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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011



Como seria a igreja que todos sonhamos?

(1) Relacionamentos baseados no amor. Podemos perguntar: Qual o tempero da igreja? É o amor ágape (piedoso, bondoso, perdoador, tolerante). O amor ágape (grego) que pode ser substituído por todos estes substantivos é o tempero que salga e dá gosto à igreja. É o que se diferenciaria a vida na igreja da vida secular, é exatamente aí que as pessoas verão Jesus no mundo, como Ele deixa claro no Evangelho de João: “se vocês amarem uns aos outros, o mundo saberá que Deus Me enviou”. As pessoas vêm para igreja e sofrem um grande impacto quando vêem o amor na prática sendo o tempero do Corpo de Cristo.
(2) Líderes maduros. Seja liderança plural ou singular ou a mistura das duas, a humildade deve marcar os líderes da igreja. O que o mundo vê nas lideranças seculares e andam vendo também dentro das igrejas? Duas coisas: 2.1 – Busca de poder – a humildade nasce de coração que teme profundamente a Deus. Ninguém é humilde apenas por ter um bom temperamento. A humildade nasce de um encontro profundo com Deus, ela esta ligada ao ceder, ao não disputar ou competir com ninguém. Caso você veja alguém abaixo de sua liderança crescendo não se sinta ameaçado, porque senão você deixará de crescer e acontecerá o que você temia: o outro ficou mesmo maior. Mas se você se alegra com o crescimento do outro você manterá seu próprio crescimento. O fato de você não disputar vai te empurrar para os lugares altos, para os lugares dos grandes vencedores. Em alguma peleja com alguém, ceda e deixe Deus te honrar. Este é o espírito do líder reformador. 2.2 – Busca do dinheiro – Todo povo brasileiro hoje está cansado de ser abusado com a overdose de ofertas financeiras nas igrejas. Conheço pessoas que fecharam seus corações para darem ofertas especiais pelo mau uso desta exceção da prática da igreja que foi transformada, em muitos lugares, em regra. O líder humilde é profundamente honesto em suas intenções financeiras e simples em sua prosperidade pessoal. A igreja não é empresa de enriquecimento de ninguém ou de um grupo. Isto também ajudará a trazer pessoas para as igrejas: líderes honestos.
(3) Estruturas funcionais. 3.1 – Grupos de interesse, células, grupos caseiros, ou como você quiser chamar são o que as pessoas estão buscando hoje. A necessidade de aconchego, de sentimento de pertinência, sentir que têm pessoas ali por você, no calor amoroso no ceio de uma família, um aroma de café, um bolo gostoso depois de discutida a Palavra de Deus e de um pequeno louvor. Você consegue gerar amor onde há aconchego. Já vi um rapaz todo tatuado em comunhão com uma senhora de 80 anos, comendo juntos e falando do Senhor. Grupos de interesse múltiplos podem se reunir: jovens, homens de negócio, senhoras, chá da tarde, etc… 3.2 – Estrutura de ensino e estrutura de crianças. 3.3 – Bom local de reunião com ambiente agradável, em círculo se possível, pois permite as pessoas verem umas às outras e não distanciarem do palco. 3.4 – Ministérios despojados para jovens, com fala de jovens e “feeling” para jovens. Se você colocar um pastor de terno, com voz de pastor, você não terá jovens na reunião de jovens. 3.5 – Estrutura de aconselhamento e discipulado para casais e solteiros. 3.6 – Estrutura de ação social: a igreja pode e deve promover um grande impacto. Enfim, estruturas que funcionam a serviço da igreja e da sociedade, visando sempre o evangelismo inteligente, prático.

(4) Culto inspirador. Uma igreja sem um culto inspirado (cheio de unção de Deus e de amor) pode parar de crescer a qualquer momento. As pessoas têm que sair do culto com o gosto de “quero mais”. O louvor as tocou, a Palavra falou aos seus corações, o testemunho foi edificante. É muito importante as igrejas terem um bom louvor. O louvor não é apenas para iniciar o culto e preparar a Palavra. O louvor é um momento de encontro com Deus, de adoração. Os ministros de louvor devem ter a visão de conduzir o povo até a presença de Deus. David valorizou a arca de Deus e a música em sua tenda, ele sabia que o louvor liberta, traz o trono de Deus. Há vinte anos dou seminário de louvor em igrejas e nunca vi uma igreja que cresce sem um bom louvor. Uma coisa traz a outra.
Estas são bandeiras básicas da Nova Reforma, elas são acompanhadas de muita oração, sinceridade no coração de uma liderança que tem visão. Você não necessita ser um grande gestor para ser um bom pastor, ame seu povo que o mais eles mesmos farão. Isto é Nova Reforma. Paz!
Silvério Peres.
“o amor não busca seus próprios interesses e nem se ressente do mal” (I Cor 13). 
 
 

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