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domingo, 19 de dezembro de 2010

Tá tudo parado


Tá tudo parado
Alguém sabe informar como andam as obras do Complexo Viário Abolição? A “Estrada do Melão” já foi concluída? E o início da construção dos 78 quilômetros da BR-110, ligando Mossoró a Upanema e Campo Grande? São três exemplos, claros, de que como os governantes usam a estrutura pública em ano eleitoral. O Complexo Abolição já deveria ter sido concluído, se o Governo Federal tivesse cumprido o calendário da obra definido pela então chefe do Gabinete Civil, Dilma Rousseff. Ela veio a Mossoró, há quase 20 meses, assinar a ordem de serviço e anunciar que o complexo viário ficaria pronto em 18 meses. Na época, já andando o país como presidenciável, Dilma usou um capacete, posou para fotos e fez um discurso sob o sol forte do meio-dia, depois foi embora para nunca mais voltar. A obra do complexo se arrasta na BR-304, sem perspectiva de quando será concluída. Antes do complexo, o Governo do Estado iniciou a obra da “Estrada do Cajueiro”, um sonho antigo dos produtores de frutas da região de Mossoró/Baraúna. Muito dinheiro investido, mas a estrada parou. E não há qualquer informação de quando será retomada e concluída. A então governadora Wilma de Faria (PSB) fez a sua propaganda, como forma de potencializar o seu nome para a disputa ao Senado Federal, mas esqueceu de concluir a obra, hoje esquecida. Pior foi o palanque eleitoral formado em torno da BR-110. O deputado João Maia, com a cúpula do Dnit (presa recentemente pela Polícia Federal), foi ao município de Upanema para assinatura da ordem de serviço, em junho deste ano. Muitos discursos, pedidos de votos, de forma indireta, e a promessa de que agora o projeto de décadas sairia do papel. Seis meses se passaram, as eleições também, e até aqui não foi colocada uma pá de asfalto na estrada de barro. Um crime contra a esperança e a confiança da população. Dezenas de outras obras estão igualmente paradas, sem perspectivas.

Jornal de Fato

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