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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Universidade de Londrina proíbe celebração de missa em sua capela

 

Por recomendação do Ministério Público, a UEL (Universidade Estadual de Londrina) proibiu a celebração na capela de seu campus da missa de ação de graças e qualquer outro tipo de cerimônia religiosa.

O estado do Paraná gasta cerca de R$ 800 milhões com o orçamento anual da universidade, que tem 20 mil alunos e mais de 5 mil funcionários e pelo fato do estado ser laico nenhuma crença religiosa pode fazer uso da estrutura da UEL.
No ano passado, o procurador da República João Akira Omoto instaurou um procedimento administrativo para apurar a denúncia de que uma entidade católica tinha se instalado na capela. Ficou comprovado que ali a pastoral universitária produzia um boletim que era distribuído pelo mailing da universidade, inclusive com papel com o logotipo da instituição.
Marinete Violin, responsável pelos assuntos jurídicos da UEL, afirmou que a Constituição garante a expressão de crenças religiosas, mas reconheceu que o MP está certo. “O Estado é laico”, disse. “Não se pode usar a estrutura e os instrumentos da universidade para fins religiosos.”
A capela era usada para a missa de ação de graças havia dez anos. Agora, dom Albano Cavallin, arcebispo emérito de Londrina, vai ter de celebrá-la na Capela Nossa Senhora Esperança, no Jardim Champanhat.
Dom Cavallin admitiu que a pastoral cometeu “uma falha” ao usar papel com o timbre da universidade, mas disse que a proibição da missa “não tem fundamento jurídico consistente”.
Afirmou que, na missa da capela do Jardim Champanhant, vai falar “o que é estado secular, estado laico e estado ateu”.


Jornal Mundo Gospel

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