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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Revista aponta os “10 inimigos públicos dos gays” de 2011

Uma das mais conhecidas revistas gays do país divulga anualmente uma lista onde acusa  diversas personalidades de serem inimigos públicos do gays. O ranking é criado através da votação de 10 ativistas gays do Brasil. Nesse, assim como na última edição, a maioria dos listados são evangélicos.
Parte do site da revista com os anunciados "inimigos"
Segundo a lista criada pela revista gay “Lado A“, o ranking consiste nas “10 pessoas que mais se destacaram na mídia por destratar homossexuais e por barrar ações que elevem a igualdade de direitos da comunidade gay, ou ainda, que agiram com homofobia em suas palavras ou ações”. A publicação também afirma que os listados são “responsáveis por disseminar o preconceito, a ignorância, e colaborar para que a violência e discriminação contra a comunidade homossexual se perpetue no país”. São seis evangélicos indicados: pastor Silas Malafaia, senador Magno Malta,
deputado federal Eduardo Cunha, vereador Carlos Apolinário, deputado estadual Édino Fonseca e o blogueiro Júlio Severo.

Para a publicação “a quantidade de políticos evangélicos mostra claramente que o entrave dos direitos homossexuais nasce de uma fonte única: o discurso intolerante, muitas vezes apoiado por um livro sagrado para seus seguidores”, afirmou a revista que não quis dizer a palavra Bíblia.
Segundo a “Lado A”, o Pastor Silas Malafaia, que foi eleito o segundo maior inimigo público dos gays no Brasil (mantendo a posição de 2010), possui um discurso que “pode ser identificado em diversos outros homofóbicos, inclusive em criminosos que cometeram assassinato de homossexuais”. Já o Senador Magno Malta, que no ano passado foi eleito o inimigo público dos gays número um, ficou em quinto lugar devido a sua luta contra a PLC 122.
Já o deputado e radialista carioca Eduardo Cunha ficou em sexto lugar devido a seu projeto de lei contra a heterofobia e por ser crítico ao Kit Gay do MEC. O vereador paulista assembleiano Carlos Apolinário entrou na lista em sétimo lugar, entre outras coisas, por ser contra a distribuição de gel lubrificante na Parada Gay e por ter feito um projeto para que o evento seja retirado da Avenida Paulista, assim como a Marcha para Jesus foi, porém não teve sucesso.
O Pastor Edino Fonseca, deputado estadual pelo Rio de Janeiro, ficou em nono lugar entre os inimigos públicos dos gays por ter criado um projeto de lei, não aprovado, que visava auxiliar homossexuais que quisessem se tornar heterossexuais. Já Julio Severo, blogueiro evangélico e ativista pró-família, caiu cinco posições e foi listado em décimo lugar no ranking devido a suas idéias, publicações e crenças.
Em comparação com o ranking de 2010, deixaram de estar na lista os políticos ligados a Igreja Universal Walter Brito Neto e Marcelo Crivella, o Bispo Robson Rodovalho da Igreja Sara Nossa Terra e a psicóloga Rosângela Justino.
Veja o ranking dos maiores inimigos públicos dos gays 2011
Deputado Jair Bolsonaro
Pastor Silas Malafaia
Jonathan Laudo Rodrigues – jovem que agrediu homossexuais em São Paulo
Ministro Nelson Jobim
Senador Magno Malta
Deputado Federal Eduardo Cunha
Vereador Carlos Apolinário
Governador Beto Richa
Deputado Edino Fonseca
Blogueiro Júlio Severo


Fonte Gospel +
STF RECONHECE UNIÃO GAY
Decisão unânime concede direitos a união homoafetiva
    Os casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. A partir da decisão de hoje do Supremo Tribunal Federal (STF), o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo será permitido e as uniões homoafetivas passam a ser tratadas como um novo tipo de família.
    O julgamento do Supremo, que aprovou por unanimidade o reconhecimento legal da união homoafetiva, torna praticamente automáticos os direitos que hoje são obtidos com dificuldades na Justiça e põe fim à discriminação legal dos homossexuais. 'O reconhecimento, portanto, pelo tribunal, hoje, desses direitos, responde a um grupo de pessoas que durante longo tempo foram humilhadas, cujos direitos foram ignorados, cuja dignidade foi ofendida, cuja identidade foi denegada e cuja liberdade foi oprimida', afirmou a ministra Ellen Gracie.
    Pela decisão do Supremo, os homossexuais passam a ter reconhecido o direito de receber pensão alimentícia, ter acesso à herança de seu companheiro em caso de morte, podem ser incluídos como dependentes nos planos de saúde, poderão adotar filhos e registrá-los em seus nomes, dentre outros direitos.
    As uniões homoafetivas serão colocadas com a decisão do tribunal ao lado dos três tipos de família já reconhecidos pela Constituição: a família convencional formada com o casamento, a família decorrente da união estável e a família formada, por exemplo, pela mãe solteira e seus filhos. E como entidade familiar, as uniões de pessoas do mesmo sexo passam a merecer a mesma proteção do Estado.
    Facilidade. A decisão do STF deve simplificar a extensão desses direitos. Por ser uma decisão em duas ações diretas de inconstitucionalidade - uma de autoria do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e outra pela vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat -, o entendimento do STF deve ser seguido por todos os tribunais do país.
    Os casais homossexuais estarão submetidos às mesmas obrigações e cautelas impostas para os casais heterossexuais. Por exemplo: para ter direito à pensão por morte, terá de comprovar que mantinha com o companheiro que morreu uma união em regime estável.
    Pela legislação atual e por decisões de alguns tribunais, as uniões de pessoas de mesmo sexo eram tratadas como uma sociedade de fato, como se fosse um negócio. Assim, em caso de separação, não havia direito a pensão, por exemplo. E a partilha de bens era feita medindo-se o esforço de cada um para a formação do patrimônio adquirido.

Fonte: Estadão
SILAS MALAFAIA
Após decisão do STF, pastor se revolta com omissão evangélica
   Após convocar os cristãos a enviarem emails para os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal que votariam na ação que reconhece a união entre casais do mesmo sexo como uma "entidade familiar", o pastor Silas Malafaia causa rebuliço no Twitter ao cobrar cantores e personalidades evangélicas pela omissão em não apoiá-lo nesta causa.
   Em sua página no microblog, Malafaia disparou mensagens afirmando que os homossexuais deitaram e rolaram nas redes sociais ao comemorar a quase aprovação da união homoafetiva no Brasil.
   Os tweets que foram enviados para Ana Paula Valadão, Aline Barros, Fernanda Brum e André Valadão continham o seguinte texto: “ Obrigado pela omissão de vcs em não rtt p/ conclamar o povo de Deus a pressionar os ministros do STF num assunto q é fundamental q favorece os homossexuais. Se twitter é para mostrar agenda e fotos, é melhor acabar pq não presta pra nada.”
    Em sua página no Twitter, Silas Malafaia disparou mensagens para diversos cantores evangélicos afirmando que os homossexuais deitaram e rolaram nas redes sociais ao comemorar a quase aprovação da união homoafetiva no Brasil e cobrando pela omissão deles em apoiá-lo nesta causa.
   A líder do ministério Diante do Trono, Ana Paula Valadão, foi uma das personalidades evangélicas que Malafaia escreveu dizendo: “ Obrigado pela omissão de vcs em não rtt p/ conclamar o povo de Deus a pressionar os ministros do STF num assunto q é fundamental q favorece os homossexuais. Se twitter é para mostrar agenda e fotos, é melhor acabar pq não presta pra nada.”
   Ao ler a mensagem do pastor Ana Paula escreveu em sua página pessoal do microblog: “ Tive a tristeza de ler alguns twittes q citam meu nome com acusações e julgamentos. É verdade, cada um dará contas de si mesmo a Deus, e de cada palavra que proferimos. Lamento por algumas partes do Corpo de Cristo quw se acham no direito dw acusar outros por não agirem como eles sentem que Deus os chamou para agir. Eu só posso dizer o que eu sinto que Deus quer que eu diga..Avivamento, a volta de uma pessoa ou de uma nação para Deus e Seus princípios, a meu ver não é algo que aconteça de cima para baixo...Podem haver leis proibindo isso ou aquilo e as pessoas continuarem na prática de pecado. Creio que o avivamento vem de baixo para cima e a mudança ou estabelecimento de leis segundo os padrões de Deus serão conseqüência do que se passa numa sociedade em avivamento, que quer Deus mais do que querer mudança ou impedimento de legislação, clamo por mudança do coração” escreveu a cantora.
   Após ler as mensagens de Ana Paula, Silas Malafaia revidou dizendo: “Quando é pra defender seu nome, responde rapidamente. Quando é pra defender o Reino de Deus, diz que está viajando."

Fonte: FG News
Primeira turma de Medicina da Uern cola grau com curso reconhecido


Depois de seis anos de estudos, 23 alunos do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) se preparam para deixar a sala de aula e ingressar no mercado de trabalho. A conquista será comemorada em dobro pela Universidade e, sobretudo, pelos futuros médicos, porque a chancela da Instituição, governadora Rosalba Ciarlini, assina hoje o decreto de homologação do reconhecimento do Curso.
A colação de grau está marcada para o próximo dia 12, mas para que os estudantes possam exercer de fato a profissão é necessário que sejam graduados por um curso credenciado pelo Ministério da Educação, o que só acontece depois da formação da primeira turma. "Muitos dos graduandos já foram aprovados em concursos, ou estão em estágios se preparando para ingressar definitivamente na carreira. Por isso, a importância do reconhecimento ter saído concomitante com a colação da primeira turma", comemora o professor Antônio Leite, diretor da Faculdade de Ciências da Saúde (FACS).
Na avaliação do Mec e do Ministério da Saúde, o curso funciona com o conceito em uma escala que vai a cinco. "Outro ponto a ser comemorado porque conseguimos uma boa nota na avaliação. Isso mostra que ainda temos o que melhorar é evidente, mas estamos conseguindo um bom desempenho", pondera Leite.
Entre os desafios que continuarão sendo travados pela instituição para melhorar o curso, o professor Antônio Leite menciona o aumento no quadro de professores e a construção do bloco de Ambulatório como prioridade. "Um dos critérios que nos impediram de obter uma nota maior foi o nosso acervo bibliotecário. Não que não dispomos de bons livros, mas que precisamos de mais professores e eles é que são os responsáveis por indicar e solicitar novos títulos", comenta ele.
Além dos 24 alunos que concluem a primeira turma, outros 150 permanecem nas turmas veteranas. Para conseguir contemplar com suficiência toda a demanda, ele sugere que seriam necessários aproximadamente 120 professores. Em contrapartida, o departamento do Curso é formado por 90 docentes (60 efetivos e outros 30 em regime provisório).
"Um curso vive dois momentos positivos na sua história: o primeiro é quando a Universidade é autorizada a funcioná-lo e o segundo, talvez o mais importante, é quando o reconhecimento é concedido", ilustra o médico e professor


Jornal de Fato