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sábado, 6 de novembro de 2010

Briga entre pai de aluna e adolescente termina em tiroteio

Depois de ter sido informado que sua enteada havia sido agredida no rosto por um colega de classe da Escola Estadual José de Freitas Nobre, localizada no Costa e Silva, o trabalhador braçal Rogério Barbosa da Silva, acompanhado de seu primo Luís Cezar da Silva foram tirar satisfações com agressor e por pouco não acabaram mortos por um menor armado de revólver.
O pintor Luís Cezar, de 27 anos, ainda chegou a ser atingido de raspão na barriga, mas não corre risco de morte.
A tentativa de homicídio registrada ontem teve como motivo uma briga ocorrida um dia antes entre uma adolescente de 16 anos e outro estudante identificado como Francisco Mendes de Almeida Júnior, de 18 anos.
Segundo a diretora do colégio, a professora Rosana Maria Costa Cavalcante, ela foi informada que na quinta-feira passada, 4, o estudante Francisco Júnior havia esbofeteado uma garota durante uma discussão no intervalo das aulas. A diretora ouviu as versões de ambos os alunos e pediu para que a mãe da menor comparecesse ao colégio para explicar as providências adotadas contra os alunos brigões. A educadora definiu ambos os estudantes como problemáticos e acrescentou que não foi a primeira vez que Francisco Júnior se envolveu em brigas com outros alunos.
Ontem pela manhã, o padrasto da menina agredida, Rogério Barbosa, foi ao colégio tirar satisfações com Francisco Júnior. Rogério Barbosa estava acompanhado de seu primo Luís Cezar quando teve início uma discussão entre o padrasto da menor e Francisco Júnior.
Rogério Barbosa e Francisco Júnior não chegaram a entrar em luta corporal porque estavam separados pela grade do colégio. Durante a troca de insultos, um menor de 17 anos, colega de Francisco Júnior, chegou ao local em uma moto e passou a trocar tapas com Rogério Barbosa.
Francisco Júnior correu para pegar uma arma de fogo que havia trazido para o colégio dentro de sua mochila, escondida em meio aos seus cadernos. Percebendo que o estudante havia ido buscar uma arma, Luís Cezar pediu para que seu primo fosse embora e em seguida fugiu do local. Francisco Júnior entregou um revólver ao menor que saiu em perseguição de Rogério e Luís.
Cerca de 100 metros após o colégio o menor encontrou Luís Cezar fugindo em uma bicicleta e efetuou vários disparos contra ele. Uma das balas atingiu a vítima de raspão na região da barriga.
Imaginando ter matado Luís Cezar, o menor retornou à porta do colégio e no percurso encontrou com a mãe da menina agredida, exibiu a arma de foge e disse que havia matado seu esposo. A Polícia Militar foi acionada, e encontrou Francisco Júnior enquanto ele pulava o muro do colégio tentado escapar da prisão. O menor autor dos disparos não foi localizado e a vítima baleada de raspão foi à Delegacia de Plantão registrar a ocorrência. 

http://www.gazetadooeste.com.br/policia.php#

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