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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Afegão pode ser executado por ter se convertido ao cristianismo

O afegão, Said Musa, de 45 anos e funcionário da Cruz Vermelha poderá ser executado nos próximos dias no Afeganistão, mesmo sem ter sido julgado, caso não se converta de volta ao Islã.
Ele está preso há cerca de oito meses, acusado de apostasia. Sua prisão se deu depois que ele foi identificado, em um vídeo, como uma das pessoas apresentadas em um documentário se batizando. O programa foi ao ar na televisão afegã.
De acordo com o Fundo Barnabé, Said Musa ainda será julgado, mas nenhum advogado se apresentou para defendê-lo, devido às ameaças de morte que recebeu.
Paises como a França, Alemanha e os Estados Unidos apelaram ao presidente afegão Hamid Karzai para que ele respeite os direitos humanos e a liberdade religiosa prevista na constituição daquele país, mas nenhum das solicitações foi atendida.
O presidente internacional do Fundo Barnabé, Dr. Patrick Sookhdeo, disse que “enquanto o Ocidente continuar a sustentar o regime de Karzai e recusar-se a exigir uma ação mais forte por parte do governo afegão se tornam cúmplices na perseguição dos convertidos ao cristianismo”.
Patrick Sookhdeo disse que a situação de Said Musa pode ser vista como um teste para saber como os governos ocidentais vão responder ao tratamento dos convertidos ao cristianismo no mundo muçulmano. “Exorto-vos a exercer pressão sobre os governos para que utilizem sua influência para conseguir o direito universal à plena liberdade de religião”.
Fonte: Paperblog

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