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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Líder de igreja evangélica é acusado de abusar de dezenas de fiéis



O Ministério Público do Estado de São Paulo está apurando denuncias de dezenas de fiéis da Igreja Apostólica de que elas foram abusadas sexualmente pelo líder da denominação, o irmão Aldo Bertoni (foto), 85, que diz ser profeta e é chamado por primaz.
Essa igreja evangélica (diz em seu site que sua missão é pregar o Evangelho) tem cerca de 25 mil seguidores e 200 templos em todo o Brasil. Foi criada há 50 anos por uma tia de Bertoni, a “santa” Rosa Alves. A sede fica no Tatuapé, bairro da zona leste de São Paulo.
Aldo diz ter poder de cura e induz os fiéis a acreditar que ele faz visita com frequência ao céu. É venerado com fanatismo como se fosse enviado de Deus.
Uma vítima disse que teve vários encontros sexuais com o Aldo porque ele disse que precisava curá-la de um câncer no útero. Segundo ela, o religioso lhe falou: “Eu vou soltar algo que vai te curar”.
Depois de algum tempo, ela suspeitou de que o primaz estivesse blefando e fez exames médicos, que constataram não haver nenhuma doença.
Essa mulher foi uma das vítimas que falaram ao programa Domingo Espetacular, da TV Record, que dedicou ontem (4) à noite mais de 20 minutos ao caso. Ela não revelou o nome e só apareceu na penumbra porque seu marido ainda não sabe do abuso.
Após o programa ter sido apresentado, alguns fiéis criticaram as denunciantes — houve quem xingasse. Argumentaram que o bispo Edir Macedo, da Universal e dono da Record, tem interesse em desacreditar a Apostólica. “A Record foi odiosa”, disse Wilson Lemos. Ele escreveu estar disposto a derramar o sangue dele pela igreja.
Os relatos das vítimas são contundentes.
A professora Claudete Pereira Leal (a loira que dá um depoimento no vídeo abaixo), que mora em Porto Alegre (RS), costumava vir a São Paulo para pedir conselho ao primaz, até quando ele a abordou sexualmente.
“Ele me beijou, beijou bastante e começou a passar a mão nas minhas pernas. Depois me abraçou de novo e tirou a minha calcinha e me mandou sentar no banco. Ele ficou de frente para mim e abaixou a roupa dele. Eu vi que aquilo não era normal, sai logo e vim para minha casa”.
De acordo com as denúncias, Aldo deixava as fiéis nuas e nelas passava as mãos para purificá-las.
Outro caso é o da dona de casa Cleodete (uma das morenas do vídeo). Ela disse que em 2008 procurou Aldo para pedir uma oração especial porque a sua filha estava com uma doença grave e ficou surpresa quando o primaz disse que ela estava com “uma dorzinha” em um seio.
“Ele veio e colocou a mão no meu seio. Ai eu falei ‘mas eu não sinto dor nenhuma no meu peito”, e ele falou: ‘Sente sim’”. E ele começou a me abraçar, me beijar o pescoço, na boca, desceu a mão e começou a passar [a mão] em mim”.
Contou que Aldo queria que ela largasse do marido e se tornasse amante dele. “Ele disse que ia me dar tudo.” Ela nunca mais voltou à igreja.
Um fiel Sílvio que se tornou funcionário de Aldo contou que ele tem várias amantes e que costuma filmar suas relações sexuais com elas para mostrar aos amigos.Sílvio disse que uma vez falou ao primaz que ele “é sujo”.
Por ordem de Bertoni, as devotas são proibidas de usar vestido curto, maquiagem, batom, ruge, pinturas nos olhos e esmalte coloridos nas unhas.
No site da igreja, há um longo texto sobre a “formação moral, espiritual e intelectual da família”.


Site: O Verbo

Silas Malafaia é destaque na Revista Piauí de setembro

A jornalista Daniela Pinheiro fez um perfil do pastor mais polêmico do país
Silas Malafaia é destaque na Revista Piauí de setembro
A Revista Piauí de setembro traz um perfil com o pastor Silas Malafaia escrito pela jornalista Daniela Pinheiro. Com o título de “Vitória em Cristo – Com uma leitura singular da Bíblia, o pastor Silas Malafaia ataca feministas, homossexuais e esquerdistas enquanto prega que é dando muito que se recebe ainda mais”, a jornalista conta o que viu durante dias analisando e entrevista os passos do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Entre os pontos destacados pela reportagem estavam os discursos sobre a arrecadação de ofertas durante um culto, a forma como ele fala de usos e costumes e, claro, os ferrenhos disparos contra o homossexualismo.
A jornalista reproduz um trecho das palavras do pastor sobre o sustento de seus ministérios. “Eu gasto milhões, milhões e milhões por mês com horário na televisão, congressos, cruzadas evangélicas, treinamento de pastores, abrindo novas igrejas. Como se paga isso? Não é um anjo do céu que desce com um cheque em branco para mim”.
A repórter traça um perfil de Malafaia dizendo que ele é “onomatopeico, careteiro e versátil no uso da voz – com a qual percorre uma escala extensa, do falsete quando imita alguém que faz uma pergunta tola, ao grave profundo que enfatiza uma frase mais solene”.
O conservadorismo dos discursos do líder da Advec também recebe destaque. Em especial para uma pregação onde ele exorta as irmãs que usam roupas decotadas e apertadas.  ”Aí vem a irmã dentro da igreja com a roupa arrochada, os dois melões de fora e o cara do lado só olhando, só no somebody love. (…) Se você está indecorosa, você peca e faz outro pecar! E se você deixa sua mulher sair assim, você é um mané, um otário! Bota o silicone que você quiser, minha irmã! Mas se você quiser ser o instrumento do pecado, a glória de Deus vai embora e você vai pagar a conta com Jeová!”.
Sobre o homossexualismo a matéria comenta que a esposa de Silas, Elizete Malafaia, que também é psicóloga fala que acompanhou inúmeros casos de homossexuais que se tornaram gays depois de ser abusados. “A homossexualidade é uma desorganização emocional e espiritual. Se a pessoa não perdoou o abuso, ela canaliza aquela raiva para a vingança e, inconscientemente, se torna um abusador também”.
Já as palavras de Malafaia foram contra os projetos anti-homofobia. “Cada um faz sexo com quem quiser. O que tenho é o direito de falar que isso é pecado, que é condenado por Deus e que a Bíblia diz que é uma perversão. Agora, o que esse pessoal quer não é o direito de fazer sexo – porque isso já fazem e não vão parar de fazer. Eles querem é colocar uma mordaça na nossa boca para nos proibir de falar qualquer coisa sobre eles”.
A íntegra desse texto está na edição nº 60 que está nas bancas, na internet apenas assinantes podem acessar o conteúdo.
Fonte: Gospel Prime

Estudante cristão vive com um dólar por dia para ajudar os pobres

Um estudante cristão, casado e pai de dois filhos, deu início a um projeto ousado: viver com menos de um dólar por dia. Nathan Adair, que cursa pós-graduação da Universidade de Westminster (Londres), pretende arrecadar fundos para um orfanato na  Índia e espalhar a conscientização sobre a vida dos pobres.
Nos primeiros 13 dias, Nathan Adair, conseguiu economizar $229,00 dólares (cerca de 374,00 reais), reduzindo apenas os custos das refeições diárias. Ele também pede para que outras pessoas se juntem a ele por uma semana, começando na segunda-feira.
Nathan, membro da Igreja Batista, pretende financiar um projeto de energia solar para micro-empresas, que visa fornecer eletricidade a uma comunidade necessitada e rendimentos sustentáveis para um orfanato na índia.
A família de Nathan gastou apenas $0,70 (cerca R$1,14) na sexta-feira enquanto tomavam café da manhã, com farinha de aveia e passas. O cardápio do almoço foi espaguete, tomate e feijão, arroz e ovo frito com batatas, já para o jantar cenouras e ervilhas refogadas.
“Embora meu espírito esteja ganhando forças, meu corpo está ficando cada vez mais fraco”, disse Nathan. “Eu me sinto ótimo e tenho uma quantidade razoável de energia durante o dia, mas eu claramente estou perdendo peso”, afirma ele.
Nathan conta que as pessoas, que vivem com um dólar ou menos por dia, enxergam o alimento como um combustível essencial para se manter vivo. “Quando você está realmente com fome, $25 dólares (0,41 centavos), gastos com uma sopa enlatada é como se tivessem ido a um restaurante cinco estrelas”.
Os primeiros quatro dias foram os mais difíceis para Nathan. “Me alimentar com apenas 35% das calorias consumidas normalmente e desistir da cafeína foi um começo infeliz”, disse ele. “No entanto, o apoio e as orações de minha esposa, familiares e amigos me deram forças para não desistir”.
Outra dificuldade encontrada pela família é o planejamento de cardápios diários.
Nathan acrescentou que crescer em um lar cristão e ter estudado em Baylor lhe permitiu ir além de sua zona de conforto e confiança no plano de Deus para sua vida. “Não é por a caso que estou envolvido pela paz do Senhor. Um projeto que seria apenas para minha pós-graduação se tornou o meu trabalho. E também um caminho de Deus para minha vida”.

Fonte: The Christian Post