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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ci­ne­ma no shop­ping

Está mais do que com­pro­va­do que o povo de Mos­so­ró real­men­te gosta de ci­ne­ma. De­pois de duas se­ma­nas que foram aber­tas as cinco salas de ci­ne­ma no Mos­so­ró West Shop­ping, a mo­vi­men­ta­ção na­que­le es­pa­ço pra­ti­ca­men­te tri­pli­cou. Desde que foram aber­tas as salas o shop­ping vive cheio e em­bo­ra não exis­ta ne­nhu­ma in­for­ma­ção ofi­cial com dados reais sobre o au­men­to da mo­vi­men­ta­ção, ela pode ser per­ce­bi­da por quem fre­qüen­te o shop­ping.


Jornal Correio da Tarde

O Crescimento da Decadência


"O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Não há princípio que não seja desmentido nem instituição que não seja escarnecida. Já não se crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta a cada dia. A agiotagem explora o juro. A ignorância pesa sobre o povo como um nevoeiro. O número das escolas é dramático. A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Não é uma existência; é uma expiação. Diz-se por toda a parte: "O País está perdido!" (...) Por isso, aqui começamos a apontar o que podemos chamar de "o progresso da decadência"."
Não fui eu quem escreveu isso. Foi José Maria de Eça de Queirós, em 1871. Esta era a introdução de As Farpas que lançou com Ramalho Ortigão, ainda em Coimbra. Tinha pouco mais de 20 anos quando começou a esculachar em panfletos a mediocridade portuguesa no século 19, que nos legou essa herança lamentável. Nada mais parecido conosco.
Esses textos de Eça, reunidos sob o título de Uma Campanha Alegre, foram justamente os primeiros que me caíram na mão. Fiquei deslumbrado com a crítica social e de costumes. Não sabia que isso existia - eu era um menino. Creio que minha vida de jornalista de TV, rádio e jornal foi remotamente influenciada por ele. E revendo sua vida na internet, lembrei que Eça de Queirós nasceu em 25 de novembro de 1845 - daqui a uma semana. Assim, resolvi escrever de novo sobre ele.
Esse homem foi a maior paixão de minha vida. Com ele aprendi tudo: minha pobre escritura, o ritmo de seu texto, a importância do humor, do sarcasmo, e muito sobre a nossa ridícula loucura ibérica. Depois, descobri um livro roído de traças na casa de meu avô: O Primo Basílio, que minha avó tentou proibir ("Isso não é para criança!..."). Li-o, claro, e minha vida mudou. Era como se toda a névoa confusa da infância, minha família difícil de entender, vagas tias, vultos, rezas, tristes salas de jantar, secos padres jesuítas, tivesse subitamente se dissipado. O mundo ficou claro, através das personagens de Eça. Ali estavam explicados os arrepios de horror diante do teatrinho pequeno-burguês do Rio. O primo Basílio chegava com sua vaidade brutal e encarnava os cafajestes brasileiros, o padre Amaro me decifrava a tristeza sexual das clausuras do Colégio Jesuíta, o Conselheiro Acácio era a burrice solene de professores e políticos, Damaso Salcêde espelhava centenas de mediocridades gorduchas, Gonçalo Ramirez era o frágil caráter de hesitantes como eu. E vinha Thomaz de Alencar com sua literatice melancólica, vinha o banqueiro Cohen, esperto e corno, flutuava no ar o cheiro enjoado da Titi Patrocínio da Relíquia e, claro, as coxas de Adélia, sem falar no supremo frisson do famoso "minette" do primo Basílio na "Bovary" Luiza (razão básica da proibição alarmada de minha avó). E não só o desfile dos medíocres, mas as fileiras dos heróis ecianos: Carlos da Maia, João da Ega, Jacintho de Tormes, Fradique Mendes - cultos, elegantes, ricos, irônicos e corrosivos. Eça me dava a alma viva do século 19, atacando a estupidez endêmica, os sebastianistas de secretaria, os burocratas pulhas, os melancólicos de charutaria, os políticos demagogos, a burrice épica de um Pacheco ou do Conde de Abranhos - que fartura! Era uma sociologia ficcional de nosso destino de fracassados.
Eu o amava tanto que - acreditem - me postava na porta do colégio na hora da saída, para ver passar um homenzinho da vizinhança ali de Botafogo que era um sósia de Eça. Quem seria? Um bancário, um contador, quem? Tinha o rosto enfezado por um fígado ruim (como o Eça) que lhe franzia a boca num escárnio risonho. Tinha a mesma pastinha de cabelo sobre a testa curta, o olho rútilo, o mesmo bigode, o gogozinho de pássaro, os braços de cegonha, a palidez biliosa. Só lhe faltava o monóculo cravado no olho irônico. Vê-lo passar me encantava como diante de um ressuscitado. Em vez de correr atrás de meninas, eu fazia isso. Pode?
Até hoje, quando vejo a TV Câmara ou TV Senado, aquelas ricas jazidas de imbecilidades, vendo as caras, frases e gravatas, eu ainda penso: "Será que esses caras aí nunca leram Eça de Queirós?" Não. Nada. Eles navegam intocados em sua vaidade estúpida, em sua impávida ratonice.
Entre Machado de Assis e Eça de Queiroz sempre preferi o português ao nosso grande mulato. "Ah... porque o Machado é bem mais sutil!..." - diz-se, comparando-se, por exemplo, Capitu à Luiza do Primo Basílio (que o próprio Machado, ciumento, acusou de plágio da Eugenie Grandet). "Ahhh!... porque o Machado tem mais níveis de significação, mais complexidade psicológica, etc. e tal..." É verdade. Também acho. O grande Machado atingiu subtons que Eça nem tentou, por escolha. Machado é mais inglês; Eça é saído das costelas de Flaubert, Balzac e Zola e funda uma literatura caricatural contra as perdidas ilusões ibéricas, com um riso deslavado, com uma proposital "falta de sutileza" que resulta depois finíssima. Eça cria um realismo quase carnavalizado, sem anseios de transcendência. Machado é mais "nauseado". Deixa-se envolver por um pessimismo que o claro riso de Eça recusa. É verdade que as personagens de Eça não são tão "livres" quanto em Machado. O "tipo" eciano não tem grande "complexidade"; mas isso talvez seja o que nossa mediocridade social merece. Ele não cria personagens com uma psicologia sofisticada. Para ele, somos mesmo "tipos". Como em seu neto Nelson Rodrigues, há nele uma superficialidade "profunda", muito atual neste tempo em que os valores idealizados caíram no chão. Eça é um escritor político. Ele nos exibe o ridículo das figuras que se consideram nossos "timoneiros" do alto de sua gravidade falsa, com seus interesses mesquinhos no bolso dos jaquetões.

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo

Prefeita Fafá Rosado anuncia obras no Nogueirão e garante participação da dupla Potiba no Estadual

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A prefeita Fafá Rosado assegura a abertura do estádio Professor Manoel Leonardo Nogueira – Nogueirão – para os jogos do Campeonato Estadual de 2011. Por determinação da gestora municipal, a Secretaria de Desenvolvimento e Territorial Urbano (SEDETEMA) elaborou projeto para a realização de obras emengenciais no estádio, cujas obras vão ser iniciadas nos próximos dias. “Já elaboramos o projeto, e a prefeita Fafá Rosado assegurou a realização dos serviços, que vão atender exigências na parte de segurança do estádio feitas pelo Corpo de Bombeiros”, explica a secretária Kátia Pinto, titular da Sedetema.

Segundo ela, a Prefeitura vai investir cerca de R$ 130 mil nessa nova etapa de melhoria da estrutura do Nogueirão, garantindo a abertura do estádio em 2011. A secretaria Kátia Pinto detalha que o projeto elaborado pela municipalidade consistirá na elevação do muro de proteção – interior e superior – e o alargamento das passarelas.
“Com a execução destes serviços, o Nogueirão estará apto a receber jogos oficiais e, sendo assim, será liberado pelo Corpo de Bombeiros para a participação dos clubes no Estado de 2011”, diz Kátia Pinto. “É mais uma ação do Governo Mossoró da Gente em favor do desporto municipal, e em especial ao nosso futebol, garantindo a participação dos nossos clubes, Potiguar e Baraúnas, no Campeonato Estadual do próximo ano, para a alegria dos nossos torcedores”, celebra a prefeita Fafá Rosado, lembrando que no início deste ano, a prefeitura vem investindo na reestruturação do Nogueirão. “Não é de agora que o nosso governo investe em melhorias no estádio.
De 2005 para cá, a prefeitura já vai aplicando cerca de 1,7 milhão na reforma do Nogueirão. Construimos arquibancadas, a Tribuna de Honra, fizemos novos vestiários e os novos bancos dos jogadores reservas e da arbitragem”, enumera Fafá Rosado. “Tudo isto para o desenvolvimento do nosso futebol”, conclui Fafá.

Site da PMM

'Não é preciso um Deus para criar o Universo', diz Hawking

MADRI - Em seu mais recente livro, "The Grand Design" (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que "não é preciso um Deus para criar o Universo", pois o Big Bang seria "uma consequência" de leis da Física.
"O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso", explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona.
Há 22 anos, em seu livro "Uma Nova História do Tempo", Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma "mente de Deus". O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas "ateie fogo" às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.
Assim, aquela "mente que regia nosso mundo" se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor.
Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,nao-e-preciso-um-deus-para-criar-o-universo--diz-hawking,639475,0.htm

Prefeitura Municipal define datas para nova edição de cerimônias de casamento coletivo


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A Prefeitura de Mossoró vai realizar dias 25 e 26 de novembro mais uma edição do programa casamento coletivo. A coordenação é por conta da Gerência do Desenvolvimento Social e, nesta nova edição do programa, 500 casais vão celebrar matrimônio.
A cerimônia do dia 25 será no Templo-sede da Assembleia de Deus da Avenida Leste-Oeste, às 16h, com a participação de 300 casais. A celebração será presidida pelo pastor Martins Alves, com presença da prefeita Fafá Rosado, familiares e convidados dos noivos.
No religioso com efeito católico, segundo informa a Gerência do Desenvolvimento Social, o casamento coletivo acontecerá dia 26 na Catedral de Santa Luzia, às 16h. A cerimônia terá a participação de 200 casais e também contará com a presença da prefeita Fafá Rosado.
O programa de casamento coletivo tem como objetivo fortalecer os laços familiares e organização do seu estado civil religioso. A gerente Fernanda Kallynne diz que o programa atende a famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.
Como funciona – Os casais comparecem a uma reunião de preparação ao casamento com palestras de relacionamento conjugal, auto-estima e noções de economia do lar e curso de noivos realizados pela Diocese de Santa Luzia de Mossoró.

Site da PMM

Deputados recebem bíblia exclusiva

Os deputados da Assembleia da República de Portugal, órgão equivalente a Câmara dos Deputados aqui no Brasil recebem quarta-feira uma bíblia exclusiva, pelas 16:30, a propósito das comemorações do bicentenário da primeira distribuição de Bíblias à população portuguesa.

Com edição de “a Bíblia para todos”, esta bíblia inclui textos introdutórios da autoria de deputados de todos os grupos parlamentares.
A entrega será feita durante uma audiência à Sociedade Bíblica pelo Dr. Jaime Gama, Presidente da Assembleia da República.
Jornal Mundo Gospel

Número de evangélicos triplicou em dez anos na Paraíba

Os evangélicos estão galgando espaços cada vez mais amplos, com o passar do tempo. Na Paraíba, assim como em todo o país, o fenômeno é percebido a partir do surgimento de novas denominações e do crescimento no número de fieis que frequentam igrejas tradicionais, que surgiram no país há quase um século. Nos últimos dez anos, a população evangélica no Estado quase triplicou conforme projeção do Ministério de Apoio com Informação (MAI), entidade cujo objetivo é fornecer informações para o crescimento da igreja evangélica.

De acordo com o último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referente ao ano de 2000, a Paraíba contava com 8,8% de evangélicos. Pela progressão prevista pelo MAI, o Estado chegaria a dezembro de 2010 com um universo de 22,4% de fieis ocupando os bancos dos templos das diversas denominações evangélicas, também conhecidas como protestantes. Transformando em números absolutos, a estimativa é que 2010 terminasse com 835.376 paraibanos declarados evangélicos.
Esse percentual supera a projeção do MAI para o Nordeste, em que 20,6% declaram a fé evangélica. A previsão leva em conta uma população de 3.737.100 que estariam morando nos 223 municípios paraibanos até o final deste ano. Para se ter uma noção do tamanho da expansão das congregações no Estado, basta observar as taxas de crescimento anual: entre 1991 e 2000 a taxa de crescimento anual da população foi de 0,80%, enquanto que a taxa de crescimento anual de evangélicos, no mesmo período, foi de 10,70%.
Ainda conforme levantamento feito pelo Ministério, a taxa de crescimento anual dos evangélicos no país foi sete vezes maior do que a taxa de crescimento da população. Entre 1991 e 2000, o aumento na quantidade de evangélicos foi de 4,5 a mais do que a evolução na estatística populacional. Em João Pessoa, pelo menos 622 igrejas estão com as portas abertas. A estatística partiu do banco de dados divulgado no site do MAI e que não reflete números absolutos, pois as informações foram construídas a partir da colaboração dos usuários do serviço.
A ampliação na quantidade de igrejas trazida pelo boom evangélico percorre todas as cidades e atrai não apenas pessoas da classe baixa. É cada vez mais comum a presença de pessoas bem sucedidas financeiramente. A explicação dos líderes da religião protestante é que os dramas da vida, doenças e problemas trazidos pela inserção das drogas no seio familiar são as principais causas do fenômeno que lota as igrejas.
Já quem está de fora acredita que os artifícios usados pelos líderes dessas denominações, como promessas de prosperidade, são os pontos que mais chamam a atenção dos seguidores.
Divergências à parte, o fato é que mais templos estão sendo erguidos e cada vez mais pessoas chegam para pedir ajuda divina nas congregações evangélicas. Igrejas tradicionais como a Assembleia de Deus e a Primeira Igreja Batista sentem esse crescimento. A mídia evangélica forte e discurso marcado pelo louvor e pelas mensagens voltadas para alma humana podem ser a principal razão para esse crescente evolução da igreja.
Há pouco menos de dois anos, Patrícia Maria dos Santos participa das reuniões na 1ª Igrejas Batista. Pelo menos um dia na semana (em geral, no domingo à noite), ela se prepara para assistir ao culto. “Se fico sem ir, sinto muita falta. Lembro que no primeiro dia em que visitei a igreja, senti uma emoção muito grande, foi em um culto da vitória. Decidi aceitar a Jesus e muitas coisas melhoraram na minha vida. Através das minhas orações já consegui muitas bençãos. Sou a única na família que é evangélica e encontro certa resistência do meu marido”, confessa a auxiliar de serviços gerais, que tem 20 anos e é casada há oito.
Fonte Paraíba 1

Flamengo cede marca e entra no mercado de varejo

Nos últimos anos, os clubes brasileiros têm criado o costume de lançar produtos licenciados em série, como forma de conseguir uma arrecadação cada vez maior com o uso da sua marca. Com esse foco, o Flamengo resolveu inovar. O clube usará a sua marca não em um produto, mas em uma loja virtual de varejo, com foco em produtos eletroeletrônicos sem nenhuma relação com o clube rubro-negro.
O novo projeto do Flamengo pode estrear no mercado já em janeiro de 2011. Trata-se de uma parceria entre duas empresas: a Hermes, especializada em compra por catálogo, e a Compra Fácil, empresa de vendas de varejo online. Com a formação da Loja Flamengo, o trio mira gigantes do segmento como Americanas, Magazine Luiza e Ricardo Eletro.
Para o diretor de marketing do Flamengo, Harrison Baptista, essa é uma maneira do clube entrar ainda mais no dia-a-dia do torcedor. Para as três partes envolvidas, essa paixão se insere de maneira simples: “Se o consumidor estiver em dúvida, ele fará uma pesquisa. Se os preços forem os mesmo, o torcedor vai comprar na loja do Flamengo. Ele terá mais afinidade”, afirmou Baptista.
O argumento do diretor de marketing é que a nova loja tem uma vantagem significativa sobre as suas concorrentes. Não será necessária a criação de uma identificação com a marca, algo que aconteceria com um nome novo. “Eu não preciso conquistar o consumidor”, ratifica o Baptista.
Junto com o lançamento da loja, chegará ao mercado um cartão de fidelidade para os clientes flamenguistas. O cartão será pré-pago e popular, no objetivo de massificar o novo empreendimento. Eles custarão até R$ 10,00, com taxa de R$ 15,00 para a manutenção. Os beneficiados poderão até ter descontos em ingressos, o que o tornaria semelhante ao sócio-torcedor, mas em formato mais acessível.
O atual programa de sócio-torcedor do clube, no entanto, não será esquecido. O “Cidadão Rubro-Negro” deverá ser contemplado com os novos planos do marketing flamenguista. A ideia é dar descontos para esse torcedor, aumentando a gama de benefícios adquiridos por aqueles que adotarem o plano.
Por fim, a ideia passa também em fazer ações com as empresas patrocinadoras do clube, ampliando as propriedades oferecidas para os futuros parceiros flamenguistas. Apesar de essa possibilidade ainda não estar definida, a ideia é fazer com que a empresa envolvida tenha acesso ao site da loja e aos seus consumidores.
http://www.maquinadoesporte.com.br/

A mais nova invencionice gospel: O culto do caixão.

Há pouco fiquei sabendo que uma rádio evangélica anunciou que um grupo de neopentecostais tinha inventado uma nova modalidade porfética:  " O culto do caixão. " Segundo esta funesta prática,  o "irmão" que por algum motivo foi ofendido por alguém, coloca numa caixa os nomes dos inimigos e leva para a igreja orando a DEUS por vingança.
Pois é, tal doutrina, parte pelo pressuposto que o cristão em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, tal ensinamento afirma categoricamente que aqueles que agem desta maneira, podem rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia.
Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contraporam a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta o chefe no trabalho ser um pouco mais chato pra se orar contra ele, ou até mesmo alguém discordar da forma do pastor conduzir o rebanho, que lá vem maldição.
Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do apóstolo ou profeta quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.
Ahhhhhhhhhhhhhh! Só de imaginar situações como estas chego a suspirar profundamente! Confesso que tal procedimento me deixa absolutamente estupefato!
À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de macumba e vodu que são feitos nas esquinas e encruzilhadas deste Brasil varonil. Infelizmente parte da igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando para trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.
Que Deus tenha misericórdia de seu povo!
Renato Vargens