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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Reitor da Ufersa manda ofício à PMM propondo mudanças no projeto da Avenida Universitária

O reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), Josivan Barbosa, está preocupado com o impacto que o projeto da construção da Avenida Universitária poderá trazer à instituição de ensino superior que ele comanda. Para ele, a instituição de ensino seria prejudicada com a obra, pois seria atravessada pela nova via, sendo dividida em três.
Por isso, Josivan Barbosa enviou ofício à Prefeitura Municipal de Mossoró (PMM) - que é a responsável pelo plano arquitetônico da avenida -, propondo alternativas para a empreitada.
Após elaborar um estudo sobre o assunto, Barbosa concluiu que, caso a obra seja levada à frente do modo como foi planejada, a mudança pode dividir a Universidade em três blocos. Isso porque, para que o novo trecho pudesse passar pela Ufersa e chegar à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), o Campus Leste da primeira instituição teria que ser atravessado.
Segundo o reitor, o projeto da avenida pretende iniciar a obra na avenida Getúlio Vargas, próximo ao Motel Ellos, no Alto de São Manoel, e cortaria a Ufersa para chegar à Uern. Como consequência, dentre outras coisas haveria a construção de uma nova guarita, o que acarretaria um custo adicional de R$ 100 mil mensais à Ufersa.
No documento enviado à PMM, o reitor apresenta duas sugestões para resolver o problema. A principal delas propõe que a Avenida Universitária comece na BR-304, nas proximidades do Seduc, e siga direto passando pela margem do muro posterior da Ufersa passando a rua Professor Antonio Campos (perto do Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (Afim). Seria finalizada em direção ao conjunto Vingt Rosado.   
Na outra sugestão, Barbosa mantém quase que totalmente o projeto original da Prefeitura, com a diferença de que a via teria que contornar a área murada do campus, e não atravessá-lo.
Ele explica porque dá preferência à primeira proposta. "A avenida movimentaria o bairro do Sumaré, que é hoje um dos grandes bairros de Mossoró e que a cidade ainda não conhece a dimensão que ele ganhou. É uma das áreas de maior valorização imobiliária do município", destaca o reitor.
Além disso, de acordo com ele, daria mais fluxo para entrada e saída de veículos do conjunto Ulrich Graff, onde está sendo construído um complexo judiciário, a que a avenida daria acesso. "Não sou contra projetos da Prefeitura, mas quero encontrar alternativas. Eu acredito que a avenida tem que puxar o desenvolvimento", completa. 

O Mossoroense

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