Vamos ao shopping?

Ao que parece, campanha de “boicote” ao Mossoró West Shopping, devido ao reajuste de R$ 2,00 para R$ 4,00, da taxa cobrada pela utilização do estacionamento de veículos, não resiste aos efeitos da lei da procura e da oferta. Ou seja, como explicam os economistas, a demanda crescente em determinado momento, por um produto ou serviço, empurra os preços para cima.

Os produtos e serviços oferecidos pelo MWS exercem poder de atração sobre os mossoroenses das mais diferentes classes. E o MWS explora exatamente esse momento, valendo-se das práticas capitalistas.

Citemos um exemplo de casa. Na quinta-feira, a filha desse blogger lembrou que no sábado, dia 12, seria um dia de boicote contra o shopping, como forma de protesto contra o reajuste de 100% da taxa para estacionamento.

Só pra ser do contra, este “assíduo” freqüentador daquele complexo de comércio e serviços disse que iria ao MWS comprar algo. Não precisa nem dizer qual foi a reação.

No sábado, o esboço de um plano para driblar o cerco.

- Vou ao Shopping, afirmei.

- Fazer o quê? De jeito nenhum. Hoje é o dia do boicote.

- Preciso ver se a campanha está tendo êxito e se o pessoal está mesmo protestando contra o aumento abusivo da taxa cobrada no estacionamento.

O argumento não foi suficiente para passar o “piquete” armado na porta de casa. 

Pois bem. Chega a segunda-feira e minha filha diz que recebeu uma ligação de suas colegas de escola e que teria de ir ao Mossoró West Shopping.

Maroto, perguntei:

- Mas, e o boicote, já acabou?

- É que Briochi está chegando hoje e vamos nos encontrar com ele. (Referia-se a um amigo estrangeiro, que estudou em Mossoró através de um programa de intercâmbio cultural).

Fui ao Shopping levar a minha filha. Como retornei em menos de 15 minutos, não paguei taxa pelo uso do estacionamento. Mas, acredito que o farei enquanto não surgir um concorrente para o MWS.  

E aí: vamos shopping?

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