Piso dos comerciários salta para R$ 580
Depois de quarenta e cinco dias de negociação, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Mossoró e Região Oeste (SECOM) e o Sindicato do Comércio Varejista (SINDVAREJO) chegaram a um denominador comum e reajustaram o piso salarial da categoria em 580 reais.
O valor do reajuste ficou 35 reais acima do salário mínimo, de 545 reais, porém, bem abaixo do valor que reivindicava a classe trabalhadora. Os comerciários lutavam pelo piso de 620 reais. Para chegar ao novo valor, ambas as classes se encontraram três vezes, uma vez que as divergências apareceram logo na primeira rodada, no dia 28 de fevereiro.
Naquela data, a pauta seria a entrega das propostas do Secom para a categoria, porém, os representantes dos trabalhadores foram surpreendidos pela contrapartida do Sindvarejo ao pedir que o comércio funcionasse normalmente nos feriados do Dia de Tiradentes, 21 de abril; feriado municipal da Abolição da Escravatura, dia 30 de setembro; e dia 13 de dezembro, no feriado de Santa Luzia, padroeira de Mossoró.
"Entendemos que são datas importantes para o comércio, mas a categoria, principalmente, os funcionários dos supermercados, já trabalha em muitas outras datas importantes", defendeu a sindicalista Raimunda Soares. Além do expediente nestes feriados, o Sindvarejo também resistiu à solicitação de reajustar o piso para 620 reais, o que levou as partes voltarem a negociar 31 de março.
Na situação, foram colocadas ainda outras pautas, de cunho social. Mas apenas na última terça-feira, 12, tanto o Sindvarejo quanto o secom colocaram ponto final na campanha salarial deste ano. Além do reajuste, a categoria também conseguiu convencer os patrões de desistir de abrir nos feriados (Tiradentes, Abolição da Escravatura e Santa Luzia).
Porém, outros pleitos acabaram sem sucesso. O pedido de ampliação do benefício de quebra de caixa, pago aos funcionários que atuam diretamente com o controle do dinheiro das lojas, permanece em 10%, sendo descartada a possibilidade de subir para 20% como pedia o Secom. Já o valor do reajuste para os trabalhadores que ganham acima do piso passa a ser de 6,5%.
Outra pauta que permanece como já está é o valor do reajuste pago pela hora extra trabalhada, de 70% em cima da remuneração. Mesmo tendo decidido sobre as pautas de reivindicação, os representantes dos patrões e o dos trabalhadores voltam a se reunir, ainda sem data, para fechar o calendário de expediente das datas importantes para o comércio, como o Dia das Mães e Natal.
"Essas são datas que, na véspera, sempre há horário especial de funcionamento. Mesmo assim, os horários serão negociados", alerta Raimunda Soares.
Depois de quarenta e cinco dias de negociação, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Mossoró e Região Oeste (SECOM) e o Sindicato do Comércio Varejista (SINDVAREJO) chegaram a um denominador comum e reajustaram o piso salarial da categoria em 580 reais.
O valor do reajuste ficou 35 reais acima do salário mínimo, de 545 reais, porém, bem abaixo do valor que reivindicava a classe trabalhadora. Os comerciários lutavam pelo piso de 620 reais. Para chegar ao novo valor, ambas as classes se encontraram três vezes, uma vez que as divergências apareceram logo na primeira rodada, no dia 28 de fevereiro.
Naquela data, a pauta seria a entrega das propostas do Secom para a categoria, porém, os representantes dos trabalhadores foram surpreendidos pela contrapartida do Sindvarejo ao pedir que o comércio funcionasse normalmente nos feriados do Dia de Tiradentes, 21 de abril; feriado municipal da Abolição da Escravatura, dia 30 de setembro; e dia 13 de dezembro, no feriado de Santa Luzia, padroeira de Mossoró.
"Entendemos que são datas importantes para o comércio, mas a categoria, principalmente, os funcionários dos supermercados, já trabalha em muitas outras datas importantes", defendeu a sindicalista Raimunda Soares. Além do expediente nestes feriados, o Sindvarejo também resistiu à solicitação de reajustar o piso para 620 reais, o que levou as partes voltarem a negociar 31 de março.
Na situação, foram colocadas ainda outras pautas, de cunho social. Mas apenas na última terça-feira, 12, tanto o Sindvarejo quanto o secom colocaram ponto final na campanha salarial deste ano. Além do reajuste, a categoria também conseguiu convencer os patrões de desistir de abrir nos feriados (Tiradentes, Abolição da Escravatura e Santa Luzia).
Porém, outros pleitos acabaram sem sucesso. O pedido de ampliação do benefício de quebra de caixa, pago aos funcionários que atuam diretamente com o controle do dinheiro das lojas, permanece em 10%, sendo descartada a possibilidade de subir para 20% como pedia o Secom. Já o valor do reajuste para os trabalhadores que ganham acima do piso passa a ser de 6,5%.
Outra pauta que permanece como já está é o valor do reajuste pago pela hora extra trabalhada, de 70% em cima da remuneração. Mesmo tendo decidido sobre as pautas de reivindicação, os representantes dos patrões e o dos trabalhadores voltam a se reunir, ainda sem data, para fechar o calendário de expediente das datas importantes para o comércio, como o Dia das Mães e Natal.
"Essas são datas que, na véspera, sempre há horário especial de funcionamento. Mesmo assim, os horários serão negociados", alerta Raimunda Soares.
Pautas sociais permanecem na mesma convenção
A possibilidade de elevar o piso da categoria foi descartada pelo Sindvarejo ainda na primeira negociação. Segundo a categoria, o valor ficaria bem acima das condições econômicas da região. No entanto, a categoria ofereceu um mínimo de 595 reais, desde que a classe aceitasse a contraproposta de trabalhar em três feriados.
Foi justamente este ponto que, segundo o Secom, houve mais dificuldade nas negociações. De acordo com a defesa de Soares, é injusto para os trabalhadores de supermercados que sempre sacrificam as datas. "Nossa maior dificuldade nas negociações são com os empresários dos supermercados. São neles que tem mais trabalho e são eles que menos querem pagar", disse.
Ao certo, até então, os supermercados funcionarão na quinta-feira, dia 21, desde que pagando as horas extras. Já na sexta-feira, dia 22, os estabelecimentos abrem apenas por meio expediente. Nos shoppings, o horário também será diversificado, das 14h até às 22h.
As demais pautas sociais e econômicas se mantêm firmadas pela Convenção Trabalhistas e vale até o dia 31 de março de 2012, quando a categoria volta a discutir a campanha salarial do comércio.
A possibilidade de elevar o piso da categoria foi descartada pelo Sindvarejo ainda na primeira negociação. Segundo a categoria, o valor ficaria bem acima das condições econômicas da região. No entanto, a categoria ofereceu um mínimo de 595 reais, desde que a classe aceitasse a contraproposta de trabalhar em três feriados.
Foi justamente este ponto que, segundo o Secom, houve mais dificuldade nas negociações. De acordo com a defesa de Soares, é injusto para os trabalhadores de supermercados que sempre sacrificam as datas. "Nossa maior dificuldade nas negociações são com os empresários dos supermercados. São neles que tem mais trabalho e são eles que menos querem pagar", disse.
Ao certo, até então, os supermercados funcionarão na quinta-feira, dia 21, desde que pagando as horas extras. Já na sexta-feira, dia 22, os estabelecimentos abrem apenas por meio expediente. Nos shoppings, o horário também será diversificado, das 14h até às 22h.
As demais pautas sociais e econômicas se mantêm firmadas pela Convenção Trabalhistas e vale até o dia 31 de março de 2012, quando a categoria volta a discutir a campanha salarial do comércio.
Jornal de Fato
Nenhum comentário:
Postar um comentário