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terça-feira, 7 de junho de 2011

Tribunal Europeu intervém em favor de direitos dos cristãos

Solicitação surgiu após cristãos serem penalizados por expressar sua fé no local de trabalho
Tribunal Europeu intervém em favor de direitos dos cristãos
O Governo Europeu tem dito que deve esclarecer se os direitos dos cristãos foram violados por decisões recentes dos tribunais britânicos.
A solicitação foi feita pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, em nome de quatro cristãos que foram penalizados por expressar a sua fé no local de trabalho.
Eles se voltaram para o tribunal europeu, depois de perder recursos nos tribunais britânicos. O tribunal considerou que os casos são de relevância jurídica que justificam uma análise mais aprofundada.
Entre os cristãos estão Nadia Eweida, uma trabalhadora britânica da Airways que foi impedida de usar uma cruz com o seu uniforme.
O Centro Cristão Legal apoiará dois envolvidos, Gary McFarlane, um conselheiro de relacionamentos que foi demitido por dizer que não poderia fornecer terapia sexual a um casal gay, e Shirley Chaplin, uma enfermeira que foi proibida de trabalhar em hospitais depois que ela se recusou a remover seu colar com uma cruz.
A quarta recorrente é a ex-secretária de um conselho ao norte de Londres, Lillian Ladele, que foi disciplinada por se recusar a conduzir cerimônias de parceria civil de pessoas do mesmo sexo.
O tribunal decidirá sobre a realização de audiências, ainda mais após os ministros do governo terem tido a chance de reagir.
A declaração do Governo vai de alguma forma esclarecer a confusão sobre os direitos que os cristãos têm sob as leis de igualdade introduzidas nos últimos anos para evitar a discriminação contra as minorias.
A Fundadora e diretora do Centro Cristão Legal, Andrea Minichiello Williams (foto), disse: "Estes casos são massivamente significativos em todas as frentes. Parece haver uma animosidade desproporcionada em relação à fé cristã e o funcionamento dos tribunais no Reino Unido levou a profunda injustiça”.
"Se formos bem sucedidos, em Estrasburgo, espero que a Lei de Igualdade e diversidade seja revista para que os cristãos sejam livres para trabalhar e agir de acordo com sua consciência", afirma.
Ela acrescentou: "As pessoas com visões ortodoxas sobre ética sexual são excluídas do emprego, porque não se encaixam com as igualdades e na lista de diversidade. É isso que queremos ver resolvido. Essa injustiça não pode ser autorizada a continuar."
No início deste ano, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos permitiu crucifixos nas salas de aula de escola na Itália, após uma longa batalha jurídica entre o Estado e uma mãe que disse que seu direito de educar seus filhos ao longo das linhas seculares estava sendo violado.

Fonte: Christian Today / Redação CPAD News

Lei reconhece evangélicos na Albânia

Só eram reconhecidos como integrantes de uma religião os ortodoxos, os católicos, os bektashis e muçulmanos
Lei reconhece evangélicos na Albânia
A nova lei da Albânia que reconhece os evangélicos como membros de uma religião foi apresentada durante uma reunião da AEO (Organização que apoia os missionários naquele país do Leste Europeu).
Até então, só eram reconhecidos como integrantes de uma religião os ortodoxos, os católicos, os bektashis (tipo de islamismo) e os muçulmanos. Segundo a missionária, os evangélicos eram marginalizados, sem direitos nem proteção.

Essa lei foi aprovada no final de abril deste ano, sendo um acordo entre a VUSH (organização na qual as igrejas evangélicas são registradas) e o governo albanês. O secretário-geral da VUSH foi quem apresentou os principais pontos da lei durante a reunião. Entre eles estão:

1. Os evangélicos poderão não só utilizar, como abrir meios de comunicação e mídia;

2. A escolha por uma religião é livre;
3. As escolas cristãs terão os certificados reconhecidos pelo Ministério da Educação;
4. Não será pago imposto sobre doações sem fins lucrativos;
5. Os missionários que pagam seguro social em seu país não vão precisar pagá-lo novamente na Albânia;
6. O governo, ou qualquer pessoa, não pode invadir o templo e interromper o culto.
Ele declarou que para os ocidentais essa lei não parece ser um grande avanço, mas para os albaneses, que passaram por grande perseguição na época do comunismo e depois foram marginalizados, ela representa uma vitória muito grande. Agora, todas as igrejas, organizações e fundações que estiverem registradas na VUSH terão todos os direitos de liberdade religiosa.

“Temos muito a agradecer a Deus por esse avanço da igreja evangélica na Albânia e oramos para que possamos aproveitar cada oportunidade que o Pai tem nos dado nesse país”, finaliza a missionária Adriana Noeme.

 

Fonte: Junta de Missões Mundiais

Culto à esqueleto feminino chega a 8 milhões de seguidores

Um culto para lá de estranho acontece nos últimos anos no bairro de Tepito, na Cidade do México: o culto a um esqueleto feminino que cada dia mais se populariza e se torna objeto de devoção.
Para se ter ideia da dimensão deste chamado culto, muitos católicos aderiram a ele o que, segundo os responsáveis, os permite afirma que os seguidores da Santa Morte – é assim que o culto é chamado, já chegam 8 milhões de pessoas não no México, mas também em outros paises da América Central e nos Estados Unidos.
Segundo os peregrinos, em troca de orações e oferendas, a Santa Morte oferece proteção e pode ajudar quando há algum problema difícil.
Alguns afirmam que a Santa Morte é o culto dos criminosos, mas, para muitos, ela é uma figura religiosa como qualquer outra.
“Todo tipo de pessoa acredita na Santa Morte. Pessoas boas usam para coisas boas, e pessoas más, para coisas más”, afirma um peregrino.
Enriqueta Romero, a mulher que criou o templo no bairro, defendeu o culto em entrevista ao correspondente da BBC Mundo no México, Julián Miglierini.
“Se a pessoa é um sequestrador e um bandido e também seguidor da Santa Morte, então é algo pessoal, cada um sabe o que faz. Sabemos que é errado, mas é algo pessoal”, disse.
Crime
Para alguns, a localização deste santuário é mais um sinal da ligação do culto aos criminosos.
A área de Tepito é considerada uma das mais perigosas da Cidade do México e acredita-se que seja um refúgio de criminosos.
O culto pode ter um grande número de seguidores em Tepito, mas se espalhou pelo México, um país muito católico. E a Igreja Católica do país não esconde sua desaprovação.
“O culto é completamente rejeitado, é superstição e tem um elemento diabólico. A Santa Morte é inaceitável, é impossível ser católico e ser devoto da Santa Morte”, afirma o porta-voz da Igreja no México, Hugo Valdemar.
Para José Gil Olmos, autor de um livro sobre o assunto, o sucesso do culto se deve a própria hierarquia da Igreja Católica.
“Este é um reflexo muito claro da crise na Igreja Católica em seus níveis mais baixos. Suas brechas estão sendo preenchidas por outros cultos e crenças, pois no México existem estes santos populares e cultos”, afirmou.


Fonte: BBC