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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Caso Martinho

Adolescente envolvido na morte de taxista é apreendido com mais de 1kg de maconha  
Policiais militares aprenderam na tarde de ontem o adolescente de 17 anos, envolvido no latrocínio do taxista Martinho Francisco da Silva, de 53 anos. Ele estava na companhia de um mototaxista quando foi flagrado por policiais militares que trabalham na escolta de detentos do Complexo Penitenciário Estadual Agrícola Mário Negócio (CPEAMN) e da Cadeia Pública Juiz Manoel Onofre de Souza portando mais de 1 kg de maconha, celulares, carregadores e chips de celulares.
Segundo o diretor do CPEAMN, coronel Francisco Alvibá Gomes, há várias semanas agentes do presídio estavam investigando denúncias de tráfico de drogas para dentro da unidade prisional.
Na tarde de ontem, a polícia foi informada que havia duas pessoas em atitude suspeita na localidade Riacho Grande. A Polícia Militar foi ao local de deteve o funcionário público Manoel Edésio Sabino, de 51 anos, que trabalha como mototaxista nas horas vagas.
Ele estava acompanhado do adolescente de 17 nos, envolvido na morte do taxista, que portava uma sacola plástica contendo sete celulares, seis carregadores, quatro fones de ouvido, seis chips de celular, e oito "bananas" de maconha, além de uma Honda Fan, preta, de placa MYK-7682, pertencente o mototaxista.
Os suspeitos foram encaminhados até a Delegacia Especializada em Furtos e Roubos (DEFUR) onde o menor assumiu ser o proprietário da droga e inocentou o mototaxista no envolvimento com tráfico de drogas.
Manoel Edésio revelou que trabalha como vigilante há 31 anos, e que nunca se envolveu em crimes. O mototaxista declarou que estava trabalhando em seu ponto no bairro Pintos, quando o menor contratou seus serviços para fazer uma entrega de roupas no Riacho Grande, e ofereceu R$ 20,00 pela "corrida". Ele foi colocado em liberdade ainda na noite de ontem.
O coronel Francisco Alvibá acredita que o menor estava aguardando alguém para entregar o material aprendido, para depois ser levado até as dependências do presídio. O diretor da Mário Negócio revelou que já identificou um detento que estava sendo usado de "mula", que na linguagem policial seria responsável pela condução da droga. "No decorrer do processo investigatório iremos identificar quem estava recebendo, distribuindo, e consumindo a droga dentro do presídio", disse o coronel.
O delegado Denis Carvalho, titular da Delegacia Especializada de Narcóticos (DENARC), esteve em contato com o promotor da Infância de Juventude de Mossoró na tentativa de conseguir a internação do adolescente no Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Acusado de Ato Infracional (CIAD/Mossoró), já que além de ser considerado de alta periculosidade o menor também corre risco de morte, pois há risco dele ser morto em represália ao assassinato do taxista Martinho. 


Gazeta do Oeste

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