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sábado, 16 de julho de 2011

Jovem cristão é preso por evangelizar em Universidade

O jovem foi levado pelas forças de segurança do governo e seu paradeiro ainda não foi revelado
Jovem cristão é preso por evangelizar em Universidade
No Irã um jovem universitário foi preso pelas forças de segurança do governo na porta de sua casa sob a acusação de estar evangelizando e propagando o cristianismo na universidade onde estuda.
Mostafa Zangooyee, 24 anos, foi foi preso por policiais à paisana da força de segurança, ao sair de casa, tendo sido levado a um local não revelado, segundo informou o Mohabat News.
Zangooye é um estudante universitário nascido em Gachsaran, uma cidade na parte sul do Irã, e permanece sob custódia da polícia; sua condição atual e seu paradeiro permanecem desconhecidos.
Recentemente o jornal Keyhan – que é administrado pelo governo e cujo editor-chefe foi nomeado pelo aiatolá Khamenei – publicou uma reportagem sobre um professor universitário que foi demitido por propagar o cristianismo na universidade onde lecionava. A publicação vem alertando a população sobre os perigos do rápido crescimento da fé cristã entre os estudantes universitários e também entre professores.
Fonte: Gospel Prime
Com informações Missões Portas Abertas

Internautas são quase 60 mil, mas evangelismo é muito pouco

Segundo pesquisa divulgada semana passada pelo IBOPE, o Brasil tem quase 60 milhões de internautas, com 55,5 milhões de pessoas com acesso domiciliar. Em meio a esses milhares uma porção considerável é composta por internautas cristãos.
Apesar dos números da Internet, o pastor e diretor da Sociedade Missionária HeartCry, Paul David Washer, conhecido no Brasil pelos seus diversos vídeos legendados no YouTube, fala sobre a necessidade urgente de sair e pregar o verdadeiro Evangelho ao mundo.
Paul Washer em um vídeo divulgado na rede recentemente, diz “Eu não faço parte da geração de blogs…e internet”, e critica os cristãos por condicionarem a pregação do Evangelho a blogs e sites da internet.
“Ver todos esses jovens blogando, e brigando sobre assuntos teológicos, de forma que a maioria deles ainda não viveu o suficiente para ao menos, saber ou experimentar o que estão falando”.
O número de usuários cristãos no Brasil, ainda é um número difícil de mensurar, mas para se ter uma idéia, só no Twitter de Aline Barros, um dos twitters com mais seguidores no meio gospel, existem mais de 300 mil seguidores. Isso prova que são muitos os evangélicos que estão na Internet.
No Brasil, os jovens cristãos marcam presença em redes sociais como Facebook, Twitter e até o Google +. Mas não é só em redes sociais que eles estão. Eles também escolheram os blogs como um caminho para mostrar seus pensamentos, publicar seus próprios artigos e notícias, dizer o que pensa, e interagir com outros milhares de internautas como eles.
Existem milhares de milhares de blogs com perfis evangélicos na rede, e para o missionário Washer esse talento é um enorme desperdício.
“A gente senta lá e enche a internet com esse tipo de coisa, enquanto existem literalmente, bilhões de pessoas que não ouviram o Evangelho”.
Paul Washer trabalha a idéia de que esses bilhões de pessoas que existem no mundo os quais ainda carecem de ouvir o Evangelho não serão alcançados pela internet. Ele exorta para que o tempo dos jovens não seja investido para serem famosos na internet. “Provavelmente esse não é o seu tempo de escrever um livro e mudar o mundo, ou ter um blog que recebe visitas de todas as partes do planeta. Esse é um tempo de você se preparar para ser um homem de Deus”, afirma o pastor aos jovens.
Para o missionário e pastor da primeira Batista de Muscle Shoals, os jovens tem gastado muito tempo em internet e pouco tempo em oração. Ele desafia esses jovens de “estarem a sós com Deus até que Ele derrame o seu Espírito em você e te faça um servo útil”.
Washer diz que há uma necessidade tremenda, e “Deus conseguirá sem você, mas isso seria uma perda”. “Que tamanha perda de alegria”, diz ele convidando os cristãos para uma vida de verdadeiro sacrifício.
“Saia com a sua vida e pregue o Evangelho para as nações que não conhecem a Cristo. Eu te convido para uma vida de alegria sem igual e cheia de glória”, diz Washer.
Paul Washer reconhece o potencial que existe nos jovens, assim como Apóstolo Paulo reconheceu potencial em um jovem chamado Timóteo, e por isso pede para que o Jovens, saiam da internet, abram mão de querer ser conhecido nesse mundo, mas “que apenas o céu e o inferno saibam seu nome, Deus porque Ele te ama…e o inferno porque ele te odeia”.
“Vá a algum lugar onde John Macarthur e John Piper não estejam…e pregue o Evangelho, e orem e intercedam”.
Fonte: Christian Post

Maternidade pública começará a funcionar em dezembro, anuncia Rosalba

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) anunciou hoje que Mossoró finalmente vai ganhar o seu hospital-maternidade. Ela funcionará provisoriamente no prédio onde até bem pouco tempo funcionava o Hospital da Unimed. A previsão é de que a maternidade esteja funcionando até dezembro vindouro.
Rosalba esteve hoje visitando o prédio, ao lado do secretário estadual de Saúde, Domício Arruda, da prefeita Fafá Rosado e vereadora Cláudia Regina. "A nova maternidade vai servir também de hospital-escola para os estudantes da Faculdade de Medicina da Uern", anunciou.
A prefeita Fafá Rosado vibrou com o anúncio. "É sem dúvida a maior reivindicação da população de Mossoró hoje. Precisávamos de uma solução e a governadora a trouxe, mostrando que está sempre atenta aos desejos dos mossoroenses", elogiou.
A vereador Cláudia Regina disse estar emocionada por ver um pleito do seu mandato atendido. "Tenho lutado pela maternidade por entender que um equipamento desses não poderia deixar de existir. Estou muito feliz com o anúncio e levo aqui o meu abraço à governadora através do blog", comemorou.O funcionamento no antigo Hospital da Unimed será temporário porque o Governo pretende construir um hospital novinho para atender com UTIs pediátricas e neonatal. Enquanto isso, o equipamento vai garantir o atendimento de Mossoró e região.



http://www.jornalistapedrocarlos.blogspot.com/

Igrejas do pão e circo


Prometo: não vou chover no molhado.
Lá por meados de 2010 escrevi um texto que era um verdadeiro desabafo. Publiquei e depois voltei atrás, reconhecendo um conteúdo raso, emotivo demais e sem solução prático-teológica. Optei remover o texto, embora o mesmo tenha sido replicado em outros sites.
É o preço deste tempo: o que entra na rede, se multiplica em velocidade exponencial. Assim como os devaneios das “Igrejas Pão e Circo”, que se multiplicam em velocidade alarmante.
Creio que você já deve ter ouvido alguma vez a expressão “Pão e Circo” em sua vida, correto?
Vou contar brevemente o motivo de tal expressão. Nos dias da Roma antiga praticava-se a política “panem et circenses” (política do pão e circo), já que devido a fatores socioeconômicos, houve um considerável êxodo dos moradores das regiões rurais em direção a Roma. Sem emprego e sem ter o que comer, a multidão se tornava um perigo crescente para ordem social, levando o império a tomar uma decisão que entorpeceria o povo, fazendo-os esquecer da realidade e maquiando a verdade onde estavam inseridos. Manobra de manipulação em massa.
Tudo muito simples: de modo constante ocorriam lutas envolvendo gladiadores nos estádios, sendo o Coliseu o mais conhecido de todos. Durante as lutas o povo era “gentilmente” alimentado. Enquanto se divertiam com o show de horrores e se alimentavam de modo precário, a multidão ficava “domada”. Mesmo estando mal alimentado e podendo curtir um entretenimento raso, o povo se contentava e não haveria preocupações relacionadas à massa para que os poderosos viessem a ter incômodos.
Vindo para nossa proposta, temos como fato que nossos dias têm sido marcados por agito eclesiástico.  Onde olhamos é possível constatar gente que anda “em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Ef 4.14).
Vi recentemente coisas que – infelizmente – não chocam mais. Ilustrações trágicas travestidas de mensagem do Evangelho, mas que são vazias do mesmo. “Pastores” utilizando poço e lama para ilustrar e infectar seus seguidores com a nefasta Teologia da Prosperidade e similares; outros da ala dos “revoltados” com a vida utilizando crianças para expor suas teorias mercantilistas mirabolantes; igreja emprestando o altar para que o sósia de um apresentador faça micagens; a infestação da Teologia Relacional (Teísmo Aberto), com seus “pensadores” liberais e moderninhos, e por aí vai. A lista é grande, e você sabe bem disso, não é preciso repetir.
De modo claro e direto, tais demonstrações nada mais são que “pão e circo”. Todo mundo se diverte com o show de horrores com jeitinho de Evangelho, “come” um pãozinho aqui e acolá, volta para sua casa e se engana achando que está alimentado com pão genuíno. Seja sincero: você acredita que tais práticas correspondem ao Evangelho e a missão da Igreja no mundo? Se você acha que sim, peço que calque biblicamente sua resposta, já que as Escrituras quase não são utilizadas nos Coliseus eclesiásticos, e quando são, é de modo pervertido e desconexo.
Mas não vamos gastar mais linhas falando sobre o problema. A proposta é falar mais sobre o que acredito – biblicamente – ser um caminho de solução. Lendo muito sobre o assunto, vendo a prática de muitos pastores e professores, de pessoas não presas a métodos e a números, mas sim enveredadas na senda da qualidade eclesiástica.
O que fazer para melhorar um pouco este cenário?
Fato é que os líderes que apregoam o “Pão e Circo” dificilmente mudarão a sua práxis. O foco deste texto é tentar alcançar aqueles que estão seduzidos pelo erro e vacinar os que não têm contato com as modinhas, bem como reforçar e incentivar os cristãos a permanecerem na Verdade.
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COISAS SIMPLES E FUNCIONAIS
Exposição bíblica / pregação expositiva: Você já teve a oportunidade de receber alimento sólido através de uma exposição bíblica?
Os púlpitos estão cada vez mais carentes da exposição da Verdade. É chocante ver que dia-a-dia nossos pastores estão se transformando em animadores de plateia e terapeutas se distanciando da genuína vocação. Nesta via de mão dupla, a plateia anseia pelo espetáculo e quer a todo custo ouvir o que agrada, enquanto aquele que deveria expor a Verdade a todo custo, acaba cedendo a vontade dos seguidores.
Se uma mãe alimenta o filho apenas de batata frita, por mais que o filho ame tal comida, o deixará doente, desnutrido e obeso. E a analogia bate com a saúde do povo evangélico. Um povo carente de alimento sólido e obeso de teorias e filosofias humanas de sucesso e prosperidade.
Mark Dever é um pastor que pensa assim. Veja sua opinião:
Se alguém me procura e pergunta se deveria aceitar o pastorado de uma igreja que não deseja que ele pregue de maneira expositiva, talvez eu o desestimulasse a aceitar essa posição. Se um cristão me procura e diz que um falso evangelho é ensinado consistentemente no púlpito de sua igreja, provavelmente eu o encorajaria a mudar de igreja.
Por que digo isso com tanta firmeza? Pela mesma razão que desestimularia alguém de ir a um restaurante onde não servem alimentos, mas somente figuras de alimentos. A Palavra de Deus, somente a Palavra de Deus, dá vida! [1]
De fato, existem métodos variados de pregação: pregação em tópicos, pregação biográfica, pregação histórica, etc. Porém a pregação expositiva é a que provem o sólido alimento pelo fato de expor a Palavra de Deus. Expor as Escrituras demonstra submissão total ao Deus da Palavra. Como é maravilho mergulhar num determinado texto, absorver seu conteúdo contextual e poder absorver o ensino e aplicar na própria vida! Não há preço que pague tamanha refeição.
Minha esperança é que o pastor que leia este ensaio se desperte para a pregação expositiva. Desta forma a autoridade da pregação sempre começa e termina na Escritura. Sempre! Não devemos nos enganar, igrejas cujo eixo não é a Palavra (existem igrejas onde o louvor é o centro do culto, ledo engano) tendem a superficialidade. Antes que os “levitas” [2] me apedrejem, reafirmo a necessidade do louvor, porém a Palavra de Deus é o foco do culto. A igreja não deve estar edificada sobre a música, mas sobre a Palavra.
E vou além: nossas canções precisam de base bíblica profunda. É duro constatar um sermão profundamente bíblico e expositivo, porém regado a canções centradas no homem para que ele se sinta bem, prosperando “para direita, para esquerda” e por aí vai.
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Bíblia, maravilhosa Bíblia
A teologia bíblica é o norte que nos garante o caminho certo. Quando se desvirtua a centralidade da Palavra, tende-se a migrar para caminhos ermos. Tende-se a correr atrás de um horizonte utópico, como certo pensador falou acerca de algo profundamente bíblico e absolutamente verdadeiro.
Em nossos dias, onde a pseudoteologia dos neopensadores tenta a todo custo derrubar a teologia, falar em sã doutrina é visto como insanidade, intolerância, pensamento na caixinha.
Quero incentivar o leitor a ir um pouco além. O cristão de nossos dias não se sente motivado a estudar sobre doutrinas centrais da fé cristã. O ambiente é tão hostil, tão modificado, que soa estranho (e sinceramente, as vezes me sinto um dinossauro) quando incentivo alunos e leitores ao estudo sistemático das Escrituras e ao estudo – ao menos superficial – de matérias teológicas.
Aquilo que até pouco tempo atrás era fundamental e verdadeiro, foi travestido de pensamento bitolado pelos dirigentes dos Coliseus eclesiásticos. E viva a farra do “pão e circo”.
A Bíblia é incisiva ao alertar que o ensino correto deve ser aplicado na igreja. Não fui eu que inventei isso, mas é alerta da Palavra. Tomemos por exemplo a exaustiva insistência de Paulo para Timóteo e Tito (leia as cartas, são curtas e profundas). A insistência de Paulo na questão doutrinária é impressionante, um verdadeiro megafone para a igreja de hoje.
A pregação expositiva, em aliança com a teologia bíblica, fará toda a diferença. Deixo as palavras sábias de um mestre nas Escrituras, Lawrence Richards, que de certo modo é uma bela aplicação sobre tudo que foi dito até aqui:
1) Conhecer a verdade , estar comprometido com a sã doutrina, precisa nos levar à santidade de vida, ao autocontrole, à reverência etc.; 2) Não se espera somente que a verdade tenha um grande impacto sobre a nossa vida, mas que a vida esteja em harmonia com a verdade. Nossas boas obras precisam refletir nossas crenças; 3) É a verdade que produz o estilo de vida marcado pela santidade, e não o contrário. Ser uma “boa pessoa” não leva o indivíduo à verdade. Mas ela, aceita e aplicada, produz a santidade em nós. [3]
Não seja apenas um “revoltado com o sistema”. Precisamos ser mais práticos neste momento e tentar melhorar o quadro, ao menos com alertas na neblina. É nosso dever.
Oremos pela igreja para que os pastores se voltem para as Escrituras e para que nossos irmãos em Cristo busquem esse compromisso. Ainda há esperança.
Pão e circo, não. Pão da vida, sim (Jo 6.35).