Bispo anglicano afirma que querem impor uma ateucracia

Ele escreveu que, por conta disso, integrantes desta tal minoria atacam as religiões monoteístas, sobretudo as do cristianismo, por julgá-las intolerantes, autoritárias e retrógadas.
“A religião, para seus adversários secularistas, deveria apenas ficar confinada às quatro paredes dos templos e dos lares, à subjetividade de cada um, condenada à irrelevância.”
Ele argumentou que a defesa dissimulada do Estado secular, apresentando-o como se fosse Estado laico, tem sido o subterfúgio “dos ateus, agnósticos e materialistas secularistas” para cercear a liberdade de expressão da “maioria religiosa dos cidadãos”.
“O que essa elite iluminada [uma referência irônica ao iluminismo] tem dificuldade de aceitar é o fato de que, no século 21, a religião em vez de diminuir está aumentando, no que Giles Kepel denomina “a revanche de Deus”, e que dá o título do novo “best-seller” de John Micklethwait e Adrian Wooldridge, “Deus Está de Volta”, escreveu Cavalcanti.
O bispo afirmou que faz parte desse complô materialista a “chatice do politicamente correto”, que inclui “a chamada agenda GLSTB (gays, lésbicas, simpatizantes, transgêneros e bissexuais”). Para ele, os homossexuais são uma “anomalia” que foi retirada do “rol das enfermidades e dos ilícitos” quando se instituiu a união estável dos gays.
Cavalcanti conclamou a maioria religiosa a resistir à autocracia dos ateus e agnósticos que está se instalada no Brasil “sob a fachada da democracia”, a exemplo do que, segundo ele, já ocorre em outros países ocidentais.
Fonte: Paulopes
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