Total de visualizações de página

domingo, 30 de janeiro de 2011

Rodoviária e Teatro estão abandonados


Além das obras paradas, o Governo do Estado tem outros problemas para resolver em Mossoró, como, por exemplo, dar vida ao Terminal Rodoviário Diran Ramos do Amaral e ao Teatro Lauro Monte Filho.
Esses dois órgãos mantidos pelo Estado estão abandonados. Na Rodoviária quase não se ver passageiros, enquanto que no Teatro não se ver nenhum tipo de atrações há muito tempo.
A reportagem visitou os dois locais.
No Terminal Rodoviário encontrou um aspecto de abandono. Uma estrutura que não recebe os cuidados necessários.
As paredes são sujas, os banheiros nem se fala, as cadeiras são quebradas e pela aparência não existe funcionário para fazer limpeza.
O Terminal está quase sempre vazio, resultado da falta de uma política de atração de passageiros e empresas para o local.
Sem passageiros, não existe clientes, e sem clientes os boxes estão quase todos fechados, com exceção de um restaurante e uma banca de jornal, que só Deus sabe como se mantém aberta.
Indagada pela reportagem se já tinha vendido muitos jornais e revistas, a atendente da banca respondeu: "a quem?".
Os taxistas também sofrem com a falta de movimento, mas preferem não reclamar porque podem sofrer retaliação. "O movimento de passageiros é muito pequeno e ainda tem os alternativos que pegam os poucos passageiros aqui na Rodoviária", relatou um taxista, que não se identificou.
No Teatro a situação é ainda pior. Lá não se encontram artistas ou público há muito tempo.
A presença humana no Teatro se limita a três funcionárias do local, que, inclusive, não permitiram que a reportagem tivesse acesso à parte interna do Teatro. "O diretor do teatro já foi exonerado e a gente não tem autorização para permitir o acesso", justificou uma das funcionárias.
Por conta desses problemas, o promotor de Justiça da Comarca de Mossoró, José Hercy Pontes de Alencar, convocou duas audiências públicas: no dia 15 de fevereiro para discutir a atual situação do Teatro Lauro Monte Filho, e no dia 16 para discutir a do Terminal Rodoviário Diran Ramos do Amaral. As audiências serão realizadas às 8h no auditório do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Governo não tem previsão para reiniciar obras
O Governo do Estado não tem previsão para reiniciar as obras que se encontram paralisadas em Mossoró. A secretária estadual da Infraestrutura, Kátia Pinto, informou que cada obra tem sua particularidade, estão paradas por questões diferentes.
As mais complicadas para serem retomadas são as obras do Parque da Cidade e do Complexo Viário da Abolição, justamente as maiores.
Kátia declarou que o aceleramento das obras do Complexo depende da liberação de recursos pelo Governo Federal, que tem sido lenta. "O governo federal liberou R$ 9 milhões, mas já existe medição de R$ 6 milhões de obras executadas a ser paga", explicou a secretária, acrescentando que o projeto executivo da obra também precisa passar por adaptações.
O caso é ainda mais complicado com relação ao Parque da Cidade. Kátia revelou que a obra foi iniciada sem a autorização da Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse dos recursos, e que a empresa vencedora da licitação - Construtora Ramalho Moreira - tem que resolver pendências com o Tribunal de Contas da União (TCU).
A reportagem entrou em contato com Márcio Morais, representante da construtora, que disse que não se pronunciaria, pois o contrato do Parque da Cidade pertencia ao Governo do Estado.
Jornal de Fato

Nenhum comentário:

Postar um comentário