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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Religião atrapalha candidatura de Romney nos Estados Unidos

Favorito para concorrer contra Obama em 2012, sofre rejeição nas urnas por ser mórmon
Religião atrapalha candidatura de Romney nos Estados Unidos O ex-governador republicano de Massachusetts Mitt Romney fala e se comporta como o futuro presidente dos EUA, tanto em debates quanto no corpo a corpo com os eleitores. A pedra no caminho de Romney para concorrer com o presidente Barack Obama em 2012, porém, não diz respeito à arrecadação de fundos nem a seus planos de governo, mas à sua religião. Ele é mórmon.

Para as primárias de 2012, o Partido Republicano apresentará dois candidatos mórmons. Além de Romney, o ex-governador de Utah e ex-embaixador dos EUA em Pequim Jon Huntsman também segue a doutrina da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, fundada em 1830 por Joseph Smith, autodenominado "profeta", que foi o primeiro mórmon a candidatar-se à presidência dos EUA, em 1844 - ele acabou sendo também um dos primeiros candidatos à Casa Branca a ser assassinado em campanha.

A religião tem mais de 3 milhões de seguidores nos EUA, ou 1,4% da população, segundo dados de 2008, e 15 dos 535 membros do Congresso. Para as ambições eleitorais de Romney e de Huntsman, a religião torna-se um problema porque o mormonismo é visto  por boa parte dos americanos  como seita.

Pesquisa encomendada pela NBC/Wall Street Journal e divulgada na semana passada apontou a resistência de 21% dos eleitores em votar em Romney por causa de sua religião. O quadro parece estável em relação a consultas anteriores. Conforme pesquisa do instituto Gallup de junho, 22% de eleitores não dariam seu voto a um mórmon. O instituto Pew Research, em julho, havia registrado essa rejeição em 25% dos consultados.

Com o acirramento da disputa entre os oito pré-candidatos republicanos, a crença de Romney transformou-se em munição para o governador do Texas, Rick Perry, um líder evangélico amador cuja campanha custa a deslanchar. Perry está em terceiro lugar, atrás do novato Herman Cain, empresário negro de sucesso agora pressionado por causa de denúncias de ter cometido assédio sexual nos anos 90.


Fonte: Estadão

Pastor se divide entre os trabalhos da igreja e o campeonato de futebol

O Peladão reúne pessoas de diversas partes da capital do Amazonas e o pastor Elton aproveita o ambiente para falar de Jesus


Pastor se divide entre os trabalhos da igreja e o campeonato de futebol
Em Manaus acontece o maior campeonato de futebol amador do país, o Peladão, que envolve diversas pessoas da capital do Amazonas. Entre elas um pastor evangélico que tenta adequar as partidas à sua rotina de pregação e escola dominical.
Elton é pastor da Igreja Comunidade Internacional do Avivamento, localizada no bairro Jorge Teixeira, na zona leste de Manaus. Ele dá prioridade para os trabalhos da igreja, mas tenta participar ao máximo do campeonato.
“Às vezes é difícil conciliar os dois, porque a maioria dos jogos acontece nos finais de semana, e nesses casos, temos a escola bíblica na Igreja. E infelizmente, não estive presente em todos os jogos. Mas, quando jogo, tento dar o máximo de mim para o time”, disse ele para o jornal A Crítica.
O pastor aproveita a oportunidade para dar testemunho enquanto pratica o esporte que ele mais gosta. “Seguir Jesus é não estar preso apenas no seu circulo de cristãos, você pode sim praticar o futebol e se divertir tentando dar um bom exemplo”, afirma o evangélico.
O treinador do time, Garcia Perez, que convidou o pastor para jogar diz que a religião não atrapalha o time. “Somos amigos e companheiro. A religião dele não interfere em nada. Jogamos futebol e nos divertimos, e isso é o que importa”.
Mas o pastor confessa que aproveita a oportunidade para falar de Jesus e apresentar o evangelho para os outros amigos do time. “Procuro passar o Evangelho para os companheiros com um bom testemunho e não só de palavras. Porque sempre onde estivermos temos que ser sal da terra e ser exemplo”, diz Elton que acredita que é possível usar o futebol para atrais pessoas para Cristo. “Podemos estar em qualquer canto, mas sempre temos que ser diferente”, encerra.
Com informações A Crítica

Comunidade virtual diz que Jesus devia ter apanhado mais

No Brasil existe liberdade de expressão. É um direito garantido pela lei, mas existem limites para toda e qualquer manifestação.  A liberdade na internet parece ter chegado a outro patamar, uma vez que não existe um órgão fiscalizador. Cada um diz o que bem entende e muitas vezes causa tristeza e revolta em outros.
Já se tornou comum a prática de campanhas que utilizam o e-mail para pedir que sites, blogs e comunidades de redes sociais sejam excluídas ou bloqueadas. Uma das mais recentes é a nova tentativa de tirar do ar a comunidade do Orkut que leva o nome de JESUS DEVIA TER APANHADO MAIS™ Ela pode ser acessada no endereço www.orkut.com.br.
Quem está familiarizado com o Orkut sabe que pode clicar no botão “denunciar abuso” e que um grande número de denúncias pode fazer com que ela, de fato, saia do ar.
Mas a descrição da comunidade afirma em tom de desafio:
“Jesus veio para pagar os nossos pecados e não apanhou nem 5 minutos! HOMEM FROUXO!
Mesmo após duas comunidades deletadas, milhares de denúncias, ameaças de morte, tentativas de invasão, ataques de folders, ofensas e pregações de fanáticos religiosos continuamos cada dia mais fortes. Porque ninguém nos obrigará a acreditar em um mito! Mais de três anos e nenhum castigo divino!
Ele deve ter ficado com medo de mim!”
O seu criador e grande parte dos membros da comunidade parecem não se preocupar com esse tipo de campanha. Afinal, a comunidade já saiu do ar duas vezes. Mas pelas facilidades da internet, foi criada novamente com o mesmo nome.
Quem está acostumado com o mundo das redes sociais provavelmente não se espanta mais com esse tipo de coisa. Afinal, existem centenas e possivelmente milhares de grupos que, de uma maneira ou outra, causa ofensa a um grupo específico. A justificativa sempre é a “liberdade de expressão” e o repúdio a uma “censura”.
Talvez por isso, muitos cristãos já migraram para redes sociais temáticas, que reúnem apenas pessoas que pensam da mesma forma. Foi assim que depois do Youtube criaram o GodTube, depois do Orkut e Facebook surgiu o Tangle e depois do Twitter veio o Christian Chirp.
Possivelmente o grande motivador desse tipo de iniciativa é a busca de um ambiente onde as crenças dos usuários não serão atacadas ou desprezadas. O desafio que se apresenta para os cristãos é o mesmo: Como estar no mundo (virtual ou real) sem participar nas coisas do mundo (virtual ou real)?
Fonte: Gospel Prime