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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Executivo da Yoki e mulher frequentavam igreja em SP

Marcos Kitano Matsunaga foi assassinado com um tiro na cabeça e, depois, esquartejado por sua esposa.




Elize Matsunaga, mulher do executivo assassinado
Um homem discreto. Assim Marcos Kitano Matsunaga, 42, é descrito pelos vizinhos do edifício Roma, na Vila Leopoldina, zona oeste de SP, onde vivia em uma cobertura avaliada em R$ 1,5 milhão. Ele foi assassinado e esquartejado. A mulher confessou o crime nesta quarta-feira, segundo a polícia.
Todas as manhãs, o administrador formado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) caminhava 22 metros em direção a um mercadinho local, onde comprava pão, sempre sozinho, dizem funcionários.
Na igreja que ele frequentava, a Catedral Anglicana de São Paulo, poucos sabiam que o homem oriental que assistia à missa ao lado da mulher loira e da filha de cerca de um ano era um executivo tão importante, afirma o reverendo Aldo Quintão.
“Ele era um homem muito discreto. Nunca levou um pacote de farinha ou algo que demonstrasse que era um membro da família Yoki.”
O empresário e a mulher Elize, 38, passaram a frequentar a igreja anglicana há cerca de três anos, quando se casaram. Lá batizaram a filha.
Ele era diretor executivo da Yoki, uma das maiores empresas alimentícias do Brasil e que foi vendida no mês passado por cerca de R$ 1,75 bilhão para o grupo norte-americano General Mills.
Matsunaga era divorciado –tinha outra filha de três anos do primeiro casamento– e a catedral anglicana, ao contrário da católica, aceitava a nova união religiosa.
O casal preferia frequentar a unidade da igreja na Vila Brasilândia, na periferia da zona norte, e não a da Chácara Flora, na zona sul, onde costumam ir os fiéis de maior poder aquisitivo.
Na Vila Brasilândia a igreja mantém uma creche. Os dois, segundo o reverendo, costumavam doar brinquedos para as crianças.
“Eles faziam questão de embalar e entregar pessoalmente”, afirma.
Fonte: Folha de São Paulo

“Ladrão evangélico” se arrepende e devolve dinheiro roubado

O suspeito deixou um bilhete junto com parte do dinheiro. Ele ainda dá dicas de segurança para o proprietário.

“Ladrão evangélico” se arrepende e devolve dinheiro roubado
Um caso inusitado de furto aconteceu na cidade de Tatuí (SP). Um ladrão, que ainda não foi identificado, invadiu uma casa no momento em que não havia ninguém e levou dois envelopes com R$ 400. Mas, o que ele fez depois é que chamou a atenção da polícia: o suspeito se arrependeu e voltou para devolver parte do dinheiro.
De acordo com a polícia, o homem conseguiu abrir a janela do quarto do casal com uma chave de fenda e encontrou os dois envelopes com o dinheiro no criado mudo, ao lado da cama. Segundo o proprietário da residência, o dinheiro que estava na casa havia sido separado para pagar contas, entre elas, o aluguel e gastos com a reforma da casa.
Algum tempo após o furto, a vítima foi surpreendida com um envelope deixado na porta com parte do dinheiro furtado. No envelope, estavam R$ 250. Além do dinheiro, o ladrão ainda deixou uma carta, escrita à mão, se justificando e pedindo desculpas ao morador.
Ele escreveu que cometeu o crime porque está desempregado, mas que estava arrependido. O criminoso justificou ainda que devolveu parte porque “é evangélico e conhece as leis de Deus”. O ladrão arrependido ainda deixou uma dica de segurança para o proprietário. Ele sugere que a vítima coloque cadeados nas janelas, o que já foi providenciado pelo dono da casa.
A vítima conta que quando começou a ler a carta, achou que fosse brincadeira. Ele anexou o papel junto ao boletim de ocorrência registrado na delegacia da cidade. Apesar da atitude do ladrão, o delegado Alexandre Andreucci, que investiga o caso, conta que a devolução do dinheiro não diminui a pena. “O suspeito pode pegar de dois a oito anos de prisão”.
O delegado ainda diz que a situação é inédita na cidade. “Em 20 anos de polícia, nunca vi o registro de uma ocorrência assim”. O caso foi divulgado pela polícia nesta semana.
Fonte: G1