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segunda-feira, 2 de julho de 2012


Estreitando os Laços entre DEUS, A FAMÍLIA E A IGREJA.

Família e Igreja – Uma Relação Prejudicada


É pre­ciso compreender que esta relação sofre muitas vezes a interferência de problemas que trazem sérios prejuízos.

1. Prejudicada pela alienação.

O engajamento e a participação de cada famí­lia é indispensável para a igreja.

Famílias acomodadas e desinteressadas em crescer na graça e no conhecimento do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Igrejas que não valorizam a família, resulta em enormes prejuízos para ambas. A falta de maturidade cristã e o relaxamento na participação prejudicam tre­mendamente a integração entre família e igreja (Hb 5.12-14).

2. Prejudicada pela incompreensão (I Co 11.17,18). Outro problema que prejudica profundamente é a dificuldade nos relacionamentos, sempre motivada por incompreensões. Esse era um dos graves problemas que perturbavam a Igreja de Corinto, como se vê já no início da primeira carta (I Co 3.3,4).

3. Prejudicada pela secularização (Rm 12.2). A conformidade a este século tem sido um dos grandes problemas da igreja. Há famílias que estão se conduzindo e dando aos seus filhos uma formação embasada muito mais nos princípios de uma sociedade corrompida e sem Deus, do que nos princípios cristãos.

Apesar das ameaças e prejuízos que a igreja e a família às vezes sofrem, alenta-nos saber que esta integração é sempre viável e prossegue vitoriosamente graças à direção divina sobre ambas (SI. 127:1; Mt. 16:18; Rm. 8:31).



Família e Igreja – Uma Relação Agradável


Esta integração é agradável pelas seguintes razões:

1. Promove a sociabilidade (SI 133.1). Além de ser uma necessidade, o harmo­nioso relacionamento entre família e Igreja torna-se uma experiência por demais agra­dável. Igreja e família formam um ambiente de sociabilidade que não deve ser trocado por nada (SI 84.1,10).

2. Desempenha função terapêutica. A Igreja é uma comunidade terapêutica. Muitas famílias podem testemunhar a agradável experiência que as envolveu quando se integraram à igreja. Profundo conhecedor desta função terapêutica da Igreja, o apóstolo Paulo escreve aos cristãos de Roma: “se Deus quiser, chegarei aí cheio de alegria e lhes farei uma visita que será muito agradável para mim” Rm 15.32.

Família e Igreja – Uma Relação Necessária


Quanto á necessidade desta relação posso destacar:


1.1. Necessária para adoração (Ef 5.19-21). Adoração pode ser uma experiên­cia individual, mas deve ser também comunitária (Hb 10.25). Estando unida à igreja, a família se envolve nas variadas formas de adoração, o que é impossível estando desligada da igreja.

1.2. Necessária para comunhão (Fp 1.27). A vida cristã deve ser marcada não apenas pela experiência vertical da comunhão com Deus, mas também pela horizon­tal: comunhão com os irmãos. Integrada à igreja, a família, usufrui das bênçãos da comunhão cristã e ajuda a promove-la. Os primeiros cristãos perseveraram na comu­nhão (At 2.42-47).

1.3. Necessária para missão (Hb 10.24,25). A missão é proclamar a boa-nova pela implantação dos valores do reino.

Compreendendo a necessidade desta integração, Josué tomou uma decisão que, ainda hoje, desafia profundamente cada família: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.1).

Agora, estreitemos os laços entre a Família/Igreja e Deus e para isso, teremos Rute como referencial.

Resumo da história:

Noemi perdeu seu esposo e seus dois filhos, ficou sozinha com suas duas noras, Rute e Orfa.

Noemi soube que a sua cidade natal, estava sendo abençoada com boas colheitas e resolveu voltar para lá. Mas no caminho Noemi disse as suas noras para voltarem para suas famílias, refizessem suas vidas.

Rute e Orfa tiveram que tomar uma escolha difícil, assim que ficaram viúvas tudo cooperava para que elas, fossem viver uma vida infeliz, amagurada e pobre; Noemi vendo isso pensou no futuro de suas noras, e lhes deu a opção de irem embora, tentarem se casar de novo, Orfa resistiu no começo mas acabou voltando, Rute permaneceu firme com Noemi.

Agora a palavras de Rute para Noemi foi forte:

Disse, porém, Rute: Não insistas para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;

Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.(Rute 1:16)

Um dos maiores segredos de Rute foi sua fidelidade a Noemi, apesar de tudo parecer difícil, parecendo que ela estava caminhado para um futuro incerto, numa cidade diferente, distante, longe de sua família, ela permaneceu fiel, apesar das circunstâncias, ela permaneceu FIEL.

Como as famílias e as igrejas precisam ser fiéis ao Senhor (I Co. 4:2) “requer-se dos despenseiros que... se ache fiel”.

Estreitemos os laços sendo fiéis ao Senhor.

Rute é um exemplo de perseverança, a tomo como exemplo na nossa relação com Deus, muitas vezes se deparamos com situações difíceis, e a primeira coisa que vem na mente é desistir nos primeiros obstáculos.

“Se perseverarmos, também com ele reinaremos; se o negarmos, ele por sua vez nos negará”. (2 Tm. 2:12).

Estreitemos os laços sendo perseverantes.





 Pr. Manoel França

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