Objetivando despertar algumas ovelhas do Senhor do sono espiritual em que se encontram, trago a mente delas momentos marcantes da nossa vida de comunhão com Deus.
Tenho saudade do tempo que os crentes iam à igreja com alegria e temor.
Tenho saudade do tempo em que nos arrependíamos quando pecávamos.
Tenho saudade do tempo que saíamos para evangelizar os descrentes.
Causa-me saudade lembrar que a oração era um recurso bastante usado pelos crentes antigamente.
Recordo-me de quando valorizávamos mais a comunhão cristã dentro e fora da igreja.
O meu peito fica apertado de saudade ao lembrar-me da alegria quando uma pessoa fazia a decisão por Cristo.
Tenho saudade do tempo que os irmãos agradeciam a Deus por ter dado a eles uma oportunidade de evangelizar os seus familiares ou amigos.
Lembro com saudade o tempo que convidávamos e íamos buscar em casa e levávamos os não crentes na igreja.
Lembro com muita emoção da satisfação e do prazer que tínhamos em contribuir financeiramente com a igreja.
Como era bom ver certos irmãos que serviam na igreja nos incentivando a servirmos também a Deus.
Tenho enorme saudade do compromisso que tínhamos com a leitura da Bíblia.
Tenho saudade do primeiro amor que nos movia a agir com fé e humildade agradando a Deus.
Recordo-me com certa tristeza os momentos em que participávamos da escola dominical, sabendo que ali encontraríamos combustível espiritual que nos capacitaria para enfrentarmos as lutas e armadilhas do dia a dia. Momentos esses que estão muito distantes.
Lembro com saudade do tempo que quando tínhamos um problema com um irmão imediatamente procurávamos conversar e resolver, ao invés de sairmos falando dele para outros.
Lembro com saudade de quando éramos jovens, quando só procurávamos namorar a pessoa que estávamos gostando e com a intenção de noivar e casar.
A saudade chega ao peito quando lembro do respeito que tínhamos pelos irmãos mais experientes na fé e de quanto queria ficar perto deles para aprender mais de Deus.
Como era bom aquele tempo que nos alegrávamos quando terminávamos a leitura de um livro da Bíblia.
Lembro com saudade do tempo que éramos exortados, pois percebia que era com amor e era para o nosso bem.
Tenho saudade sim desses momentos, mais hoje tenho absoluta certeza que não só estes momentos podem voltar como posso fazer ou ter momentos com Deus e com os irmãos bem melhores que estes.
“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”
( Cl. 3:23)
Pr. Manoel França
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