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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bispo americano quer 5 milhões de novos crentes

Um grupo de pastores evangélicos lançou, na terça-feira, 7, na cidade de Washigton, nos Estados Unidos  uma nova rede com a esperança de alcançar igrejas americanas que caíram na ideologia liberal e favorecendo o retorno total para os valores e os princípios conservadores.
A fim de recuperar “as igrejas enganadas”, o Bispo Harry Jackson Jr. (foto) e um grupo de seis outros membros criaram a Comunhão Internacional das Igrejas Evangélicas, que visa a formação de “um exército de igrejas”, que iria definir a moral elevada para as igrejas americanas e da nação.
Até agora, a rede tem 1.000 membros, disse Jackson. Outros 1.000 igrejas e organizações também manifestaram interesse em aderir à rede.
Nos próximos meses, os membros da ICEC planejam convidar, seletivamente, mais igrejas e grupos para participar da rede e a partir daí buscar evangelizar 5 milhões de novos crentes e a criação de de 5 mil igrejas nos próximos 10 anos.
“Eu acredito que nós vamos ver nos próximos dias, muitos milhões de pessoas afetadas por esta organização e por um novo despertar espiritual que está começando a ocorrer na América”, disse Jackson.
Fonte: Christian Post

Estudante americana ora mesmo com proibição judicial

A formatura de Angela Hildenbrand (foto), poderia passar como mais uma na escola de Castroville, no Texas, mas não foi. Mesmo impedida, por uma ação judicial, de orar durante a sua formatura, a moça ao termino de sua mensagem na formatura da turma de ensino médio se dirigiu aos seus colegas e professores começando por uma oração. Quando terminou a mensagem, muitas pessoas, entre aplausos, falaram “amém”, como se estivessem em uma cerimônia religiosa. Um estudante da turma não compareceu à cerimônia. Trata-se de um rapaz da família Schultz, que tinha entrado na Justiça para impedir que Angela introduzisse religião na mensagem.
A família, que é agnóstica, argumentou na Justiça que seu filho sofreria “danos emocionais irreparáveis” com uma oratória de cunho religioso. Além disso, reforçou, o Estado é laico, conforme determina a Constituição dos Estados Unidos.
Na quarta-feira (2), o juiz federal Fred Biery atendeu ao pedido da família e proibiu que Angela fizesse a oração.
A decisão incomodou muita gente, incluindo o governador do Texas, Rick Perry, que deu apoio a um recurso jurídico de emergência para derrubar a decisão de Biery.
Na sexta-feira, a Corte de Apelação anulou a proibição do juiz porque, no entendimento de seus magistrados, manifestações religiosas por parte de estudantes não podem ser consideradas como intromissão da religião no Estado.
Como se não bastasse a sua vitória jurídica, Angela, além da oração, deu um recado ao seu colega ausente: “Se você não quer se juntar a mim, fique à vontade para fazer o que acreditar que seja melhor”. E acrescentou:  ”Agradeço a Deus pelo apoio que recebi de toda a comunidade”.

A associação Americanos Unidos pela Separação entre Igreja e Estado tinha divulgado uma nota da família Schultz no qual diz que optou pelo não comparecimento à cerimônia por saber que não seria bem-vinda e por temer por sua segurança, porque estava sendo alvo de comentários hostis.
Fonte: CNN, via Paulopes

A cada cinco minutos um cristão é assassinado

De acordo com o sociólogo Massimo Introvigne (foto) a cada cinco minutos um cristão morre assassinado em razão da sua fé na Hungria. Esse dado foi apresentado durante a Conferência Internacional sobre Diálogo Inter-Religioso entre Cristãos, Judeus e Muçulmanos, realizada em Gödöllö (Budapeste), promovida pela presidência húngara da União Europeia.
Introvigne, que é representante da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) para a luta contra a intolerância e a discriminação contra os cristãos, indicou que 105 mil deles são assassinados cada ano por sua fé.
Esse número abrange somente os verdadeiros martírios, os que são levados à morte pelo fato de serem cristãos, sem considerar as vítimas de guerras civis ou entre nações.
“Se não se gritam ao mundo estes números, se não se põe fim a este massacre, se não se reconhece que a perseguição dos cristãos é a primeira emergência mundial em matéria de violência e discriminação religiosa, o diálogo entre as religiões produzirá somente encontros muito bonitos, mas nenhum resultado concreto,” declarou o especialista.
O encontro reuniu diversas personalidades religiosas, entre elas o diplomata egípcio Aly Mahmoud que declarou que seu país terá em breve leis que protegerão as minorias cristãs.
O “ministro de Assuntos Exteriores” da Igreja Ortodoxa Russa, metropolitano Hilarion recordou que pelo menos um milhão de cristãos vítimas de perseguição no mundo são crianças.
Fonte: Zenit, via Amigos de Cristo

Igrejas ou cativeiros religiosos?

A igreja é um organismo vivo e indispensável na vida do cristão. Nela vemos a representação do corpo de Cristo cujos importantes membros desempenham papéis diferenciados sem que haja um mais especial que o outro, o que os torna interdependentes entre si. O autor de Hebreus (Hb 10.25) reitera a relevância ratificando que congregar é mais que uma opção, mas sim uma ordenança. Só que hoje congregar pode ser um exercício de simpatia, afinal tem igrejas pra todos os gostos, das mais variadas formas. Igreja simples, luxuosa, rica, pobre, moderna, antiga, gigante, pequenina, com área de lazer, estacionamento gigantesco, igreja rural e até igreja residencial, haja igreja! O que me chama atenção é que diante de tanta diferença teológica, denominacional, financeira, social, o “algo” de comum que muito permeia entre tantas é a noção de prisão.
Foucault (filósofo francês com grande contribuição para o campo da história, mal visto por parte de alguns dos teólogos) em sua obra História da Loucura (1960), projeta seu olhar através de outros ângulos e ao analisar a invenção da prisão, a qual nascia não do progresso da humanização decorrente dos ideais da Revolução Francesa, mas da sofisticação das formas de dominação e exercício da violência, proporcionou, a meu ver, uma sacada incrível que vem abalar as formas de interpretação até então experimentadas. Enquanto tantos discutiam a liberdade, igualdade, fraternidade, Foucault passeava a vista nos novos métodos de reclusão e nas sofisticadas maneiras de inculcar, dominar e aprisionar alguém. Esta ousada e arriscada maneira de ver a cena partiu da influencia do pensamento de Foucault.
Inicio uma análise da tal prisão citando parte da canção “Liberdade para Amar” de Sérgio Pimenta (um dos maiores compositores da música evangélica):
“Vamos fazer o amor,
Vamos dar uma flor,

Tentativas de buscar sentido.

Vamos unir as mãos

Ao fingir-nos de irmãos,

Coreografia de aflitos”
Até parecia que Pimenta conhecia o pensamento foucaultiano ao abordar primeiramente as práticas (performances) ao invés dos corações das pessoas, pondo em xeque a superficialidade de um amor que ainda está preso a mesquinhesas, a momentos, e a falsas verdades. Quem nunca ouviu num culto: “pegue na mão do seu irmão, diga que o ama”; “levante as mãos e diga que adora ao Senhor”; “dê um brado de vitória”… Alguém comanda os sentidos e intenções com livre acesso as ações da eclésia – dominação total não acha? Um fantoche preso a um sistema de práticas, e como disse Pimenta, pode representar “coreogragias de aflitos” se a vida não corresponder aos momentos de religiosidade.
Foi ao re-ouvir “Liberdade para Amar” que pude pensar: “a igreja deve ser este lugar de liberdade, de paz, desprendimento com os interesses e com as fisgas do egocentrismo”. Mas às vezes acontece o contrário, ela (igreja) se torna uma das mais nocivas prisões, não só de simples “marionetismo de culto”, mas de ideias e de conceitos bizarros onde muita gente ainda permanece aprisionado. Alguns que pude perceber são:
Acomodação tradicional – gente que nasce e cresce na igreja e pela tradição e antiguidade imagina que já é crente salvo (alguns não passam de mau caráter). Preso no comodismo e no convencimento, criticam outras religiões ao dizerem que velam por tradições e doutrinas de homens… Mas há muitos assim dentro da igreja evangélica – não tiraram ainda a trave do olho.
Crença num Deus estático – “Quando eu cheguei aqui o Senhor já estava”. Esta frase reproduz uma ideia de ambiência divina onde Deus aguarda pacientemente os queridos irmãos chegarem ao templo para cultuar. Dentro do templo não se pode rir, conversar, entrar de bermuda, jogar um play station, tocar um instrumental, pois ali é recinto sagrado e Deus permanece sempre observando com ar de repreensão quem ultrapassar os limites de irreverência podendo castigá-los.
Prisão do guarda-roupa – roupa profana para os dias de semana, roupa santa para os domingos à noite. Aliás, o melhor pra Deus tem que rolar no domingo pois é o dia especial e merece roupa especial. Camisa de clube, roupa de academia, biquíni de veraneio são vestimentas profanas que só devem ser usadas de tempos em tempos, apenas quando nenhum crente vir, pois é sinal de mundanismo.
Dízimo de holofote – sempre dá um jeito de se fazer percebido nos dias em que dizima, pois reforçará uma imagem de cristão comprometido.
Adoração viciada em carga de eletricidade – o culto só é bom quando algo de elétrico ocorre. Seja uma pregação fervorosa ou um louvor ministrado com fervor. “Aleluia” e “Glória a Deus” jamais é dado pelo silêncio de Deus, e sim pelos barulhos dos homens.
Coreografias de aflitos – sempre nos momentos de louvor é importante levantar as mãos, glorificar em alto som e se “estabanar” de quebrantamento, mostrando ter sentido a presença redundante de Deus naquele culto. Nos hinos de comunhão gosta de sair apertando a mão de todos dizendo que os ama, mas no dia-dia não oferece uma carona.
Teleguiado de pecado – é o faro de buscar defeitos inveja em relação ao próximo. Pessoas com esse dom (do diabo) já entram na igreja dando um 360 graus e formatando informações grotescas antes de iniciar o culto, tipo: “aposto que o irmãozinho da frente trai a esposa”, “ o cabelo da ministrante hoje está ridículo”, “putz, aquele homossexual veio ao culto de novo”, “não aguento olhar a cara da irmã fulana”, “um dia compro um carro melhor do que o de sicrano”,“tô de saco cheio desse meu pastor, era melhor estar em casa”.
Cultômetro – acontece demais. Gente que tem a sina de medir a vida espiritual dos outros pela frequencia nos cultos. Quando encontram um pouco assíduo faz uma auto-demostração de crente fiel, assíduo e complementa com as previsíveis falas “apareça mais na igreja irmão, deviou?”, “o amado está brigado com Deus?”
O sagrado paletó – essa prisão é antiga e burlesca. Aprenderam desejar a autoridade, o status, o poder. E nada melhor do que um paletó pra representar esses signos. Esta é uma forma de hierarquizar um ambiente que deveria ser de liberdade. Mas não. Usa paletó quem é pastor, diácono, presbítero, evangelista, apostolo, profeta, e os cambau metido a isso tudo. Um Reverendo não usar paletó, para alguns prisioneiros da religião, é um pecado e desconsideração a Deus – enquanto uns arregaçam as mangas e vão a ceara trabalhar incansavelmente, outros almejam caros e luxuosos ternos para exibirem seu poderio visual, ministerial e farisaico.
Lugar do poder – é de praxe em algumas igrejas (principalmente as pentecostais) por trás do púlpito existirem dezenas de poltronas reservadas a gente “importante” (e haja gente querendo sentar ali): presbíteros, pastores, evangelísticas, apóstolos e até políticos (corruptos). Essa violência simbólica faz com que a platéia seja obrigada a olhar durante todo o culto para seus líderes como autoridades espirituais e dignas de respeito – não por que são íntegros em si, mas por que estão num posto maior. Ali não se está a esquerda ou direita de Jesus, mas aquele lugar (que às vezes vira praça de conversa ou palco de cochilo) ainda representa o sonho de consumo de muitos fracos na fé que querem ser reconhecidos e estarem, como dizem os Neopentecostais, em lugares altos…acima das pessoas comuns.
OBS: Tais notas só servem para quem ainda se considera preso a estas invenções que ocorreram no âmbito da igreja. Se já está liberto desses conceitos, desconsidere o que escrevi.

Antognoni Misael ainda crê na igreja como lugar de paz e liberdade, não como cativeiros mercadológicos que aprisionam almas
Fique Atento as Atividades
Hoje teremos discipulado na casa da Irmã Salete e evangelismo no Alto da Pelonha.
Amanhã teremos culto de oração na igreja.
Na Sexta teremos encontro de oração na casa da Irmã Maria José e Igreja nas Ruas (sairemos às 19 da noite da igreja).
Sábado teremos a comemoração do dias dos namorados para os casais na igreja e os jovens em local ainda a ser definido.
Domingo teremos Reunião com os lideres dos ministérios no Horário da EBD.
Domingo ainda teremos culto de louvor e adoração na igreja às 18:30hs.

Informe-se e participe!