a mesma desde que Deus criou o mundo.
Essa é a conclusão de um estudo de Salman Hameed, professor paquistanês radicado nos Estados Unidos, onde dá aula no Hampshire College.
Dos muçulmanos da Turquia, 20% afirmam que a teoria desenvolvida por Charles Darwin pode ser verdadeira. Trata-se, em relação a países, do maior índice apresentado pelo estudo. No Paquistão e Indonésia, por exemplo, a taxa de credibilidade da teoria é de 15% dos muçulmanos, caindo para menos de 10% no Egito.
Em países desenvolvidos onde os muçulmanos são minoria, como a França, Dinamarca e Japão, a credibilidade da teoria chega perto de 80%.  No ocidente, o mais baixo índice é apresentado pelos Estados Unidos: 40%.
O Brasil se destaca pela mescla da ciência com a religião:  de acordo com a Datafolha, 60% das pessoas acreditam na evolução, que teria tido uma “mãozinha” de Deus.
Hameed disse que, para a maioria dos islâmicos, a evolução é um conceito relativamente novo. Ele acredita que os muçulmanos com formação cultural mais abrangente possam a se interessar pela evolução, desde que não seja citado o nome do pai da teoria, Darwin, e muito menos que haja uma associação com o ateísmo.
Afirmou que, para a difusão da teoria  entre os muçulmanos, seria ruim se ela se tornasse um símbolo da modernidade.  “Devemos evitar que ela seja ligada a tudo que eles consideram ruim sobre o Ocidente, como uma cultura materialista.”

Fonte: Folha de S.Paulo, via Paulopes.

Cientista protestante assume a Academia de Ciências do Vaticano

Ele é responsável por analisar diversos temas científicos e esclarecer ao Papa o que esses assuntos podem interferir na sociedade
Cientista protestante assume a Academia de Ciências do Vaticano
Werner Arber, biólogo molecular suíço, ganhador do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina, em 1978, é o primeiro protestante a presidir a Pontifícia Academia de Ciências que é um conselho ocupado por grandes nomes da ciência mundial, que orienta o Papa em questões científicas.
A Academia tem 80 membros, entre homens e mulheres e apesar de não ser uma exigência, a maioria deles é católico. Werner Arber é membro do conselho papal há 30 anos e há três meses se tornou presidente da instituição.
Sua principal função no posto é acompanhar o progresso das ciências, analisar o que este significa para a sociedade e informar ao Vaticano sobre as nossas reflexões.
Perguntado se sua religião faz com que ele seja tratado de forma diferente, o suíço diz não tem como responder por falta de referências, mas que se tornou presidente “porque as pessoas perceberam que sou um cientista que demonstra ter um amplo campo de interesses”.
Arber diz em entrevista ao Swissinfo, um serviço do governo suíço de divulgação, que o Papa raramente manifesta algum tema de interesse para ser analisado e que um dos temas sugeridos por ele foi sobre determinar se uma pessoa está morta quando seu coração ou o cérebro param.
Sobre isso a Academia chegou à conclusão que a morte do cérebro é mais importante do que a do coração. “É possível reanimar alguém depois que seu coração cessa de bater,” lembra o cientista. O assunto é muito complexo e o suíço lembrou também de pessoas que vivem por muitos anos em estado de coma.
“O Vaticano interessa-se pela pergunta: qual é o momento em que a alma abandona o corpo. Obviamente não foi possível respondê-la do ponto de vista científico”, disse.
Fonte: Gospel Prime

terça-feira, 26 de abril de 2011

C.S. Lewis: a queda de um ateu

O escritor que considerava Deus seu inimigo e se tornou um defensor da fé. Muitos leitores o consideraram o escritor mais influente em suas vidas.
Por Christian History & Biography

“O cristianismo, se é falso, não tem nenhuma importância, e, se é verdade, tem infinita importância. O que ele não pode ser é de moderada importância” - C.S. Lewis.

“Ele era um homem pesado que parecia ter 40 anos, com um rosto carnudo e oval e compleição sadia. Seu cabelo preto já tinha deixado a testa, o que o tornava especialmente imponente. Eu nada sabia sobre ele, exceto que era o professor de Inglês da faculdade. Eu não sabia que ele tinha publicado algum livro assinando seu próprio nome (quase ninguém o fazia). Mesmo depois de eu ter sido aluno dele por três anos, nunca passou pela minha cabeça que ele poderia ser o autor cujos livros vendiam em média dois milhões de exemplares por ano. Uma vez que ele nunca falou de religião enquanto eu era seu aluno, ou até que ficássemos amigos, 15 anos depois, parecia impossível que ele fosse o meio pelo qual muitos chegariam à fé cristã”. Mesmo para seu melhor biógrafo e amigo de longa data, George Sayer, Clive Staples Lewis era uma surpresa e um mistério.
Como J.R.R. Tolkien aconselhou Sayer: “Você nunca chegará ao fundo dele”. Mas compreender ou até mesmo concordar com Lewis nunca foram pré-requisitos para gostar dele ou admirá-lo.
Seus livros continuam vendendo extremamente bem (a série As crônicas de Nárnia, por exemplo, está entre os 200 títulos mais vendidos da Amazon.com) e muitos leitores o consideraram o escritor mais influente em suas vidas. Um feito e tanto para um homem que por muito tempo desacreditou “a mitologia cristã” e considerava Deus “meu inimigo”.
Lewis nasceu em Belfast, na Irlanda, em uma família protestante que gostava de ler. “Havia livros no escritório, livros na sala de jantar, livros na chapeleira, livros na grande estante no alto da escada, livros no quarto, livros empilhados até a altura do meu ombro no reservatório de água no sótão, livros de todos os tipos”, Lewis lembrava, e tinha acesso a todos eles. Em dias chuvosos – e havia muitos no norte da Irlanda – ele tirava muitos volumes das prateleiras e entrava em mundos criados por autores como Conan Doyle, E. Nesbit, Mark Twain e Henry Wadsworth Longfellow.
Depois que seu único irmão, Warren, foi mandando para um colégio interno na Inglaterra em 1905, Jack, nome adotado por ele mesmo aos 3 anos, tornou-se um recluso. Ele passava mais tempo com os livros e um mundo imaginário de “animais vestidos” e “cavaleiros de armadura”.
A morte de sua mãe, de câncer, em 1908, tornou-o ainda mais introvertido. A morte da Sra. Lewis veio apenas três meses antes do décimo aniversário de Jack, e este jovem estava muito abatido pela perda de sua mãe. Além disso, seu pai nunca se recuperou totalmente da morte dela, e os meninos sentiram-se cada vez mais afastados dele; a vida em casa nunca mais foi agradável e satisfatória.
A morte da mãe convenceu o jovem Jack de que o Deus que ele encontrava na Bíblia que sua mãe lhe dera não respondia sempre às orações. Esta dúvida inicial, somada a um regime espiritual excessivamente severo e a influência de uma governanta do colégio interno moderadamente ocultista alguns anos depois fizeram Lewis rejeitar o cristianismo e tornar-se ateu declarado.
Lewis entrou em Oxford em 1917, como aluno e, na verdade, nunca saiu. “O lugar ultrapassou meus sonhos mais incríveis”, ele escreveu a seu pai depois de passar seu primeiro dia lá. “Eu nunca vi nada tão lindo”. Apesar de uma interrupção para lutar na Primeira Guerra Mundial (na qual foi ferido pela explosão de uma granada), ele sempre manteve seu lar e amigos em Oxford. Sua ligação com o lugar era tão forte, que quando ele ensinou em Cambridge, de 1955 a 1963, ele voltava à Oxford nos fins de semana para que pudesse estar perto de lugares e amigos que ele amava. 
Em 1919, Lewis publicou seu primeiro livro, uma série de versos líricos sob o pseudônimo de Clive Hamilton. Em 1924, tornou-se instrutor de filosofia na University College, e no ano seguinte foi eleito membro do Magdalen College, onde ele era instrutor de Língua Inglesa e Literatura. Seu segundo volume de poesia, Dymer, também foi publicado sob um pseudônimo.
Conforme Lewis continuou a ler, passou a apreciar de modo especial o autor cristão George MacDonald. Um volume de Phantastes desafiou poderosamente seu ateísmo. “O que ele fez de verdade comigo, escreveu Lewis, foi converter, mesmo batizar... minha imaginação.” Os livros de G.K. Chesterton trabalharam da mesma forma, especialmente The Everlasting Man [O homem eterno], que levantou sérias questões sobre o materialismo do jovem intelectual.
“Um jovem que deseja permanecer um ateu assumido não pode ser muito cuidadoso com sua leitura”, Lewis escreveu mais tarde em sua autobiografia Surpreendido pela alegria. “Deus é, se posso dizer assim, incompreensível”.
Enquanto MacDonald e Chesterton estavam mexendo com os pensamentos de Lewis, seu amigo íntimo, Owen Barfield, atacava a lógica do ateísmo de Lewis. Barfield tinha se convertido do ateísmo para o teísmo, e então, finalmente, ao cristianismo, e ele freqüentemente atormentava Lewis sobre o seu materialismo. O mesmo fazia Nevil Coghill, um brilhante colega estudante e amigo de longa data, que, para a surpresa de Lewis, era “um cristão e um supernaturalista radical”.
Logo depois de entrar para a Faculdade de Inglês em Magdalen College, em Oxford, Lewis conheceu mais dois cristãos, Hugo Dyson e J.R.R. Tolkien. Estes homens tornaram-se amigos íntimos dele. Ele admirava sua lógica e o fato de que eram brilhantes. Logo Lewis percebeu que a maioria dos seus amigos, assim como seus autores favoritos – MacDonald, Chesterton, Johnson, Spenser e Milton – criam neste cristianismo.
Em 1929 estas estradas se encontraram e Lewis se rendeu, admitindo: “Deus era Deus. Ajoelhei e orei”. Em dois anos, o relutante convertido também passou do teísmo para o cristianismo e entrou para a Igreja Anglicana da Inglaterra.
Quase imediatamente, Lewis tomou uma nova direção, mais notadamente em sua escrita. Os esforços anteriores para ser um poeta foram deixados de lado. O novo cristão devotou seu talento a escrever prosa, que refletia sua fé recém-encontrada. Depois de dois anos de sua conversão, Lewis publicou O regresso do peregrino (1933). Este pequeno volume abriu uma torrente de 30 anos de livros sobre a defesa da fé cristã e discipulado que se tornaram a ocupação de toda sua vida.
 
Nem todos aprovavam seu novo interesse em apologética. Lewis recebia críticas dos membros do seu círculo mais íntimo de amigos, os Inklings (o apelido do grupo de intelectuais e escritores que se encontravam regularmente para trocar idéias). Mesmo amigos mais íntimos cristãos como Tolkien e Owen Barfield desaprovavam abertamente a fala e a escrita evangelísticas de Lewis.
De fato, os livros “cristãos” de Lewis causavam tanta desaprovação que mais de uma vez ele perdeu a nomeação para professor em Oxford, com as honras indo para homens com menores reputações. Foi no Magdalene College, na Universidade de Cambridge, que Lewis foi finalmente honrado com uma cadeira em 1955.
Os 25 livros cristãos de Lewis venderam milhões de exemplares, incluindo: Cartas de um diabo ao seu aprendiz (1942), Cristianismo puro e simples (1952), As crônicas de Nárnia (1950-56), O grande abismo (1946) e A abolição do homem (1943) – obras que a Encyclopedia Britannica incluiu em sua coleção de Grandes Livros do Mundo.
Embora seus livros tenham lhe dado fama mundial, Lewis era em primeiro lugar um estudioso. Ele continuou a escrever história e crítica literária, tais como The Allegory of Love [A alegoria do amor] (1936), considerado um clássico em sua área, e English Literature in the Sixteenth Century [Literatura inglesa no século 16] (1954).
Apesar de seus muitos feitos intelectuais, ele se recusou a ser arrogante: “A vida intelectual não é a única estrada para Deus, nem a mais segura, mas sabemos que é uma estrada, e pode ser a que foi apontada para nós. É claro, assim será enquanto mantivermos o impulso puro e desinteressado”.
Lewis teve pelo menos um choque de discordância em sua estrada intelectual: um debate em 1948 com a filósofa britânica Elizabeth Anscombe. Anscombe leu um trabalho diante do Oxford Socratic Club (um fórum que Lewis dirigiu por muitos anos) no qual ela atacou a recente publicação de Lewis, Milagres, e todo seu argumento contra o naturalismo. Ela venceu naquele dia, e relatos dizem que ele ficou “profundamente perturbado” e “muito triste”. Ele nunca mais escreveu sobre apologética pura, embora continuasse a comunicar sua fé através da ficção e de outras formas literárias. 
Os livros não eram o único meio de compartilhar sua mensagem. Em 1941, o diretor de transmissão religiosa da BBC (que encontrava conforto pessoal através da leitura de O problema do sofrimento) perguntou se Lewis estaria interessado em falar no rádio. Embora o escritor odiasse rádio, ele reconheceu a oportunidade de alcançar uma audiência maior. O resultado foram sete grupos de conversas, transmitidos entre 1941 e 1944, com títulos como Right and Wrong: A Clue to the Meaning of the Universe [Certo e errado: uma idéia do significado do universo] e What Christians Believe [No que acreditam os cristãos].
As transmissões semanais eram muito populares – justamente o que os britânicos precisavam, pois andavam desencorajados e cansados da tristeza da Segunda Guerra Mundial. Sayer conta: “Eu me lembro de estar num bar cheio de soldados em uma noite de quarta-feira. Às 7h45, o barman ligou o rádio no programa de Lewis. ‘Ouçam este sujeito’, ele gritou, ‘vale realmente a pena ouvi-lo’. E os soldados ouviram com atenção por 15 minutos”.
Além da fama crescente de Lewis como palestrante e um defensor da fé, as conversas na BBC produziram, pelo menos, dois grandes resultados. Um foi o livro Cristianismo puro e simples (1952), uma coleção destes programas, que hoje em dia é a segunda obra mais vendida de Lewis. O outro foi um dilúvio de correspondências, incluindo muitas cartas de pessoas que buscam algo no mundo espiritual para quem ele desejava dar uma resposta pessoal e detalhada. O grande volume de cartas levou-o a buscar a ajuda de seu irmão Warren como secretário, mas não lhe impediu de criar respostas que mostravam a mesma clareza de pensamento e graça literária encontrada em toda a sua obra.
Uma correspondente em particular teve um papel importante na vida de Lewis. Em 1950, ele recebeu uma carta de Joy Davidman Gresham, uma nova-iorquina que se tornou cristã lendo O grande abismo e Cartas de um diabo a seu aprendiz. Lewis ficou impressionado com sua escrita e com a mente por trás de tudo e uma correspondência alegre e intensa se seguiu. 
Dois anos depois, Joy atravessou o Atlântico para visitar seu mentor espiritual na Inglaterra. Logo depois, seu marido alcoólatra a abandonou para viver com outra mulher e ela se mudou para Londres com seus dois filhos adolescentes, David e Douglas. Joy aos poucos entrou em problemas financeiros. Lewis a ajudou, assumindo as despesas do colégio interno dos meninos e pagando o aluguel de uma casa não muito longe da sua. Entre os dois cresceu uma profunda amizade, para o desgosto de muitos dos amigos de Lewis. Joy tinha muitos pontos contra ela: era americana, de descendência judia, ex-comunista, 16 anos mais jovem que Lewis, divorciada e com personalidade forte. Entretanto, ela estimulava a escrita de Lewis, e ele gostava de sua companhia.
Ainda assim, não foi o amor, em primeiro lugar, que os motivou a se casarem em 1956. Joy não conseguiu renovar seu visto para viver na Inglaterra; sua única chance de ficar no país, então, era casar-se com um inglês. Lewis, gentilmente, ofereceu seus préstimos.
Poucos meses depois da cerimônia de casamento civil, algo aconteceu para levantar as emoções de Lewis. Depois de uma queda grave em sua casa, Joy foi diagnosticada com câncer nos ossos. “Desde que ela foi atingida por esta notícia, eu a tenho amado mais”, Lewis escreveu a um amigo. Os dois se casaram numa cerimônia religiosa, com Joy de cama, e ela se mudou para a casa de Lewis, aparentemente para aguardar sua morte.
No que pareceu um milagre, sua condição melhorou e ela e Lewis viveram três anos felizes juntos. Como ele escreveu para um amigo logo depois do seu casamento: “é engraçado ter aos 59 anos o tipo de felicidade que a maioria dos homens tem aos 20... ‘Mas você guardou até agora o melhor vinho’”. Uma escritora por seus próprios méritos, sua influência sobre o que Jack considerou seu melhor livro, Till We Have Faces [Até que tenhamos rostos] (1956), foi tão profunda que ele contou a um amigo próximo que ela foi, na verdade, sua co-autora.
A morte de Joy, em 1960, assim como a de sua mãe, foi para Lewis um duro golpe. O melhor modo que ele conhecia para lutar contra seus sentimentos de luto, raiva e dúvida era escrever um livro. A anatomia de uma dor apareceu em 1961, e veio ao público sob um pseudônimo, porque era algo tão íntimo e pessoal que Lewis não suportaria publicá-lo com seu próprio nome. Poucos exemplares foram vendidos até que ele foi relançado com o nome verdadeiro do autor, após a sua morte.
No verão e outono de 1963, a saúde de Lewis se deteriorou. Ele morreu enquanto dormia, no dia 22 de novembro: no mesmo dia em que John F. Kennedy foi assassinado. Talvez por causa do choque mundial pela morte do presidente, Lewis quase não foi mencionado nos jornais, e seu funeral teve a participação de sua família e de seus amigos íntimos, incluindo os Inklings.
Lewis pode ter sido enterrado sem alarde, mas seu impacto nos corações e vidas nunca parou de crescer. Nas palavras do líder cristão e escritor John Stott: “Ele era centrado em Cristo, um cristão de tendência da grande tradição, cuja estatura, uma geração após sua morte, parece maior do que qualquer um jamais pensou enquanto ele ainda estava vivo, e cujos escritos cristãos são agora vistos como tendo status de clássicos... Eu duvido que alguém tenha conseguido compreendê-lo completamente”.
Ted Olsen é diretor de notícias e diretor de redação de conteúdo online do grupo Christianity Today International.

“Jesus vai ao McDonald’s” livro faz crítica ao evangelho fast-food

Teólogo fala sobre o novo evangelho que transformou Jesus em um produto
“Jesus vai ao McDonald’s” livro faz crítica ao evangelho fast-food
Luiz Alexandre Solano Rossi acaba de relançar o livro “Jesus vai ao McDonald’s: teologia e sociedade de consumo” que fala sobre as transformações que o evangelho sofreu com influências da sociedade consumista que transformou Jesus em um produto.
O autor, que é professor do mestrado em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, comparou alguns tipos de teologia praticadas nas igrejas, tanto protestantes quanto católicas e chegou a conclusão de que a vivência cristã acaba se equiparando a uma loja de fast-food, na qual o cliente “escolhe” o que bem entende, nos moldes da chamada Teologia da Prosperidade.
Rossi explica que esse novo pensamento tem impactos fortes na Igreja, primeiro negando a coletividade virando um instrumento individual. E em segundo lugar o consumismo faz como que o fiel pense mais no seu sucesso e bem estar do que nos outros e se não conseguir o que deseja muda de comunidade, como se as igrejas fossem lanchonetes de fast-food.
“Se a pessoa percebe que igreja tal tem uma certa eficiência, se ouve que lá dá resultado, então se muda. Desaparece o compromisso com uma doutrina, uma história, uma tradição”, diz o autor em uma entrevista ao jornal Gazeta do Povo.
Outro aspecto que o teólogo relata diz respeito ás consequências negativas que essa inversão de valores traz, tornando a fé uma coisa superficial. “A superficialidade gera mediocridade. Diria que muitos pregadores jogam para suas plateias, dominicalmente, pílulas religiosas revestidas de Prozac, alienando o povo do mundo real. Isso é antiteologia.”
A solução para impedir que esse evangelho individualista e comercial se espalhe seria voltar aos pontos essenciais do cristianismo que é seguir a Cristo. Outra forma, de acordo com Rossi, seria superar a promessa da Teologia da Prosperidade com a “Teologia do Suficiente”. “A religião pode nos ajudar a pensar o que é o bastante, o necessário para que possamos viver com dignidade, sem explorar de forma ilimitada o nosso planeta,” diz.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Gazeta do Povo