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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O $how tem que parar: Protesto na Marcha para Jesus em BH

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Wagner Lemos e Alan O Renegado, no Blog Web Evangelista
Com uma motivação simples e singela, nos encontramos na praça. Sorrisos, cumprimentos e uma vontade de fazer algo a respeito daquilo que tanto incomodava.
A tensão estava no ar. Podíamos despertar muitos sentimentos, levando-se em conta o que aconteceu em outras marchas pelo Brasil. Estávamos temerosos. Fizemos uma oração e seguimos ao nosso destino. Bate papo descontraído e passos largos. Na chegada, avistamos o ajuntamento e decidimos abrir as faixas.
Reações acanhadas surgiram, fotos e todos sentiram o confronto, mas será que entenderam o recado?
Os questionamentos começaram. Respondíamos com mansidão a àqueles que buscavam uma explicação.
Alguns apoiaram mesmo sem se juntar, leram, compreenderam e diziam: “Que Deus os abençoe!”
Logo os mais afoitos começaram a aparecer. Esbravejavam, tentavam nos convencer de que aquilo era errado! Pedir a volta ao evangelho puro e simples feito de obediência e singeleza de coração era errado na visão deles. Logo a catimba comecou. Pulavam a frente das faixas. Nesse momento pensei: Somos inimigos? O que poderia provocar aquela ação? Será que é mais facil ignorar e bagunçar do que pensar e meditar no que fazíamos naquele lugar?
Filmamos, fizemos entrevistas e continuamos com faixas em riste até que chamamos a atenção de quem estava no trio elétrico. Do que fomos chamados? Prefiro por enquanto não comentar. Mas eu gesticulei e falei: Quer que eu vá aí em cima falar? Quer que eu explique? O sorriso amarelo e o gesto negativo mostram a maturidade daqueles que estavam la em cima curtindo o $how.
Tivemos momentos de estrelas, sim, verdadeiros astros. O pregador disse: “estenda a mão para a área que você sabe que está com problemas”. A imposição de mãos sobre nós foi unânime. Ainda comentei com um dos amigos: “vamos sair daqui abençoados”.
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A marcha prossegue e um transeunte tenta por fogo em uma das faixas. A tensão retornou e os olhares que trocamos nos deixaram apreensivos. Afinal de contas, qual o mal que estávamos praticando para despertar essa reação? Um protesto silencioso e pacífico era o que estavamos fazendo! Nunca vi ninguém tentar por fogo em faixas de protesto contra o governo e suas instituições.
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Claro que nos anos ditatoriais a coisa era assim: protestou, tomou. Fiquei imaginando: será que no meio evangélico retornamos a esses tempos tão terriveis? Será que foi determinado pelos caciques e showmen gospel?
Seguimos em frente e decidimos que era hora de algo mais pessoal, mas logo que adentramos ao domínio fomos advertidos a sair por um fiscal. Bom, o que homens tementes a Deus poderiam fazer? Saímos e resolvemos dar por encerrado o dia.
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Comemos e bebemos pois a sede já nos maltratava pelo sol da primavera. Questionamentos? Todos tínhamos. Nos reunimos e batemos um papo regado a água e refrigerante. Naqueles momentos que se seguiram, compartilhamos um pouco com cada um e ao lado daqueles homens me senti igreja.
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A humildade e a singeleza nas palavras gritavam e ecoavam na mente de todos. Os frutos do Espírito Santo estavam ali para serem julgados, afinal de contas o nosso Mestre nos disse: Pelos frutos conhecereis…
A Ele, que é digno de toda Glória, Honra e Louvor.
a cobertura completa vc confere aqui. parabéns, galera!
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