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sexta-feira, 10 de junho de 2011


Termina hoje prazo para inscrição

     O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) espera para esta sexta-feira, 10, – último dia de prazo – um grande número de inscrições no Exame Nacional do Ensime Médio (Enem). Muitos estudantes devem acessar o site www.inep.gov.br, que suporta até 300 conexões simultâneas. O prazo se encerra às 23h59, e o processo é todo feito pela internet. Até o fim da tarde de quinta-feira, 09, o número de candidatos chegava a quase 5 milhões.
     As provas serão aplicadas nos dias 23 e 24 de outubro e, para fazer o exame, é necessário o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 35. Apenas alunos que cursam o 3° ano em escola pública estão isentos da taxa.
     A participação no Enem é pré-requisito para os estudantes interessados em bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Quem faz a prova também pode disputar vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o país ao se inscrever no Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Fonte: Agência Brasil

Deputado tucano quer reverter decisão do STF e proibir união homo
    Em mais uma tentativa de colocar freio aos avanços de temas relacionados a expansão dos direitos homossexuais, o líder da bancada evangélica na Câmara, deputado João Campos (PSDB-GO), entrou com um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) visando a reverter a decisão do Superior Tribunal Federal (STF) que reconhece a união estável entre pessoas do mesmo sexo perante a Lei.
    Embora seja pessoalmente contra a união estável entre homossexuais, o deputado assegurou à Rede Brasil Atual que a motivação do PDC é corrigir uma das justificativas do STF para sentença que, a seu ver, não procede. “O argumento do Supremo de que o Legislativo se omitiu do tema não é verdadeiro. Nós temos discutido o assunto, mas não foi aprovado porque a maioria é contra (o reconhecimento da união homoafetiva)”, disse,
    O parlamentar afirmou que o Judiciário se apropriou do tema, pelo fato de a maioria dos deputados se posicionar contra a matéria. “Sou contra (a união estável homossexual), assim como a maioria dos congressistas e da sociedade também é contra. Se fossem a favor, o Congresso teria aprovado o projeto por aqui”, garantiu.
    Sobre a tramitação no Congresso, João Campos se mostrou otimista pelo avanço. "Somente na apresentação o projeto foi assinado por quase 50 parlamentares, o que já é um sinal extremamente positivo. O restante do caminho a ser percorrido vai depender de nossa articulação na Casa."
    Para o líder evangélico, políticas públicas não surtirão o efeito desejado em relação ao preconceito homofóbico. Ele defende que somente com uma mudança de postura dos homossexuais a discriminação será combatida. “A postura de gays, lésbicas e travestis em relação ao restante da sociedade vai falar muito mais alto do que o poder coercitivo do Estado. Uma política de prevenção (ao preconceito) ajuda, mas não é o instrumento fundamental”, defendeu.
    Essa é mais uma investida da ala conservadora do Congresso. Há duas semanas, devido às ameaças de convocação do ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci para explicar o aumento de seu patrimônio à Câmara, a bancada religiosa conseguiu interromper a distribuição dos chamados kits anti-homofobia nas escolas públicas. Mais tarde, foi a vez de a senadora petista Marta Suplicy recuar no PLC 122, que criminaliza práticas homofóbicas.
    De acordo com João Campos, ações do governo “podem estimular a intolerância por parte dos homossexuais”. Para o parlamentar, medidas voltadas à cidadania de modo geral seriam mais efetivas que atitudes pontuais voltadas aos homossexuais.
    Quando perguntado se a intolerância dos grupos conservadores também não extrapolavam os limites do preconceito, o líder religioso garantiu que “nunca viu nem ouviu nenhuma ofensa (dos religiosos) contra os homossexuais".


Fonte: FG News