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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sanidade na liderança

O rebanho liderado por pastores saudáveis vive a missão com ações práticas de testemunho, discipulado e serviço em boas obras.
Nem todo líder na igreja é pastor. Liderança é um dom específico; já o pastorado tem um foco mais vocacional em suas qualificações. Sob vários aspectos, liderança e pastorado são atividades distintas em sua funcionalidade, embora possam interagir naturalmente. Mas, na dinâmica de uma comunidade local, sempre existe a expectativa por uma liderança saudável em sua condução e ação. Seja de maneira individual ou no contexto de equipe, o pastorado deveria ser exercido com sabedoria e de forma espiritual. Disciplinas espirituais como meditação na Palavra, oração, comunhão, serviço humilde e forte espírito de doação deveriam ser encontradas naqueles que se dizem vocacionados ou reconhecidos.
Líderes saudáveis procuram se afastar de poder e fama, ou mesmo de títulos honrosos. Na verdade, buscam capacitação equilibrada, sendo mais sensíveis às necessidades do rebanho, ao cuidado da missão da igreja e à implantação do Reino de Deus. O contraponto da liderança saudável é a liderança abusiva. Cometem abuso aqueles líderes que oprimem e manipulam os seguidores, colocando fardos pesados sobre os ombros dos membros do corpo. Alguns multiplicam regulamentos e leis, o que gera culpa e vergonha nos seguidores, discípulos ou membros da comunidade. E fazem tudo para serem vistos, conforme Mateus 23.4 e 5.
Ao mesmo tempo, buscam ou mesmo exigem privilégios especiais e insistem em exercer sua liderança sob regras por eles mesmos estabelecidas. Pastores assim demonstram uma espiritualidade equivocada, distorcida, enganosa e avessa ao Evangelho. Contrariamente, os líderes saudáveis procuram aliviar as cargas das pessoas, ajudando e guiando seus seguidores na direção de Jesus Cristo e do Evangelho, onde podem encontrar descanso e alívio – assim, os crentes podem à comunidade com seus dons e talentos (Mateus 11.28-30).
Uma liderança exercida assim, na perspectiva bíblica, não gasta tempo ou energia para cultivar e ampliar a sua própria imagem. São pessoas mais autênticas, com testemunho transparente e honesto; que vivem com simplicidade, aceitam suas limitações e humanidade; falam sempre a verdade, com franqueza e amor, e cumprem sua palavra, conforme Mateus 5.37. Sua influência positiva e o reconhecimento que obtêm decorrem justamente destes aspectos vivenciados no dia a dia.
Como são diferentes os líderes abusivos e os líderes saudáveis! Aqueles demonstram sua insegurança e medo tentando controlar as pessoas; parece que estão sempre sendo ameaçados pelos membros da comunidade. Já uma liderança saudável e encorajadora depende da capacitação de Deus e vive a sua humanidade sem neuroses, entendendo que o Senhor vai aperfeiçoando seu poder em suas fraquezas. Líderes assim demonstram saúde emocional e psicológica, entendendo que Jesus Cristo, embora seja Deus, viveu como homem todas as implicações e tensões de sua encarnação.
Líderes saudáveis, quando são também pastores, vivem debaixo da influência da graça e não de uma lei que engessa a comunidade, incapaz de gerar vida. E é essa graça divina que os faz agir com misericórdia e longanimidade com as ovelhas, entendendo que são seus irmãos na fé; graça para lidar com os pecados, erros, mágoas e decepções, experimentando do caminho profundo, maravilhoso e difícil do perdão que traz reconciliação.
Líderes e pastores saudáveis não dificultam ou fecham aos outros o acesso ao céu, uma vez que não lhes foi dado tal poder. Pelo contrário – eles ajudam na implantação do Evangelho, entendendo que a Igreja precisa estar sendo edificada e cuidada na perspectiva do Reino de Deus. Rebanho liderado por pastores saudáveis vive a missão com ações práticas de testemunho, discipulado e serviço em boas obras – as mesmas que, segundo Efésios 2.10, de antemão foram desejadas pelo Pai quando nos criou.
Onde existe liderança e pastorado saudável, a vida está sendo promovida na família e na comunidade, ao mesmo tempo em que os sinais de morte – instalados na sociedade que nos rodeia com tanta violência, injustiça, descaso e omissão – estarão diminuindo ou mesmo desaparecendo em alguns casos. A ressurreição de Jesus trouxe vida e sanidade de que não somente líderes e pastores necessitam, mas todos aqueles que precisam do pastoreio e da liderança de nosso Senhor.

Nelson Bomilcar

Ateu de filme de cineasta brasileiro procura irmão e acha Deus

Ian Kowalski é um professor ateu de filosofia que sai em busca de um irmão Josef desaparecido 25 anos após um acidente de trem que mata o caçula de sua família. Ele passa oito anos viajando pelo interior da Polônia e por Brasília, São Paulo Rio e Salvador. Os acontecimentos levam-no a considerar a possibilidade da existência de Deus. De volta a Polônia, Ian é uma pessoa convertida ao cristianismo.
Esse é o enredo de Finding Josef (Procurando José), o primeiro longa-metragem do cineasta e pastor baiano Moisés Menezes. O filme foi rodado em 2010 em locações polonesas e brasileiras e deverá ser lançado em 2012. O idioma é o inglês.
Menezes mora em Varsóvia, capital da Polônia, onde se dedica a uma igreja destinada aos estrangeiros. É o diretor do curta My name is Nadia, que foi um dos semifinalistas em 2006 do San Antonio Independente Christiam Film Festival. Para realizar o longa, contou com doações de fiéis dos dois países.
Ele se apresenta como um “cineasta cristão”. Faz afirmações como “o primeiro conhecimento de um diretor cristão deve ser o conhecimento bíblico”. Considera o cinema uma boa plataforma para a pregação do evangelho.
Apesar disso e do enredo do longa, afirmou em uma entrevista que o filme não é “religioso”, mas uma reflexão sobre “a fé neste mundo caótico”.
A Igreja Batista de Vilas do Atlântico, da Bahia, é uma das patrocinadoras do filme.

Jornal Mundo Gospel
Supremo decide hoje se reconhece união civil de homossexuais

    Duas ações que buscam reconhecer a união de pessoas do mesmo sexo serão julgadas nesta quarta-feira, 4, em uma histórica sessão do STF (Supremo Tribunal Federal).
    Os processos têm como relator o ministro Carlos Ayres Britto, que já sinalizou ser favorável à causa. Entidades religiosas se manifestam contra a iniciativa.
    Um dos pedidos é do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), para que funcionários públicos homossexuais estendam benefícios a seus parceiros, através do reconhecimento de união estável. Também será julgada uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para admitir casais gays como “entidade familiar”.
    A decisão do Supremo terá o chamado efeito vinculante, ou seja, será aplicada em outros tribunais para casos semelhantes. Se os funcionários do governo do Rio de Janeiro conseguirem estender benefícios a seus parceiros, o mesmo acontecerá em outros Estados. Ao todo, mais de cem direitos passariam a ser dados a casais homossexuais.
    Entre as novas garantias que podem ser dadas pelo Supremo estão pedidos de aposentadoria, pensão no caso de separação e uso de plano de saúde. Algumas decisões para estender direitos aos parceiros do mesmo sexo já foram tomadas por tribunais, mas a mais alta corte do país nunca se pronunciou sobre o assunto.
Aplicação
   Antes de relatar os casos, Ayres Britto pediu um levantamento nos Estados para saber se a união civil de homossexuais já era reconhecida. O ministro detectou que isso aconteceu em tribunais de dez unidades federativas: Acre, Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Piauí, Rio Grande do Sul e São Paulo.
    Essas decisões, de primeira ou segunda instâncias, podem pesar a favor do movimento gay no julgamento no STF. As decisões judiciais autorizaram não apenas as uniões civis homossexuais, mas também pleitos de pensão e herança.
    Mais de 20 países de todo o mundo reconheceram a união civil de homossexuais antes do Brasil, incluindo o Uruguai. Outros, como a Argentina e várias partes dos Estados Unidos, permitem casamentos gays –uma decisão ainda mais condenada pelas Igrejas Católica e Evangélica.

Portal Creio