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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Igreja Católica se desliga de hospital que fez aborto

 
A Igreja Católica se desligou do St. Joseph Hospital, localizado na cidade de Phoenix,  porque fez em novembro de 2009 aborto em uma mulher grávida de onze semanas.
Os médicos informaram que, se não fosse feita a intervenção, a mulher de cerca de 20 anos morreria. Ela sofria de hipertensão, que se agravou com a gravidez. Os órgãos vitais como o coração e os pulmões já estavam à beira do colapso. Não havia nenhuma chance dela sobreviver se a gravidez avançasse. Com a morte dela, não se saberia se o bebê pudesse ser salvo.
O bispo Thomas Olmsted não aceitou os argumentos dos médicos. Para ele, o hospital, antes de fazer o aborto, deveria cuidar da doença da paciente. “Em vez disso, o St. Joseph decidiu que o bebê saudável deveria ser morto. Isso é contrário aos ensinamentos da igreja.”
Linda Hunt, diretora do hospital, disse que, quando uma gravidez ameaça a vida  de uma grávida, o procedimento médico é salvá-la e também o bebê. “Mas se isso não for possível, a prioridade é salvar quem pode ser salvo, e foi isso o que ocorreu nesse caso”.
O St. Joseph tem 697 leitos e equipe de 5.000 profissionais. Em 2010, atendeu mais de 4 mil pacientes. Ele é considerado um dos melhores dos Estados Unidos em neurocirurgia e no tratamento do Mal de Parkinson.
O hospital foi fundado a 115 anos por freiras. Como não recebe nenhuma ajuda financeira da igreja, o fato de deixar de ser uma instituição católica não mudou nada em seu funcionamento, exceto as cerimônias religiosas, que ali deixaram de ser realizadas.
Com informação do jornal britânico Guardian, via Paulopes

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