Em visita a um centro de reabilitação em Teresina, no Piauí, a candidata Dilma Rousseff (PT) condenou a distribuição de panfletos contra sua candidatura em templos da Igreja Católica. "Nosso País está voltando para trás em vez de avançar. É inadmissível que se aceite isso como padrão de uma discussão da eleição para presidente da República, que uma eleição para presidente da República tenha como temática o preconceito", afirmou a petista.
Questionada sobre mais um tema polêmico, Dilma avaliou que "a união civil de homossexuais diz respeito ao direito civil do cidadão". Para a candidata, "outra coisa é o casamento entre homossexuais. Dentro da igreja é problema da igreja. Condenar o preconceito contra os homossexuais, temos que endossar. Agora, a parte de criminalizar as igrejas por uma manifestação que elas não aceitam é um absurdo".
A petista disse que respeitará a definição de Marina Silva (PV) no segundo turno ainda que não seja a seu favor. "Se apoiar A, B ou C, eles estão exercendo o legítimo direito deles. Tem que ter tolerância".
A ex-ministra da Casa Civil se irritou com a pergunta ofensiva a respeito de boatos sobre sua sexualidade. "Tenho uma filha e sou avó", reagiu.
Na noite desta quarta-feira (13), Dilma e o presidente Lula realizam comício em Teresina com o candidato ao governo do PSB, Wilson Martins.
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