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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Adolescente suspeito de envolvimento em latrocínio de taxista é apreendido em casa

Cumprindo mandado de apreensão expedido pela juíza substituta da Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Mossoró, a magistrada Anna Izabel de Moura Cruz, agentes da Delegacia Especializada no Atendimento ao Menor Infrator (DEA) de Mossoró apreenderam ontem o adolescente, de 16 anos, apontado como autor dos disparos que mataram o taxista Martinho Francisco da Silva.
Segundo o delegado Francisco Edvan Queiroz, titular da DEA, o adolescente foi encontrado em sua residência, localizada no bairro dos Pintos, já no início da tarde.
O taxista Martinho Francisco, que na época do crime tinha 53 anos, foi vítima de um latrocínio, ou seja, quando o criminoso mata para roubar. O crime ocorreu no dia 21 de outubro de 2009, por volta das 15 horas, na Rua José Ferreira, no bairro Costa e Silva.
Conforme está descrito no inquérito policial que apurou o crime, a vítima foi escolhida aleatoriamente por duas jovens que contrataram o táxi de Martinho para uma corrida da Praça do Codó, no Centro de Mossoró, até o local do crime.
Cerca de 40 minutos depois do taxista ter saído levando as passageiras, ele foi encontrado morto com um disparo de arma de fogo nas costas e caído ao lado do seu veículo, um Corsa táxi de cor prata e placa MZL-9199, de Mossoró.
Martinho era aposentado de uma fábrica de cimento em Mossoró e trabalhava como taxista na Praça do Codó, no Centro da cidade. Também era casado e evangélico da Igreja Batista Regular da Fé, no Alto de São Manoel.
O menor está recolhido no Centro Integrado de Atendimento ao Jovem Acusado de Ato Infracional (CIAD), situado no bairro Costa e Silva (zona leste).
O processo foi desmembrado em dois, sendo que os crimes relacionados aos três adultos, também suspeitos do crime, foram investigados pela Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR).
O jovem prestou depoimento e negou o crime. Mas as duas mulheres que contrataram a vítima, em comum acordo com o menor, depuseram na Defur e afirmaram que o jovem teria atirado. Na hora, o menor estava na companhia de outro comparsa, que também apontou o adolescente como autor do disparo. Um exame residual de pólvora realizado no Instituto Técnico-científico de Polícia (ITEP) também constatou que o adolescente havia feito disparos recentemente. Os três adultos suspeitos do crime continuam soltos.

Jornal Gazeta do Oeste

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