Nove bairros estão em áreas de risco
Higo Lima
Da Redação
A Defesa Civil do Estado concluiu a vistoria em Mossoró e aponta nove bairros mais vulneráveis a fortes chuvas. A equipe apontou com risco de inundações os bairros Ilha de Santana, Alto da Conceição, Pereiros, Santo Antônio, Conjunto Redenção, Dom Jaime Câmara, Pintos, Paredões e Barrocas.
De acordo com o relatório, um dos maiores problemas em quase todos os bairros é a construção irregular. Na Ilha de Santana, no Alto da Conceição, Barrocas e nos Pereiros, as construções irregulares estão relacionadas ao leito do Rio Apodi/Mossoró. A situação é mais crítica na Ilha porque, em 2009, mais de 5 mil pessoas ficaram desabrigadas devido às enchentes, e os bombeiros estimam ainda que cerca de 10 mil pessoas estejam expostas à situação de risco.
Historicamente, a situação no Alto da Conceição também deixou a comissão da Defesa Civil em alerta, pois, em 1980, o nível das águas se elevou a mais de 2 metros na região. Quase três décadas depois, em 2009, as águas atingiram mais de um metro. Caso as chuvas sejam fortes, a situação crítica no bairro Pereiros expõe também um considerável número de comerciantes. Tem se destacado no bairro, o aterro da várzea do rio Mossoró para a construção de comércios.
Já no bairro Santo Antônio, o problema está relacionado às residências da comunidade Santa Helena, devido à elevação das águas vindas do estado do Ceará e da Chapada do Apodi. Um dos pontos avaliados pela equipe da Defesa Civil é o histórico de inundações sofridas por algumas regiões.
Nesse sentido, o Conjunto Redenção também apareceu em situação de alerta, sendo que, em 2008, cerca de cento e trinta (130) famílias foram afetadas com as fortes chuvas, responsáveis pela elevação do Riacho Redenção. O mesmo acontece no bairro Dom Jaime Câmara, assolado pelas chuvas devido à baixa em relação aos demais pontos da cidade. O peculiar em relação a esse último bairro apontado pelo relatório da Defesa Civil é exposição e a transmissão de doenças com o transbordamento do Canal Dom Jaime.
A Defesa Civil é categórica ao mencionar o "risco de inundação do bairro inteiro", ao se referir ao Paredões. No bairro Barrocas, o problema detectado é mais complexo, pois o rio é "extremamente assoreado".
Alternativas
A vistoria foi realizada em Mossoró no começo do mês, entre os dias 2 e 4 de fevereiro. Além de apontar os problemas, principalmente, os emergenciais, a Defesa Civil aponta também algumas alternativas que o município deve adotar para amenizar, ou até mesmo sanar, os riscos com fortes chuvas.
O principal ponto sugerido a Mossoró é a atualização do Plano de Contingência apresentado em 2009, focando a inclusão de moradores que não estavam na área naquele ano, bem como as áreas com risco de inundação.
Uma das sugestões ambientalmente urgentes é quanto ao desassoreamento do rio Mossoró. E ainda um plano especial para as operações com produtos perigosos, "visto que a cidade é cercada de indústrias petroquímicas", justifica o relatório.
Algumas alternativas pontuais chamam atenção, como, por exemplo, a sugestão de obras no canal do Redenção para canalizar as águas. E ainda realizar palestras educativas nas escolas, implementar convênios e parcerias com outros órgãos.
Jornal de Fato
Higo Lima
Da Redação
A Defesa Civil do Estado concluiu a vistoria em Mossoró e aponta nove bairros mais vulneráveis a fortes chuvas. A equipe apontou com risco de inundações os bairros Ilha de Santana, Alto da Conceição, Pereiros, Santo Antônio, Conjunto Redenção, Dom Jaime Câmara, Pintos, Paredões e Barrocas.
De acordo com o relatório, um dos maiores problemas em quase todos os bairros é a construção irregular. Na Ilha de Santana, no Alto da Conceição, Barrocas e nos Pereiros, as construções irregulares estão relacionadas ao leito do Rio Apodi/Mossoró. A situação é mais crítica na Ilha porque, em 2009, mais de 5 mil pessoas ficaram desabrigadas devido às enchentes, e os bombeiros estimam ainda que cerca de 10 mil pessoas estejam expostas à situação de risco.
Historicamente, a situação no Alto da Conceição também deixou a comissão da Defesa Civil em alerta, pois, em 1980, o nível das águas se elevou a mais de 2 metros na região. Quase três décadas depois, em 2009, as águas atingiram mais de um metro. Caso as chuvas sejam fortes, a situação crítica no bairro Pereiros expõe também um considerável número de comerciantes. Tem se destacado no bairro, o aterro da várzea do rio Mossoró para a construção de comércios.
Já no bairro Santo Antônio, o problema está relacionado às residências da comunidade Santa Helena, devido à elevação das águas vindas do estado do Ceará e da Chapada do Apodi. Um dos pontos avaliados pela equipe da Defesa Civil é o histórico de inundações sofridas por algumas regiões.
Nesse sentido, o Conjunto Redenção também apareceu em situação de alerta, sendo que, em 2008, cerca de cento e trinta (130) famílias foram afetadas com as fortes chuvas, responsáveis pela elevação do Riacho Redenção. O mesmo acontece no bairro Dom Jaime Câmara, assolado pelas chuvas devido à baixa em relação aos demais pontos da cidade. O peculiar em relação a esse último bairro apontado pelo relatório da Defesa Civil é exposição e a transmissão de doenças com o transbordamento do Canal Dom Jaime.
A Defesa Civil é categórica ao mencionar o "risco de inundação do bairro inteiro", ao se referir ao Paredões. No bairro Barrocas, o problema detectado é mais complexo, pois o rio é "extremamente assoreado".
Alternativas
A vistoria foi realizada em Mossoró no começo do mês, entre os dias 2 e 4 de fevereiro. Além de apontar os problemas, principalmente, os emergenciais, a Defesa Civil aponta também algumas alternativas que o município deve adotar para amenizar, ou até mesmo sanar, os riscos com fortes chuvas.
O principal ponto sugerido a Mossoró é a atualização do Plano de Contingência apresentado em 2009, focando a inclusão de moradores que não estavam na área naquele ano, bem como as áreas com risco de inundação.
Uma das sugestões ambientalmente urgentes é quanto ao desassoreamento do rio Mossoró. E ainda um plano especial para as operações com produtos perigosos, "visto que a cidade é cercada de indústrias petroquímicas", justifica o relatório.
Algumas alternativas pontuais chamam atenção, como, por exemplo, a sugestão de obras no canal do Redenção para canalizar as águas. E ainda realizar palestras educativas nas escolas, implementar convênios e parcerias com outros órgãos.
Jornal de Fato
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