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domingo, 30 de janeiro de 2011

Realizei um Casamento

Hoje an noite realizei em Josué Biffet o casamento de Vanessa e Jeudismar. Eles são membros da Igreja Batista Memorial no Abolição IV.
Aqui na Fé Vingt Rosado o Pr. Leandro foi o pregador.

Parou por quê?

Parou por quê?
MAGNOS ALVES
Ampliação da Cadeia Pública, reforma da Defur, construção do Parque da Cidade e do Complexo Viário da Abolição, o que essas obras têm em comum? Primeiro: são obras administradas pelo Governo do Estado. Segundo: são obras em Mossoró. E terceiro: são obras que estão paradas.
De acordo com a Secretaria Estadual da Infraestrutura, além dessas quatro, outras três obras do Governo do Estado estão paradas em Mossoró desde o ano passado, herança do governo que passou.
Nesse pacote, se destacam as obras de construção do Complexo Viário da Abolição e do Parque da Cidade, que representam investimentos milionários, mas que não conseguem sair do lugar. O Complexo representa investimento de R$ 72 milhões, enquanto que o Parque vai consumir outros R$ 18 milhões.
No Parque da Cidade, a única coisa que foi feita até o momento foi a construção do canteiro de obra, que atualmente não conta com nenhum trabalhador. O movimento no local deve-se apenas à presença dos vigias.
A obra, que deveria ser entregue em 300 dias, não andou um palmo e quando ela vai ao menos ser iniciada ninguém sabe.
Ao dar o pontapé inicial nas obras do Complexo Viário - que na verdade só foi iniciada meses depois - a então Ministra Chefe do Gabinete Civil e atual presidenta, Dilma Rousseff (PT), destacou que a obra iria desafogar o trânsito na BR-304, rodovia que é passagem obrigatória para milhares de caminhoneiros.
Porém, com a lentidão das obras, o Complexo está mesmo é complicando mais o trânsito, como no caso do trecho onde está sendo construído um viaduto no trevo de acesso a Fortaleza e Natal - para quem chega e sai de Mossoró, respectivamente.
Para realizar a obra, a empresa EIT precisou fazer desvios que, na opinião dos motoristas, ficaram bastante perigosos. "Os desvios ficaram muito fechados e, principalmente, no de acesso a Fortaleza pode ser que motoristas em alta velocidade e desavisados não consigam fazer a curva", opinou o carreteiro José Damião de Aquino.
Em visita ao canteiro de obra da EIT, a reportagem constatou que apenas sete homens estavam trabalhando, mas nenhum diretamente na obra do viaduto - faziam apenas ferragens.
Em outro local - no trevo de acesso a Apodi - onde deve ser construído mais um viaduto, a situação era ainda pior. O único trabalhador presente no local era um vigia, que informou que estava na empresa há oito meses e durante apenas um foi feito algum tipo de serviço no local, que conta apenas com o início do levantamento das hastes do viaduto.
A obra do Complexo Viário foi iniciada em janeiro de 2010 pela parte de terraplanagem, mas um ano depois nem mesmo esse serviço foi finalizado.
Muito pelo contrário, devido a muitas paralisações, inclusive por falta de pagamento, a terraplanagem está apenas 50% concluída, conforme informou Céliton Luiz, diretor da CLC, empresa contratada pela EIT para fazer a terraplanagem.
Céliton disse que a expectativa é retomar o serviço antes do final de fevereiro, "mas para isso acontecer vai depender do cronograma de desembolso dos recursos".
A reportagem tentou falar com Dorian Freire, engenheiro responsável da EIT, mas ele não atendeu o celular nas várias tentativas feitas.
Com prazo de 18 meses para entregar o Complexo Viário pronto - que a contar do início das obras em janeiro de 2010, se encerraria no próximo mês de agosto -, a EIT vai ter que rever esse prazo, para quando só Deus sabe.
O mesmo terá que ser feito com a obra do Parque da Cidade, de ampliação da Cadeia Pública, de reforma da Defur.

Rodoviária e Teatro estão abandonados


Além das obras paradas, o Governo do Estado tem outros problemas para resolver em Mossoró, como, por exemplo, dar vida ao Terminal Rodoviário Diran Ramos do Amaral e ao Teatro Lauro Monte Filho.
Esses dois órgãos mantidos pelo Estado estão abandonados. Na Rodoviária quase não se ver passageiros, enquanto que no Teatro não se ver nenhum tipo de atrações há muito tempo.
A reportagem visitou os dois locais.
No Terminal Rodoviário encontrou um aspecto de abandono. Uma estrutura que não recebe os cuidados necessários.
As paredes são sujas, os banheiros nem se fala, as cadeiras são quebradas e pela aparência não existe funcionário para fazer limpeza.
O Terminal está quase sempre vazio, resultado da falta de uma política de atração de passageiros e empresas para o local.
Sem passageiros, não existe clientes, e sem clientes os boxes estão quase todos fechados, com exceção de um restaurante e uma banca de jornal, que só Deus sabe como se mantém aberta.
Indagada pela reportagem se já tinha vendido muitos jornais e revistas, a atendente da banca respondeu: "a quem?".
Os taxistas também sofrem com a falta de movimento, mas preferem não reclamar porque podem sofrer retaliação. "O movimento de passageiros é muito pequeno e ainda tem os alternativos que pegam os poucos passageiros aqui na Rodoviária", relatou um taxista, que não se identificou.
No Teatro a situação é ainda pior. Lá não se encontram artistas ou público há muito tempo.
A presença humana no Teatro se limita a três funcionárias do local, que, inclusive, não permitiram que a reportagem tivesse acesso à parte interna do Teatro. "O diretor do teatro já foi exonerado e a gente não tem autorização para permitir o acesso", justificou uma das funcionárias.
Por conta desses problemas, o promotor de Justiça da Comarca de Mossoró, José Hercy Pontes de Alencar, convocou duas audiências públicas: no dia 15 de fevereiro para discutir a atual situação do Teatro Lauro Monte Filho, e no dia 16 para discutir a do Terminal Rodoviário Diran Ramos do Amaral. As audiências serão realizadas às 8h no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Governo não tem previsão para reiniciar obras
O Governo do Estado não tem previsão para reiniciar as obras que se encontram paralisadas em Mossoró. A secretária estadual da Infraestrutura, Kátia Pinto, informou que cada obra tem sua particularidade, estão paradas por questões diferentes.
As mais complicadas para serem retomadas são as obras do Parque da Cidade e do Complexo Viário da Abolição, justamente as maiores.
Kátia declarou que o aceleramento das obras do Complexo depende da liberação de recursos pelo Governo Federal, que tem sido lenta. "O governo federal liberou R$ 9 milhões, mas já existe medição de R$ 6 milhões de obras executadas a ser paga", explicou a secretária, acrescentando que o projeto executivo da obra também precisa passar por adaptações.
O caso é ainda mais complicado com relação ao Parque da Cidade. Kátia revelou que a obra foi iniciada sem a autorização da Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse dos recursos, e que a empresa vencedora da licitação - Construtora Ramalho Moreira - tem que resolver pendências com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A reportagem entrou em contato com Márcio Morais, representante da construtora, que disse que não se pronunciaria, pois o contrato do Parque da Cidade pertencia ao Governo do Estado.
Jornal de Fato