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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Jesus não era cristão

Por Augustus Nicodemus
Muita gente pensa que sim. Todavia, a religião de Jesus não era cristianismo. Explico. Jesus não tinha pecado, nunca confessou pecados, nunca pediu perdão a Deus (ou a ninguém), não foi justificado pela fé, não nasceu de novo, não precisava de um mediador para chegar ao Pai, não tinha consciência nem convicção de pecado e nunca se arrependeu. A religião de Jesus era aquela do Éden, antes do pecado entrar. Era a religião da humanidade perfeita, inocente, pura, imaculada, da perfeita obediência (cf. Lc 23:41; Jo 8:46; At 3:14; 13:28; 2Co 5:21; Hb 4:15; 7:26; 1Pe 2:22).
Já o cristão – bem, o cristão é um pecador que foi perdoado, justificado, que nasceu de novo, que ainda experimenta a presença e a influência de sua natureza pecaminosa. Ele só pode chegar a Deus através de um mediador. Ele tem consciência de pecado, lamenta e se quebranta por eles, arrepende-se e roga o perdão de Deus. Isto é cristianismo, a religião da graça, a única religião realmente apropriada e eficaz para os filhos de Adão e Eva.
Assim, se por um lado devemos obedecer aos mandamentos de Jesus e seguir seu exemplo, há um sentido em que nossa religião é diferente da dele.
Quando as pessoas não entendem isto, podem cometer vários enganos. Por exemplo, elas podem pensar que as pessoas são cristãs simplesmente porque elas são boas, abnegadas, honestas, sinceras e cumpridoras do dever, como Jesus foi. Sem dúvida, Jesus foi tudo isto e nos ensinou a ser assim, mas não é isso que nos torna cristãos. As pessoas podem ser tudo isto sem ter consciência de pecado, arrependimento e fé no sacrifício completo e suficiente de Cristo na cruz do Calvário e em sua ressurreição – que é a condição imposta no Novo Testamento para que sejamos de fato cristãos.
Este foi, num certo sentido, o erro dos liberais. Ao removerem o sobrenatural da Bíblia, reduziram o Jesus da história a um mestre judeu, ou um reformador do judaísmo, ou um profeta itinerante, ou ainda um exorcista ambulante ou um contador de parábolas e ditos obscuros que nunca realmente morreu pelos pecados de ninguém (os liberais ainda não chegaram a uma conclusão sobre quem de fato foi o Jesus da história, mas continuam pesquisando…). Para os liberais, todas estas doutrinas sobre o sacrifício de Cristo, sua morte e ressurreição, o novo nascimento, justificação pela fé, adoção, fé e arrependimento, foram uma invenção do Cristianismo gentílico. Eles culpam especialmente a Paulo por ter inventando coisas que Jesus jamais havia dito ou ensinado, especialmente a doutrina da justificação pela fé.
Como resultado, os liberais conceberam o Cristianismo como uma religião de regras morais, sendo a mais importante aquela do amor ao próximo. Ser cristão era imitar Cristo, era amar ao próximo e fazer o bem. E sendo assim, perceberam que não há diferença essencial entre o Cristianismo e as demais religiões, já que todas ensinam que devemos amar o próximo e fazer o bem. Falaram do Cristo oculto em todas as religiões e dos cristãos anônimos, aqueles que são cristãos por imitarem a Cristo sem nunca terem ouvido falar dele.
Se ser cristão é imitar a Cristo, vamos terminar logicamente no ecumenismo com todas as religiões. Vamos ter que aceitar que Gandhi era cristão por ter lutado toda sua vida em prol dos interesses de seu povo. A mesma coisa o Dalai Lama e o chefe do Resbolah.
Não existe dúvida que imitar Jesus faz parte da vida cristã. Há diversas passagens bíblicas que nos exortam a fazer isto. No Novo Testamento encontramos por várias vezes o Senhor como exemplo a ser imitado. Todavia, é bom prestar atenção naquilo em que o Senhor Jesus deve ser imitado: em procurarmos agradar aos outros e não a nós mesmos (1Co 10:33 – 11:1), na perseverança em meio ao sofrimento (1Ts 1:6), no acolher-nos uns aos outros (Rm 15:7), no andarmos em amor (Ef 5:23), no esvaziarmos a nós mesmos e nos submeter à vontade de Deus (Fp 2:5) e no sofrermos injustamente sem queixas e murmurações (1Pe 2:21). Outras passagens poderiam ser citadas. Todas elas, contudo, colocam o Senhor como modelo para o cristão no seu agir, no seu pensar, para quem já era cristão.
Não me entendam mal. O que eu estou tentando dizer é que para que alguém seja cristão é necessário que ele se arrependa genuinamente de seus pecados e receba Jesus Cristo pela fé, como seu único Senhor e Salvador. Como resultado, esta pessoa passará a imitar a Cristo no amor, na renúncia, na humildade, na perseverança, no sofrimento. A imitação vem depois, não antes. A porta de entrada do Reino não é ser como Cristo, mas converter-se a Ele.
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Fonte: O Tempora, O Mores, Via: Bereianos

10 Marcas de uma igreja apóstata

Por Samuel Torralbo
1 – Concorda com a palavra, mas não segue a palavra; (Mateus 13.14)
2 – Dizem amém, mas desviam-se no caminho; (Ezequiel 33.31)
3 – Sacrificam, mas não obedece; (I Samuel 15.22)
4 – Divertem-se e comercializam no culto, mas não se arrependem no coração; (Mateus 21.12)
5 – Limpam o exterior, mas nunca o interior; (Mateus 23.25)
6 – Rasgam as vestes, mas não o coração; (Joel 2.13)
7 – São parceiros do mundo, e inimigos de Deus; (Tiago 4.4)
8 – São politicamente corretos, e profeticamente decadentes; (Apocalipse 3.16)
9 – Falam e cantam sobre Deus, mas vivem alienados Dele; (Ezequiel 33.32)
10 – Batem no peito e declaram que são ricos e fartos, enquanto que, Deus os chama de desgraçado, miserável, pobre, cego e nu; (Apocalipse 3.17)
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Samuel Torralbo é pastor e colaborador do Púlpito Cristão.

10 Preferências de uma igreja apóstata

Por Samuel Torralbo
1- Prefere o show, no lugar da cruz;
2 – Prefere os ídolos (homens), no lugar de Cristo;
3 – Prefere a religião (sistemas humanos), no lugar do evangelho;
4 – Prefere o imediato, no lugar do eterno;
5 – Prefere o engano, no lugar da verdade;
6 – Prefere pular do pináculo do templo (para serem vistos e aplaudidos), no lugar da submissão a Deus;
7 – Prefere a fama, no lugar da humildade;
8 – Prefere os apláusos, no lugar das lágrimas;
9 – Prefere as festas, no lugar do luto;
10 – Prefere o palco, no lugar do altar.
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Samuel Torralbo é teólogo, pastor e sempre colabora com o Púlpito Cristão.

Igreja: ser e pertencer

 
Imagem: Google
Ed René Kivitz
Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. O crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010, foi um dos destaques do cenário religioso. A pesquisa indica também o aumento dos que se declararam sem religião, que chegam a 8%, ou 14 milhões de pessoas. O fato curioso foi que número de evangélicos que não mantêm vínculo com nenhuma igreja cresceu. Segundo o IBGE, passaram de 4% do total de evangélicos em 2003 para 14% em 2009, somando agora 5,4 milhões de pessoas. Parece que vivemos dias quando o velho ditado “Cristo, sim, Igreja não”, embora uma contradição de termos, volta a ganhar popularidade.
A palavra grega “ekklesia”, traduzida como “igreja”, aparece 114 vezes no Novo Testamento. Destas, 5 vezes indicam o que alguns teólogos chamam de “igreja universal”, o corpo de Cristo que reúne todo o povo de Deus na história, desde Abraão aos nossos dias; 95 vezes fazem referência à igreja local (que está em Corinto, na casa de Áquila e Priscila, por exemplo); outras 9 vezes, em Efésios, que podem referir os dois sentidos, tanto universal quanto local; eoutras 5 vezes sem qualquer sentido religioso. Isso significa que as referências do Novo Testamento à igreja,é quase totalmente no sentido de uma comunidade cristã localizada no tempo e no espaço, a comunhão histórica de cristãos de determinada região.
Isso faz sentido, pois o exercício de viver em comunidade se constitui não apenas um dos maiores desafios para todas as gerações de cristãos, como também e principalmente indica a essência do propósito de deus revelado em Jesus Cristo. Podemos construir a compreesnão do significado e revelevância da expressão “igreja: ser e pertencer” a partir de seis eventos narrados na Bíblia: a criação do homem, a Torre de Babel, o chamado de Abraão, o advento de Jesus Cristo, o Pentecoste, e a visão do louvor ao Cordeiro no Apocalipse.
Quando Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, os criou macho e fêmea destinados a expressar o relacionamento da Santíssima Trindade, isto é, a viverem uma “unidade plural”, pois são três as pessoas, mas um único Deus. Adão considera Eva uma expressão de si mesmo: “osso dos meus ossos e carne da minha carne”, sendo, na verdade, duas as pessoas, mas uma só carne (Gênesis 1.26,27; 2.18-25).
A história da Torre de Babel registra o surgimento das nações – antes, um só povo com uma só língua, isto é, uma unidade plural, agora, muitas etnias, espalhadas por toda a terra (Gênesis 11.1-9). Mas Deus continua a insistir no seu propósito eterno para a raça humana, a saber, criar para si mesmo uma outra “unidade plural”, expressão de sua imageme e semelhança, com quem repartir sua comunhão de amor. Essa é a razão porque chama Abraão, com a promessa de fazer de sua descendência uma só nação, para sejam abençoadas todas a famílias da terra (Gênsis 12.1-3).
A descendência de Abraão é Jesus Cristo (Gálatas 3.16), que com seu sangue comprou homens e mulheres de todas as raças, tribos, línguas e nações, e fez deles um só reino (Apocalipse 5.9,10). Por isso é que o apóstolo Paulo diz que “os que são da fé (no Cristo) é que são filhos de Abrãao” (Gálatas 3.7), pois são estes os que receberam o Espírito Santo, derramado sobre toda a carne, isto é, sobre todas as famílias da terra, no dia do Pentecoste (Atos 2.17; Gálatas 3.14).
O Pentecoste é o oposto de Babel. A obra de Jesus Cristo, descendente de Abraão, possibilita o derramar do Espírito Santo de Deus sobre todos os povos, para que a unidade da raça humana seja restaurada e se cumpra o eterno propósito de Deus: “Ora, assim como o corpo é uma unidade, embora tenha muitos membros, e todos os membros, mesmo sendo muitos, formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um único Espírito” (1 Coríntios 12:12-13). Assim, “todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, pois os que em Cristo foram batizados, de Cristo se revestiram. Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus. E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão” (Gálatas 3:26-29).
A conversão a Cristo, portanto, implica necessariamente a conversão ao próximo, e o comprometimento com o propósito eterno de Deus de criar para si um povo que expresse sua imagem e semelhança, isto é, seja uma unidade plural, que reflete em sua fraternidade universal a comunhão de amor que existe eternamente nas três pessoas divinas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito. Essa foi a oração de Jesus: “Rogo também por aqueles que crerão em mim, por meio da mensagem deles, para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que eles sejam um, assim como nós somos um: eu neles e tu em mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que tu me enviaste, e os amaste como igualmente me amaste” (João 17:20-23).
Igreja: ser e pertencer. Cristo sim, Igreja sim. Pois é na comunidade dos cristãos que o sonho do Cristo se torna visível.
fonte: Blog do Ed René Kivitz
Professor ateu é barrado por igrejas locais
O renomado autor e biólogo Richard Dawkins foi convidado para falar no Festival de Livro baseado na fé Faclan Hebridean na Escócia, e alguns grupos de igrejas locais questionaram como a presença do professor ateu irá beneficiar os participantes.O festival, que acontecerá em Novembro, na cidade escocesa de Stornoway, na ilha de Lewis, explora a crença e a fé nas várias formas que são apresentadas na literatura, que inclui obras anti-teístas como "Ilusão de Deus” do próprio Dawkins.
Dawkins, um defensor feroz do racionalismo e evolução, tem chamado a fé de uma "saída pela tangente", insistindo que as pessoas não precisam de fé em suas vidas."A ciência nos oferece uma explicação de como a complexidade (o difícil) surgiu a partir da simplicidade (o fácil). A hipótese de que Deus não oferece nenhuma explicação válida para qualquer coisa, porque simplesmente postula o que estamos tentando explicar", disse Dawkins.
Muitos em Stornoway, que são fortemente cristãos, são resistentes à presença de Dawkins, com os líderes da igreja sugerindo que uma discussão sobre o ateísmo não deva realmente ser uma parte de um festival."Ele tem um nome para si mesmo e ser convidado para um lugar como as Ilhas Ocidentais, que é uma área Presbiteriana, eu só acho incrível como ele deve ser convidado para um lugar como esse", disse John Roberts, da Sociedade Dia da Observância do Senhor.
"Ele tem uma personalidade que alcançou alturas certas, mas isso só mostra como as pessoas são ingênuas quando muito do que ele diz pode ser feito em pedaços", acrescentou.Roberts insistiu que as pessoas devem tomar suas próprias decisões, quando consideram a possibilidade de participar de um suposto evento fé e da literatura em que alguém tão resistente ao Cristianismo está programado para falar.
"É decepcionante que ele foi convidado, dada a herança cristã e as sensibilidades locais aqui", disse o pastor Donnie Stewart, da Igreja Vinho Novo em Stornoway. "Mas vamos continuar orando para que (Professor) Dawkins receba a revelação pessoal do Espírito Santo."
Alguns relatórios sugeriram que as igrejas têm até mesmo chamado para um boicote ao evento por causa de Dawkins, mas se tal protesto acontecer ainda está para ser visto.Os organizadores do Festival de Livro Hebridean Faclan insistiu que eles não estavam preocupados com a controvérsia em torno a sua decisão, e explicou que eles esperam que Dawkins receba uma recepção calorosa por parte dos participantes.
"Professor Dawkins foi chamado porque ele é um dos cientistas mais eminentes e influentes do mundo e tem tido uma visão incisiva e sincera sobre isso. Suas crenças ficaram na lógica, razão e provas e é conveniente que tais pontos de vista deem uma plataforma dentro dos termos do festival", disse o diretor Roddy Murray."Não estou preocupado com a recepção que ele receberá em Lewis. As pessoas aqui são infalivelmente corteses e tolerantes", acrescentou.
Enquanto Dawkins ainda não comentou sobre a polêmica em torno de sua convite, a BBC citou um porta-voz do professor, dizendo: "O próprio fato de que eles estão fazendo barulho por tal palestra da qual ninguém será obrigado a comparecer trai o seu pânico na mera idéia de que suas crenças não são consideradas sagradas por todos."

Data: 8/8/2012 08:40:47
Fonte: Christian Post



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