Criado por pesquisadores alemães, o dispositivo substitui os receptores de luz danificados por doença degenerativa

Batizado de implante sub-retiniano, o dispositivo é alojado debaixo da retina e tem o papel de substituir os receptores de luz que foram danificados pela doença. Em seguida, é ele quem utiliza a função cerebral de processamento da luz captada pelos olhos para produzir uma imagem visual estável. “Conseguimos mostrar que é possível fornecer uma série de imagens úteis no dia-a-dia para essas pessoas”, diz Eberhart Zrenner, da University of Tuebingen Eye Hospital, na Alemanha, e diretor da empresa responsável pelo dispositivo.
Olho biônico – O dispositivo implantado tem o formato de um pequeno prato e mede apenas três milímetros quadrados e um décimo de milímetro de espessura. Apesar de minúsculo, possui cerca de 1.500 receptores de luz ligados a amplificadores e eletrodos. De acordo com Eberhart Zrenner, novos testes com o implante devem ser finalizados dentro de três anos. Se a equipe continuar a obter sucesso, o dispositivo poderá, então, ser comercializado para milhares de pacientes ao redor do mundo.
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