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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nos Visitam

Os irmãos jovens da fé Alto da Conceição estarão conosco neste sábado e vamos ter um bom momento de comunhão. Venham todos participar.
Culto Infantil

Não teremos culto infantil amanhã. Por favor, avisar aos demais.
Hoje é Dia de Oração

Hoje temos culto de oração e vamos orar juntos. Tem muitos irmãos e amigos precisando da nossa oração e nós precisamos da oração dos nossos irmãos.
QUAL TAMANHO CERTO DE UM SERMÃO?

Missionário da Sepal pergunta: pregação longa é sinal de conteúdo?


Sermão longo ou expositivo representa muito conteúdo? Qual melhor forma e tempo de pregar a palavra? Como perceber que a Igreja está cansada daquela forma de ministrar a mensagem? São muitas perguntas e poucas respostas, afinal não há formula pronta na forma de pregar a palavra de Deus. O jovem missionário da Sepal, Marcos Botelho, coloca ainda mais pimenta no assunto em um artigo e cita as 3 pregações das quais ele está cansado e questiona em artigo qual melhor forma de trazer um sermão à igreja.

As 3 pregações das quais estou correndo


Marcos Botelho


Não precisa de muito. Depois um certo tempo de igreja, qualquer um começa a ficar especialista nas estruturas das pregações, de tanto ouvi-las. Ouvimos no mínimo uma pregação por semana.

Por outro lado, nós pastores, líderes e pregadores, por causa da rotina eclesiástica temos que preparar duas, três ou até mais pregações durante a semana. Além de ter que estar com a vida santa, ouvir a voz de Deus, escolher o texto certo, pesquisar os comentários e fazer uma exegese básica, precisamos saber comunicar o que entendemos da Palavra.

Não é fácil fazer isso tudo antes de pregar e ao mesmo tempo atender as demandas que o ministério pastoral trás.Nada pior que sentar por uns 40 minutos para ouvir uma pregação e chegar no final e não ter absorvido quase nada e sentir que esta saindo dali praticamente do mesmo jeito que entrou.

Lógico que pode ser culpa do ouvinte por distração, falta de interesse, falta de ouvidos para ouvir, etc. Mas hoje gostaria de falar sobre três tipos de pregação das quais eu estou correndo ao preparar, como pregador, e ao ouvir como ovelha.

História sem fim:

Como já falei, devido a correria do ministério e ao acumulo de funções em cima dos pastores, muitas vezes eles não tem tempo de preparar a mensagem como deveriam, e quando isso acontece, geralmente, a pregação vira uma história sem fim.Como o pregador não tem bem certo aonde ele quer chegar com sua fala, ele nunca chega. Fala, fala, fala e não consegue comunicar a mensagem.

Às vezes chega a ser desesperador, pois a gente vê que ele quer acabar, mas não consegue falar. Com isso fala várias vezes “para acabar”, “finalizando”, mas só quer dizer: Ai, ai, ai ainda não senti que falei o que queria falar.Temos o mito que quando um pregador demora muito em uma pregação é porque ele tem muito conteúdo para falar. Mas isso não é verdade. Boa parte é simplesmente porque ele não preparou o suficiente.

Quando preparamos uma mensagem, a primeira parte é a coleta de dados históricos, gramaticais, ilustrações, etc. Mas a segunda parte é a eliminação de informações extras e o foco na mensagem principal. Se não temos tempo para essa limpeza, ficamos na primeira parte, com uma história sem fim.

Incógnita e confusa:

Outro problema quando o pregador não tem tempo de preparar é subir no púlpito sem saber a mensagem principal. Então ele vagueia de uma ideia a outra, de um versículo a outro, como uma grande colcha de retalhos.Sabe qual o problema dessas mensagens? É o mito que carregamos de que se não entendemos nada da mensagem é porque ela foi muito profunda e a culpa foi nossa de não conseguirmos entendê-la.

Confundimos pregações profundas com pregações confusas, e também o contrário é verdade, confundimos pregações claras e de fácil compreensão com pregações rasas e sem conteúdo.Uma boa pregação precisa ter unção de Deus, exegese, bons exemplos, mas fundamentalmente, uma boa pregação precisa ser clara e bem compreendida.

O Limbo:

A última pregação da qual eu estou correndo e que também é fruto de quem não teve tempo o suficiente para preparar é aquela que começa com qualquer versículo, com qualquer tema, mas depois de 5 minutos cai no limbo repetitivo e igual às outras centenas de pregações que você já ouviu, sem terem sido preparadas.Esse é um costume muito comum de quem não prepara a mensagem, uma palavra que cai no mesmo limbo todos os domingos e deixa você com a sensação de que está vendo um filme da sessão da tarde, onde o texto e o tema são novos, mas todo o resto é a mesma coisa.

Sei que a mensagem da cruz de Cristo é a mensagem principal e tem que ser repetida para novos e velhos crentes. Não é isso que eu estou chamando de limbo.Amo ouvir uma boa pregação, onde sou corrigido, doutrinado, desafiado, animado, inspirado e confrontado. Mas as mensagens sem preparo e vazias, estou correndo delas.

www.ultimato.com.br

Pastor liderava grupo de sequestradores

Manuel Nazareno de Souza, 58, um homem quase idoso, de aparência afável e pastor de uma igreja evangélica em Porto Velho, é apontado pela Polícia Civil como líder de um grupo de sequestradores que agia na Capital. Nazareno também é servidor público da Prefeitura de Porto Velho, e dono de uma casa de recuperação para dependentes químicos, mas, ao invés de recuperar os jovens viciados, recrutava-os para o crime. Ele foi preso no último sábado,19, no bairro Cidade do Lobo após ter, segundo o delegado José Marcos – responsável pelo caso –, praticado extorsão mediante sequestro de duas vítimas, ambas mulheres. Junto com o pastor também foram presos: Alex Moreira Viana, 25, Claudio Sérgio Góes, 25, e um menor de 18 anos, apontados por participar da quadrilha liderada por Nazareno. O líder do grupo já tinha passagem pela polícia. Em 2004, foi preso por roubo e, segundo ele, era taxista.


Fonte: Rondônia Dinamica.com

Por que o gospel conquistou o Brasil


Por Joêzer Mendonça

Festival Promessas realizado no dia 10 de dezembro de 2011, transmitido pela Rede Globo
Por que o gospel conquistou o Brasil? Essa é a pergunta feita por uma revista semanal. Mas é bom deixar claro que o gospel não conquistou o Brasil. Na verdade, o gospel conquistou os evangélicos e o bolso falido do mercado fonográfico secular. E isto é um feito bastante comemorado. São evangélicos, e aqui agrego protestantes e pentecostais sob o mesmo guarda-chuva, os principais consumidores da música gospel. Quem compra produtos do Padre Marcelo Rossi dificilmente vai adquirir produtos com a marca evangélica. E vice-versa. Espiritualistas, umbandistas, budistas, judeus e muçulmanos também não são fazem parte do público de Regis Danese e Diante do Trono.
As evidências financeiras demonstram a força econômica do segmento evangélico. Candidatos à cargo legislativo não deixam de acenar para as igrejas evangélicas. Os meios de comunicação, atrelados à grandes gravadoras, promovem artistas cristãos. As universidades se debruçam sobre esse tema. Então, mesmo sem estar à altura de ser convidado a responder publicamente essa questão, nem à convite do meio secular nem do meio evangélico, vou sugerir algumas respostas e explicações.
A explicação estatística: o fenômeno do crescimento evangélico não é uma dádiva de toda denominação cristã. O número de católicos se reduz a cada censo e os protestantes têm crescimento moderado. As igrejas do pentecostalismo histórico, como a Assembleia de Deus, também não crescem em ritmo espantoso. A explosão demográfica ocorre no ramo neopentecostal (das igrejas Universal, da Graça de Deus, do Poder de Deus, Renascer, Sara Nossa Terra e muitas outras cujo nome começa com Comunidade Evangélica acrescido do bairro onde se localiza). Maior número de fiéis implica maior número de consumidores. Mas não existe aumento de consumo sem aumento da riqueza do país. Precisamos de mais justificativas.
A explicação econômica: Essa expansão religiosa começou principalmente em regiões urbanas com maior índice de pobreza e com menor escolaridade. Daí a argumentação de que estas igrejas exploram a necessidade de conforto espiritual e material ao prometerem bênçãos assim na terra como no céu. O fiel não precisa esperar para ter uma carruagem no céu. Ele já pode ter seu carrinho aqui e agora. A teologia da prosperidade encontrou um terreno fértil na teoria econômica da prosperidade do governo Lula. O sucesso de um gigantesco plano de transferência de renda, como o Bolsa-Família, possibilitou a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e a saída de outros milhões da miséria total. Mesmo longe do crescimento chinês, a economia brasileira cresceu o suficiente para animar o circuito do mercado: aumento de consumo – aumento de produção – aumento de empregos e mais consumo etc. No campo evangélico, surgiu um grande nicho consumidor de produtos de moda e música. Aumentou-se a produção musical, gerou-se mais renda e emprego na indústria de linha gospel, o que levou à organização de um evento comercial de grande porte como a ExpoCristã. Mas há velhos e novos ricos nessas igrejas; só a economia não explica tudo.
A explicação sociológica: desde sua inserção no Brasil, o protestantismo e o pentecostalismo afastaram-se da cultura musical popular brasileira. Os primeiros conversos eram de origem europeia e também não compartilhavam o gosto pela música tupiniquim. Depois os hinos passaram a ser cantados em português, mas eram, em sua maioria, versões de hinos norte-americanos e europeus. Era uma época em que o país era oficialmente católico e qualquer outra religião era vista com suspeita e preconceito. Junte-se a isso o sectarismo religioso e o elitismo musical e temos uma igreja cunhada em forte repressão a comportamentos individuais e objetos culturais (penteados, vestuário, música popular, futebol, filmes).
Desde o final do século 20, há maior espaço na sociedade para o exercício da individualidade e da identidade cultural local. Os jovens reúnem-se em torno de gostos e idiossincrasias comuns, gerando as tribos urbanas dos surfistas, dos metaleiros, dos skatistas etc. A cultura tornou-se um bem de consumo e o marketing uma ferramenta indispensável. Tudo isso repercutiu no campo religioso. Inclusive a crise de liderança hierárquica e institucional, o que, no campo denominacional, gerou uma infinidade de novas igrejas. Os novos comportamentos sociais fizeram com que as igrejas remodelassem seus métodos de evangelismo. A opção por mudar a forma sem alterar o conteúdo pode ter efeitos discutíveis, mas aproximou a mensagem cristã central de salvação dos marginalizados social e culturalmente. A música, formato de atração preferencial, conservou a mensagem central evangélica na letra e abriu-se para os antigos e novos gêneros musicais populares.
A explicação estética-cultural: se as pessoas se sentem mais livres para expressar sua fé segundo a cultura musical que entendem e apreciam, de nada mais adianta um pastor dizer que “Deus não gosta dessa música”. Até porque um irmão mais atento vai perceber que não há uma só linha na Bíblia indicando qual o estilo musical da preferência divina [Deus pode ter suas preocupações estilísticas, mas a Bíblia ressalta mais Seu descontentamento com o coração hipócrita do adorador]. Durante décadas, a música foi administrada na igreja por pessoas que tinham formação musical clássica/erudita, o que teria determinado o modelo das composições litúrgicas. Sem nenhum apoio escriturístico, eles associaram a música clássica ao bom gosto e, como o culto evangélico era tradicionalmente formal e solene, certo modelo musical se tornou “o gosto de Deus”.
A sociedade atual, uma vigilante da liberdade individual, fez triunfar a democratização musical. Não só os formados em conservatórios podiam compor música cristã, mas o sacerdócio musical passou a ser de todos os crentes. Logo, a linguagem e a forma seriam diversificadas. As pessoas não precisavam mais louvar a Deus com a música “importada”, de letras enciclopédicas e de estilo parnasiano. Nem ter voz formalmente educada. A contextualização da linguagem vista em livros e revistas (como a maneira apropriada de falar para faixas etárias diferentes) passou a ser ouvida e cantada. Além disso, por muito tempo se teve vergonha de ser brasileiro e a cultura popular era demonizada. Os novos evangélicos têm orgulho da cultura nacional e usam a cultura brasileira para celebrar sua conversão, sua nova vida e seu Deus. Há mais gêneros musicais sendo tocados, mais pessoas que esperam ouvi-los e mais empresários querendo abocanhar essa fatia do mercado.
Ainda nesta semana, a segunda parte desse arrazoado, composto de explicações mercadológicas, midiáticas e teológicas.
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Joêzer Mendonça é músico e doutorando em musicologia na Unesp. É autor do blog Nota na Pauta. Divulgação: Púlpito Cristão.