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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O presidente do Banco do Vaticano é acusado de suposta lavagem de dinheiro, segundo informou a imprensa italiana.

A Justiça da Itália investiga Ettore Gotti Tedeschi, o presidente do Banco do Vaticano, conhecido como Instituto Vaticano para as Obras Religiosas (IOR), por suposta lavagem de dinheiro e ordenou a apreensão de 23 milhões de euros [R$ 52 milhões], indicou nesta terça-feira a imprensa italiana.
Agentes da polícia tributária determinaram o sequestro preventivo dessa quantia depositada numa conta do banco Credito Artigiano Spa, a pedido de um tribunal de Roma que investiga a omissão por parte do IOR de dados obrigatórios quanto à identidade das pessoas efetuando transações financeiras.
A Itália suspeita que o Banco do Vaticano administre através de contas anônimas, identificadas apenas com a sigla IOR, importantes somas de dinheiro de procedência obscura.
Esta é a primeira vez que uma iniciativa do gênero é executada contra o IOR na Itália. O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, não quis comentar as denúncias.
O IOR não é acusado diretamente de lavagem e sim de ter omitido os dados requeridos.
O chamado banco do Vaticano, que administra as contas de várias ordens religiosas, assim como de associações católicas, é uma instituição da Igreja Católica que não é regida pelas normas financeiras vigentes na Itália.
O Instituto esteve envolvido num escândalo político-financeiro nos anos 80, pela falência, em 1982, do Banco Ambrosiano (do qual o Vaticano era um acionista importante) pelo peso de uma dívida de 3,5 bilhões de dólares e um buraco fiscal de 1,4 bilhão de dólares.

Portal Creio

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