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quarta-feira, 9 de maio de 2012

Batistas são presos nos EUA por pregação em frente a Casa Branca

Grupo de membros da Igreja Batista do Sul de Buena Park, Califórnia, viajou até a capital Washington para participar do Dia Nacional de Oração, celebrado nos EUA.
Quando o ativista chinês Chen Guangcheng fugiu da prisão domiciliar algumas semanas atrás, e chegou até a embaixada americana, a maior parte da imprensa mundial noticiou que a façanha era incrível por ele ser cego. Pouca, ou nenhuma atenção foi dada ao fato de que os motivos de sua prisão foram ele ser um ativista contra os abortos feitos pelo governo e declarar-se cristão.
Na última quinta-feira, um grupo de membros da Igreja Batista do Sul de Buena Park, Califórnia, viajou até a capital Washington. Seu objetivo era participar do Dia Nacional de Oração, celebrado nos EUA, bem como participar da Conferência de Oração mensal do Congresso norte-americano.
No dia seguinte, eles separaram um momento especial de intercessão pela vida de Chen, que agora busca sair da China por meios legais. Mas acabaram sendo presos por isso.
O pastor Wiley Drake, que liderava o grupo afirmou durante uma entrevista por telefone no sábado: “Vamos voltar a Washington. Eu vou voltar para a Casa Branca e orar ali novamente”.
Drake disse que ele, o pastor Pat Mahoney e três mulheres de sua igreja estavam ajoelhados ao lado da cerca do jardim da Casa Branca, orando, quando agentes de segurança chegaram.
Eles os interromperam e disseram que deveriam sair, pois não era permitido ficarem naquele local. Mesmo dizendo que estavam ali para orar, Drake, Mahoney, Gwyn Epeppard, 56, Tina Whittington, 37, e Sarah Maher, 23, foram presos.
“Nosso sentimento é que, em comparação ao que Chen Guangcheng sofreu na cadeia… o que fizemos foi o mínimo comparado ao sacrifício dele”, disse Drake. Ele diz esperar que o presidente Barack Obama e a Secretária de Estado, Hillary Clinton, concedam asilo político a Guangcheng.
Mesmo tendo ficado algumas horas preso, Drake insiste: “Nós não acreditamos ter violado qualquer lei”. O caso de Chen segue sem uma resposta final. Ele foi levado ao Hospital Chaoyang em Pequim, para o tratamento de uma lesão sofrida no pé durante sua fuga, onde permanece internado.
Inicialmente, ele dizia que desejava permanecer na China para estudar Direito, e um acordo entre Washington e Pequim levou à sua liberação. Porém, depois de ser internado em um hospital, ele mudou de ideia, dizendo-se ameaçado, e passou a solicitar autorização para se radicar nos EUA, onde também tem convite para estudar.

Fonte: Ocregister.

Dinheiro de fiéis seria usado para pagamento de pistoleiro, segundo aponta investigação


Duas informações estarrecedoras foram divulgadas ontem sobre a morte do radialista Francisco Gomes de Medeiros, F. Gomes, morto a tiros no dia 18 de outubro de 2010, quando se encontrava na calçada de sua casa, em Caicó. A primeira seria que os acusados de serem os mandantes planejavam envenenar toda a equipe da rádio onde F. Gomes tinha um programa diário. A segunda dá conta de que parte do dinheiro para pagar o assassino seria proveniente das arrecadações dos fiéis da igreja comandada pelo pastor Gilson Neudo, um dos mandantes do crime. As revelações foram feitas pela Divisão Especial de Combate ao Crime Organizado (Deicor), através da delegada Sheila Freitas, titular da pasta, que concedeu entrevista coletiva à imprensa na manhã de ontem, onde oficializou o encerramento das investigações e os detalhes que circundaram o crime.
A coletiva foi realizada no Fórum de Caicó e contou com a participação do Fábio Rogério, da Delegacia-Geral de Polícia Civil (Degepol), que juntamente com Sheila Freitas explicaram detalhes das investigações sobre o caso F. Gomes.
Segundo Sheila Freitas, o crime teria sido orquestrado por um consórcio composto de um comerciante, um advogado, um pastor, um mototaxista, um soldado e um tenente-coronel atingidos pelas denúncias do radialista em seu programa diário de rádio.
"A condução das investigações que culminaram nas prisões dos envolvidos, bem como a participação de cada um deles no crime foi um trabalho minucioso, que começou logo após o crime e devido a complexidade do caso, só agora foi possível encerrar o inquérito e remeter o processo à Justiça, com todos os envolvidos presos", disse a delegada.
Passo a passo
Um dia após o assassinato do radialista, a polícia efetuou a prisão do mototaxista João Francisco dos Santos, o "Dão", autor confesso dos tiros que mataram F. Gomes. No entanto, as investigações sobre o caso levantaram outros envolvidos. Dentre eles o comerciante Lailson Lopes, o "Gordo da Rodoviária", como mandante do crime, seu advogado Rivaldo Dantas de Farias, o pastor Gilson Neudo Soares do Amaral, além do soldado Evandro Medeiros e do tenente-coronel Marcos Antônio de Jesus Moreira.
O "Gordo da Rodoviária", preso desde o dia 21 de janeiro do ano passado, teria sido o mandante do assassinato, motivado pelas denúncias constantes do radialista sobre o tráfico de drogas e também por causa da amizade e admiração que a esposa do acusado tinha com a vítima. Lailson Lopes, inclusive, compareceu ao velório de F. Gomes para não ser considerado suspeito.
A delegada afirmou que o assassino confesso João Francisco dos Santos recebeu R$ 10 mil para matar o radialista. O dinheiro para pagar seria dos fiéis e da venda de um jet-ski, de propriedade do tenente-coronel Marcos Moreira.
A polícia chegou ao encerramento do inquérito depois que o "Gordo da Rodoviária" entregou todo o esquema, detalhando a participação dos envolvidos. "Desde o início investimos em Lailson Lopes. Ele entregou todo o esquema, mas até hoje nega participação", disse.
A delegada ainda garantiu: "Todos têm participação no crime, mas o que tem a maior é o advogado Rivaldo Dantas".
A delegada Sheila Freitas disse que o plano inicial do grupo criminoso era enviar um lanche para o café da manhã da rádio, como se tivesse sido um presente de uma panificadora, para matar F. Gomes envenenado e outras pessoas que degustasse o lanche.



Fonte: http://www.omossoroense.com.br
Postado por: Alex Nicol