A sala de odontologia é a mais prejudicada. Há quase um mês os serviços não estão sendo prestados
"A população do conjunto Vingt Rosado e adjacências pode ficar tranqüila que as providências já foram tomadas e no máximo em 10 dias as obras da Unidade de Saúde vão ser iniciadas", a declaração é da gerente de saúde do município, Jaqueline Amaral, ao ser indagada sobre os problemas estruturais que comprometem o prédio da Unidade de Saúde do Conjunto Vingt Rosado.O problema envolve toda a estrutura física da Unidade Básica de Saúde, que apresenta rachões nas paredes na maioria das salas.
Já na fachada é possível detectar os defeitos. O problema segue danificando os dois consultórios médicos, os corredores, a sala da administração e algumas paredes. De acordo com informações de uma funcionária, que preferiu não ser identificada, o problema é antigo, mas teria se agravado com a construção de uma igreja ao lado da Unidade. "Esse prédio sempre apresentou alguns problemas como esses rachões em algumas salas, mas nos últimos meses foi iniciada a construção de uma igreja aqui ao lado e depois disso o problema se agravou consideravelmente. Em praticamente todo o prédio tem rachaduras nas paredes de grandes proporções. O problema está tão grave, que quando as portas são fechadas com um pouco mais de força, é possível sentir as paredes vibrando", informa.
Um dos setores mais prejudicados com o problema é a sala de odontologia, que há mais de um mês está com as atividades paralisadas. "Decidimos parar o atendimento com os aparelhos por que a simples vibração do ar condicionado da sala está aumentando os rachões. Mesmo assim, todos os dias estamos aqui para fazer, pelo menos, os atendimentos de urgência", revelou
De acordo com um dos funcionários da Unidade, o Corpo de Bombeiros já esteve no local e determinou um prazo para que os serviços de reparo das rachaduras sejam realizados.
A população do bairro reclama do problema e da falta de atendimento no setor odontológico. "É preciso uma reforma bem aprofundada, por que esse problema aqui é estrutural. Você veja que tem rachões da parede da frente, passando por todas as salas e chegando a parte de traz do prédio. Esperamos que essa reforma seja iniciada mesmo no prazo que a gerente está prometendo", disse Francisco Sales, morador do bairro.
A população torce para o cumprimento do prazo para início da obra. "Esse problema precisa ser resolvido como prioridade por que se é ruim o posto com esses problemas estruturais, pior é ele com as portas fechadas. A gente que não tem plano de saúde depende dos serviços oferecidos aqui e se essa Unidade fechar a situação da gente vai ficar ainda pior", lamentou Rosana Rodrigues, enquanto estava sendo atendida no setor de curativos.
A gerente da Saúde, Jaqueline Amaral, explica que o problema já era de conhecimento da pasta, mas que o início da reforma dependia da licitação. "Nós tomamos conhecimento do problema há algumas semanas, pedimos a equipe de engenharia da prefeitura para ir ao local. O pessoal da secretaria de obras fez um projeto da reforma e depois disso abrimos licitação. Estamos na fase final desse processo e a previsão é que as obras da Unidade Básica de Saúde do Conjunto Vingh Rosado seja iniciada nos próximos dez dias", esclareceu.
Segundo o secretario de Cidadania, Francisco Carlos, a prefeitura tem tido a preocupação de manter as Unidades de Saúde do Município em bom funcionamento. "A notícia do início da reforma chega para tranquilizar a população do Vingh Rosado. É preciso destacar que essa tem sido uma das grandes preocupações da administração da prefeita Fafá Rosado. Nesse momento o município está construindo mais duas Unidades Básicas de Saúde e reformando mais cinco. Além da construção da Unidade de Pronto Atendimento, UPA, do Belo Horizonte, com recursos próprios do município e que deve ficar pronta no primeiro semestre de 2011", informou o secretário.
Jornal Correio da Tarde
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