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sábado, 18 de dezembro de 2010

Ministração ou terapia confrontativa?

Me impressiona o número de ministros que cisma em exortar a igreja na hora da música. Basta a igreja não estar "fervorosa" do jeito que o ministro quer e pronto: para-se a música e lá vem bomba. Acusações de que a igreja ta fria, de que adoração não é aquilo que estão fazendo.
Parece um método de terapia confrontativa. Onde você dá uma chamada na igreja, uma espécie de choque no paciente para que ele desperte e encare a realidade. Mas que realidade? A realidade de que música boa é só quando o povo da cabeçada na parede, morde o irmão do lado, da ataque de riso, se urina todo de tanta unção?
Isso não ta certo. Cada um sabe do seu dia a dia e tem sua forma particular de adorar ao Senhor. Se naquele dia a ministração "pareceu" não alcançar, o problema não está no público, mas no ministério que não conseguiu levar o povo a Deus. Não adianta termos ótimos músicos sem a presença de Deus que enche o lugar e levanta a Igreja.
O resto, ah o resto é o ego falando.
E no mais, tudo na mais santa paz!

Márcio de Souza é missionário urbano e colunista no Púlpito Cristão

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